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Março de 2011 - Vol 18 numero 1 - Sociedade Portuguesa de ...

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Sumário das recomendações<br />

13<br />

1. Sumário das Recomendações<br />

2. Suporte Básico <strong>de</strong> Vida do Adulto e utilização <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>sfibrilhadores automáticos externos 4<br />

3. Electroterapias: <strong>de</strong>sfibrilhadores automáticos externos<br />

, <strong>de</strong>sfibrilhação, cardioversão e pacing 5<br />

4. Suporte Avançado <strong>de</strong> Vida do Adulto 6<br />

5. Abordagem inicial das síndromes coronárias 7<br />

6. Suporte <strong>de</strong> vida pediátrico 8<br />

7. Suporte <strong>de</strong> Vida neo-natal 9<br />

8. Paragem cardíaca em situações especiais: alterações<br />

electrolíticas, envenenamentos, afogamento,<br />

hipotermia aci<strong>de</strong>ntal, hipertermia, asma,<br />

anafilaxia, cirurgia cardíaca, trauma, gravi<strong>de</strong>z,<br />

electrocussão 10<br />

9. Princípios da formação em reanimação 11<br />

10. A ética da reanimação e as <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> fim-<strong>de</strong>-<br />

-vida 12<br />

Sumário das principais alterações<br />

às recomendações <strong>de</strong> 2005<br />

Suporte Básico <strong>de</strong> Vida<br />

Alterações às recomendações <strong>de</strong> 2005 no suporte básico <strong>de</strong><br />

vida (SBV) incluem 4,13<br />

• Os operadores dos centros <strong>de</strong> orientação <strong>de</strong>vem ser treinados<br />

para colher informação, com protocolos específicos, a<br />

quem pe<strong>de</strong> ajuda. As questões formuladas para obter informação<br />

<strong>de</strong>vem esclarecer se a vítima respon<strong>de</strong> e como está<br />

a respiração. Na ausência <strong>de</strong> respiração ou se a respiração<br />

está alterada e a vitima não respon<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser activado o<br />

pedido <strong>de</strong> ajuda por suspeita <strong>de</strong> paragem cardíaca. Reforça-se<br />

o conceito <strong>de</strong> que a respiração agónica (“gasping”)<br />

<strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>rada sinal <strong>de</strong> paragem cardíaca.<br />

• Todos os socorristas, treinados ou não, <strong>de</strong>vem fazer sempre<br />

compressões torácicas às vítimas <strong>de</strong> paragem cardíaca. As<br />

compressões torácicas <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong> elevada qualida<strong>de</strong>, o<br />

que significa que <strong>de</strong>vem <strong>de</strong>primir o esterno 5cm, ao ritmo<br />

<strong>de</strong> pelo menos 100 compressões min -1 , permitir a expansão<br />

do tórax e minimizar a interrupção das compressões<br />

torácicas. Os reanimadores treinados também <strong>de</strong>vem fazer<br />

ventilações com uma relação <strong>de</strong> compressões – ventilações<br />

<strong>de</strong> 30:2. Encoraja-se a orientação telefónica dos socorristas<br />

sem treino para fazerem reanimação só com compressões<br />

torácicas.<br />

• Encoraja-se o uso <strong>de</strong> equipamentos com capacida<strong>de</strong> para<br />

fazer registos e mostrar, <strong>de</strong> imediato, ao reanimador a qualida<strong>de</strong><br />

da reanimação. Os dados recolhidos po<strong>de</strong>m ser utilizados<br />

para monitorar e melhorar a qualida<strong>de</strong> da reanimação e<br />

o <strong>de</strong>sempenho dos operacionais em sessões <strong>de</strong> avaliação.<br />

Electroterapias: <strong>de</strong>sfibrilhadores automáticos<br />

externos, <strong>de</strong>sfibrilhação,<br />

5, 14<br />

cardioversão e pacing<br />

As alterações mais importantes das recomendações ERC 2010<br />

sobre electroterapia, incluem:<br />

• Reforça-se a importância das compressões torácicas precoces<br />

e ininterruptas.<br />

• Dá-se muito maior ênfase à redução das pausas pré e pós<br />

choque e recomenda-se que as compressões se mantenham<br />

durante o tempo <strong>de</strong> carga do <strong>de</strong>sfibrilhador.<br />

• Reforça-se a importância <strong>de</strong> retomar compressões logo a<br />

seguir à <strong>de</strong>sfibrilhação, manter compressões durante o tempo<br />

<strong>de</strong> carga do <strong>de</strong>sfibrilhador e não exce<strong>de</strong>r 5 segundos na<br />

pausa para <strong>de</strong>sfibrilhar.<br />

• A segurança do reanimador é <strong>de</strong> primordial importância,<br />

mas nestas recomendações reconhece-se que o risco <strong>de</strong><br />

lesar o reanimador com a <strong>de</strong>sfibrilhação é muito pequeno<br />

em particular quando se utilizam luvas. A ênfase centra-se<br />

agora na necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fazer a avaliação rápida e segura<br />

para minimizar o tempo <strong>de</strong> pausa pré-choque.<br />

• Na paragem cardíaca pré-hospitalar, os operacionais do sistema<br />

<strong>de</strong> emergência médica (SEM) <strong>de</strong>vem fazer SBV com a<br />

melhor técnica possível enquanto se prepara, aplica e <strong>de</strong>scarrega<br />

o <strong>de</strong>sfibrilhador. Não se recomenda, por rotina, a<br />

manutenção do SBV (ex. 2 a 3 minutos) antes <strong>de</strong> analisar<br />

o ritmo e aplicar o choque. Contudo, dada a ausência <strong>de</strong><br />

dados <strong>de</strong>finitivos e convincentes que suportem ou refutem<br />

essa prática, é legítimo que os SEM que integraram nos<br />

seus algoritmos um período <strong>de</strong> SBV antes da <strong>de</strong>sfibrilhação,<br />

mantenham essa prática.<br />

• Quando durante o cateterismos cardíaco ou no pós-operatório<br />

imediato da cirurgia cardíaca surge FV/TV po<strong>de</strong>-se<br />

consi<strong>de</strong>rar a aplicação <strong>de</strong> três choques em sequência. Pela<br />

mesma razão quando a FV/TV é presenciada e o doente<br />

já está monitorizado por um <strong>de</strong>sfibrilhador manual, po<strong>de</strong>-se<br />

consi<strong>de</strong>rar a <strong>de</strong>sfibrilhação inicial com três choques em sequência.<br />

• Encoraja-se o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> DAE, porque<br />

há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aumentar a implementação <strong>de</strong> DAE<br />

em lugares públicos e áreas resi<strong>de</strong>nciais

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