Dissertação de Mestrado - Programa de de Pós-Graduação em ...
Dissertação de Mestrado - Programa de de Pós-Graduação em ...
Dissertação de Mestrado - Programa de de Pós-Graduação em ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Capítulo 3 – Metodologia Experimental 75<br />
Para cada peça usada neste procedimento, uma nova aresta <strong>de</strong> corte foi utilizada para<br />
impossibilitar que o <strong>de</strong>sgaste da ferramenta fosse mais uma variável do processo. Além<br />
disso, ao final <strong>de</strong> cada experimento, o <strong>de</strong>sgaste <strong>de</strong> flanco na aresta foi mensurado para<br />
garantir que esta variável realmente não influenciou no experimento.<br />
3.2.2 Influência da Velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Corte<br />
Os valores das freqüências naturais do conjunto torno-peça são <strong>de</strong>terminantes para o<br />
processo <strong>de</strong> corte porque se a velocida<strong>de</strong> rotacional do torno for submúltiplo, igual ou<br />
múltiplo <strong>de</strong> algum modo <strong>de</strong> vibração, o conjunto estará sendo excitado por freqüências<br />
que provocam vibrações com gran<strong>de</strong>s amplitu<strong>de</strong>s no conjunto. Como, segundo a Eq.<br />
2.2, a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> corte é diretamente proporcional à velocida<strong>de</strong> rotacional do eixo<br />
árvore da máquina, avaliar os efeitos que alterações da velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> corte provocam na<br />
operação <strong>de</strong> usinag<strong>em</strong> é essencial para a qualida<strong>de</strong> do processo.<br />
Por isso, este ensaio foi executado <strong>de</strong> maneira que todas as variáveis do processo,<br />
exceto a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> corte, sejam consi<strong>de</strong>radas constantes, ou seja, diâmetro, d = 40<br />
mm, comprimento, l = 100 mm, avanço, f = 0,1 mm/rev, profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> corte, aP = 0,5<br />
mm e novas arestas <strong>de</strong> corte para cada experimento.<br />
Como as freqüências naturais encontradas numericamente foram acima da faixa <strong>de</strong><br />
trabalho do torno (0,8 a 66,7 Hz), algumas das velocida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> corte foram <strong>de</strong>terminadas<br />
<strong>de</strong> maneira que a freqüência <strong>de</strong> excitação estivesse próxima <strong>de</strong> submúltiplos das<br />
freqüências naturais estimadas numericamente (condições teoricamente instáveis),<br />
enquanto que outras velocida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> corte foram especificadas conforme sua utilização<br />
<strong>em</strong> operações <strong>de</strong> usinag<strong>em</strong> e outras que estivess<strong>em</strong> distantes dos submúltiplos das<br />
freqüências naturais do conjunto (condições teoricamente estáveis). Portanto, as<br />
velocida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> corte, vC, especificadas, as velocida<strong>de</strong>s rotacionais, n, e as freqüências <strong>de</strong><br />
excitação equivalentes estão mostradas na Tab. 3.5.