Março de 2011 - Vol 18 numero 1 - Sociedade Portuguesa de ...
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54 Suporte <strong>de</strong> vida pediátrico 8<br />
• Técnicas como capnografia, monitorização invasiva da<br />
pressão arterial, gasimetria, monitorização do débito<br />
cardíaco, ecocardiografia e saturação <strong>de</strong> oxigénio venosa<br />
central (ScvO2) po<strong>de</strong>m ser úteis na orientação do tratamento<br />
da insuficiência respiratória e/ou circulatória.<br />
Acesso vascular<br />
Durante a reanimação po<strong>de</strong> ser difícil estabelecer acesso venoso<br />
num lactente ou criança: se esse acesso não for conseguido<br />
até um minuto, <strong>de</strong>ve ser introduzida uma via intra-óssea 519, 520 .<br />
As vias intra-venosas ou intra-ósseas são claramente preferidas<br />
para administrar fármacos, face à via traqueal 521 .<br />
Adrenalina<br />
A dose <strong>de</strong> adrenalina recomendada em crianças, por via IV/IO,<br />
é <strong>de</strong> 10 microgramas kg -1 para a primeira administração e doses<br />
subsequentes. A dose máxima por administração é 1 mg. Po<strong>de</strong><br />
repetir-se doses <strong>de</strong> adrenalina, se necessário, a cada 3-5 minutos.<br />
A via traqueal não é recomendada 522-525 mas, se tiver que<br />
ser usada, a dose é <strong>de</strong>z vezes maior (100 microgramas kg -1 ).<br />
Tratamento avançado da paragem cardiorespiratória<br />
1. Quando uma criança não respon<strong>de</strong> e não tem sinais <strong>de</strong><br />
vida (respiração, tosse e movimentos <strong>de</strong>tectáveis) iniciar<br />
RCP <strong>de</strong> imediato.<br />
2. Ventilar com máscara e insuflador e oxigénio a 100%.<br />
3. Iniciar monitorização. Usar <strong>de</strong>sfibrilhador manual ou DAE<br />
para i<strong>de</strong>ntificar e tratar ritmos <strong>de</strong>sfibrilháveis tão rapidamente<br />
quanto possível (Figura 1.13).<br />
Fig. 1.13. Algoritmo do suporte avançado <strong>de</strong> vida pediátrico. © 2010 ERC.