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Revista Sinais Sociais N16 pdf - Sesc

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Estudo Base de<br />

dados<br />

Calderini e Prova<br />

Souza<br />

(2009)<br />

Brasil/05<br />

Felício<br />

et al (2009)<br />

Pinto,<br />

Santos e<br />

Guimarães<br />

(2010)<br />

Provinha<br />

Brasil<br />

Fonte: Elaboração própria.<br />

Nível<br />

educacional<br />

Favoráveis Nulos<br />

Pré-escola Nota de matemática<br />

4ª série (todos)<br />

Ensino<br />

infantil<br />

Nota de matemática<br />

4ª série (idade<br />

correta)<br />

Nota de matemática<br />

(2ª série)<br />

(ter frequentado)<br />

SAEB/05 Creche Nota de matemática<br />

4ª série<br />

Nota de literatura<br />

4ª série<br />

Pré-escola Nota de matemática<br />

4ª série<br />

Nota de literatura<br />

4ª série<br />

SINAIS SOCIAIS | RIO DE JANEIRO | v.5 nº16 | p. 38-85 | MAIO > AGOSTO 2011<br />

Nota de matemática<br />

(2ª série)<br />

(frequentar por<br />

mais de 1 ano)<br />

(Continuação Tabela 2)<br />

A Tabela 2 evidencia o fato de que indivíduos que frequentaram<br />

pré-escola apresentam resultados melhores do que os que não frequentam.<br />

Os ganhos se manifestam na forma de maiores salários e escolaridade<br />

na vida adulta e notas e desempenho educacional ao longo<br />

do ensino básico. Com respeito às notas, o que pode ser interpretado<br />

como medida de influência da pré-escola sobre o desempenho cognitivo<br />

dos indivíduos, os números brasileiros são elevados e bastante<br />

semelhantes aos encontrados em países como Argentina (BERLINSK<br />

et al., 2009), em torno de 0,25 desvio-padrão, e ligeiramente acima<br />

dos obtidos na maioria dos estudos sobre impactos de programas de<br />

ensino infantil em larga escala nos Estados Unidos, entre 0,1 e 0,2 desvios<br />

(BARNETT, 2008). Os resultados obtidos nesses trabalhos tiveram<br />

forte repercussão e influenciaram diretamente a defesa da redução da<br />

idade mínima obrigatória para frequência escolar.<br />

Com respeito à creche, a evidência é bem menos contundente. A<br />

maioria dos estudos não encontra impactos estatisticamente significativos,<br />

ou encontra apenas impactos de pequena magnitude. As leituras<br />

que costumam ser feitas desses números procuram ou questionar a<br />

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