Rastros Freudianos em Mário de Andrade - Universidade Federal ...
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que há no Céu, dizendo: Santo, Santo, Santo, é o Altíssimo Deus-Vivo, o todo<br />
Po<strong>de</strong>roso, o que era, o que é, o que veio, e o que entra, é o Filho Santo, o fruto bendito<br />
da estirpe Real do Tronco do Santo Deus-Vivo Oriente o que reina <strong>de</strong> eternida<strong>de</strong>, <strong>em</strong><br />
eternida<strong>de</strong> s<strong>em</strong> fim, todas as coisas faz-se a seu mando e <strong>de</strong>sfaz-se a sua ord<strong>em</strong>; a ele,<br />
a mente santa e todos os po<strong>de</strong>res; a honra e a maior sabedoria; as ações <strong>de</strong> graças e a<br />
maior glória; prostrada toda a corte, adorou o que a voz bendita disse dizendo : seja<br />
b<strong>em</strong> vindo, o Real her<strong>de</strong>iro do condão Oriente, amém.<br />
Eu, o Real Príncipe dos Príncipe Oriente, o Filho da gratidão da voz bendita do<br />
Santuário do Tabernáculo do Test<strong>em</strong>unho que há no Céu, o que, testifico e dou<br />
test<strong>em</strong>unho <strong>de</strong>ste gran<strong>de</strong> Nascimento.<br />
Eis-me, ó Sardônia-viva do Santuário do Tabernáculo do Test<strong>em</strong>unho que há<br />
no Céu; já que, valiosamente <strong>em</strong>anada ao jaspe no assento da vida, na honra <strong>de</strong> uma<br />
mãe ingênua, o fiel santo Tabernáculo-vivo Oriente, na inocência <strong>de</strong> um filho<br />
guerreiro, renasceu a raiz do testamento <strong>de</strong>ixado, escrito <strong>em</strong> livro lavrado; <strong>de</strong> repente,<br />
o Sol poente clamou com uma gran<strong>de</strong> voz aflita, dizendo: ó dor nas minhas entranhas<br />
nascido, on<strong>de</strong> existe ? Apocalipse, cap. 12; então, a voz jovial do Filho do Fogo,<br />
atuando as águas disse : eu, o justo obscuro, o equilíbrio dos planetas, o entendimento<br />
da carne, o sangue da humanida<strong>de</strong>, o da vida a pureza e da alma o alívio único: viajo<br />
<strong>em</strong> além mundo, volvo aqui neste instante; habito <strong>em</strong> tronco na árvore nascida no<br />
nascente das águas-vivas; <strong>de</strong>scanse <strong>em</strong> paz, é morto o dragão maldito; reina uma, a da<br />
Luz Princesa; a<strong>de</strong>jou o santo da vida dizendo: qual, o guerreiro ousado que, com tanta<br />
audácia profere ? Eis aqui me tens, eu, o da voz bendita, o Filho santo e do tronco, e<br />
Santo-vivo Oriente vindo: se a guerra busca, eis o gran<strong>de</strong> guerreiro, se <strong>em</strong> paz vens,<br />
aqui jaz, o pobre verda<strong>de</strong>iro ! . . . a<strong>de</strong>jando o santo da vida disse : feche os olhos teus<br />
e abre a boca tua, prostrado herdando, recebe, o maior forte-vivo; velozmente <strong>de</strong>sceu<br />
os vigias do céu, dizendo: vive a carne da mente-santa na máxima Fortaleza.<br />
Eu, o Real Príncipe dos Príncipes Oriente, o Filho da gratidão da Luz-viva do<br />
Santuário do Tabernáculo do Test<strong>em</strong>unho que no Céu, o que, testifico e dou<br />
test<strong>em</strong>unho <strong>de</strong>sta solene entrada do maior her<strong>de</strong>iro.<br />
Eis-me, ó arco-íris do Santuário do Tabernáculo do Test<strong>em</strong>unho que há no<br />
Céu, já que, cheio <strong>de</strong> orgulho, fielmente anuncias noite e dia, diante do meu Sacro-<br />
Santo Trono-vivo, a existência da minha eterna vida <strong>em</strong>anada ao resplendor da minha<br />
gran<strong>de</strong> glória, eu o órfão do pranto do Santuário do Tabernáculo do Test<strong>em</strong>unho que<br />
há no Céu; engran<strong>de</strong>ço-te hoje, com o prêmio da benção divina, acrescentar-te-ei o teu<br />
lindo cinto, prolongar-te-ei as tuas nuvens, aparelhar-te-ei muitas cores, aumentar-teei<br />
o teu resplendor, dobrar-te-ei os teus encantos, suscitar-te-ei vários sinais celestiais,<br />
no Santuário do Tabernáculo do Test<strong>em</strong>unho que há no Céu; registrar-se-á a tua<br />
disciplina, meu leal arco-íris, o vigia pronunciando; o anjo da vida na terra, os homens<br />
vadiando; eis aqui, ó arco-íris, o que, o rei dos animais anuncia-te: és bendito <strong>em</strong> toda<br />
a tua extensão.<br />
Eu, o Real Príncipe dos príncipes, o Filho do encanto do Santuário do<br />
Tabernáculo do Test<strong>em</strong>unho que há no Céu; o que, testifico e dou test<strong>em</strong>unho <strong>de</strong>sta<br />
gran<strong>de</strong> b<strong>em</strong>-aventurança.<br />
Eis-me, ó vinte e quatro anciões do Santuário do Tabernáculo do Test<strong>em</strong>unho<br />
que há no Céu; já que, escrupulosamente purificados, rogam ro<strong>de</strong>ando a purida<strong>de</strong>,<br />
s<strong>em</strong> <strong>de</strong>scanso noite e dia, prostrados adorando, diante do meu Sacro-Santo Tronovivo,<br />
a vinda do mais abatido dos peregrinos, o Real Príncipe Oriente, o her<strong>de</strong>iro Real<br />
do eterno reino da voz bendita do Santuário do Tabernáculo do Test<strong>em</strong>unho que há no<br />
Céu; benignamente saúdo-vos hoje cada um per si, com o prêmio da benção divina,<br />
acrescentar-vos-ei os teus galardões nos mandatos da leal missão, junto ao sagrado<br />
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