Março de 2011 - Vol 18 numero 1 - Sociedade Portuguesa de ...
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36 Suporte Avançado <strong>de</strong><br />
Vida do Adulto 6<br />
rias primárias (ICP) 298, 299 , a tomografias computorizadas 300 e<br />
ainda a tentativas <strong>de</strong> reanimação prolongadas(ex hipotermia, 301,<br />
302<br />
intoxicações, trombólise por embolia pulmonar, transporte<br />
prolongados etc) casos em que a fadiga do reanimador po<strong>de</strong><br />
comprometer a eficácias das compressões torácicas. Em contexto<br />
pré-hospitalar, esses equipamentos mecânicos po<strong>de</strong>m ser<br />
muito úteis em casos <strong>de</strong> encarceramento, com espaço limitado<br />
para fazer compressões torácicas eficazes. No transporte pré-<br />
-hospitalar as compressões torácicas são habitualmente <strong>de</strong> má<br />
qualida<strong>de</strong> e as compressões mecânicas po<strong>de</strong>m ser uma oportunida<strong>de</strong><br />
para manter SBV <strong>de</strong> boa qualida<strong>de</strong> durante a transferência<br />
por ambulância. 303, 304 Os equipamentos mecânicos têm<br />
ainda a vantagem <strong>de</strong> permitir <strong>de</strong>sfibrilhar sem interromper as<br />
compressões. O papel dos equipamentos mecânicos em todas<br />
as situações requer mais avaliação.<br />
Disrtimias péri-paragem<br />
A i<strong>de</strong>ntificação e tratamento correctos das disritmias peri-paragem<br />
no doente em estado crítico, po<strong>de</strong>m prevenir a PCR e sua<br />
recorrência se a reanimação inicial foi sucedida. Os algoritmos<br />
<strong>de</strong>vem permitir que um operacional SAV, não especialista, trate<br />
o doente, numa emergência, com segurança e eficácia. Se o<br />
doente não estiver em estado crítico há alternativas a consi<strong>de</strong>rar<br />
(PO ou parentéricas) que são menos familiares ao não perito.<br />
Nestes casos há oportunida<strong>de</strong> para obter ajuda <strong>de</strong> um cardiologista<br />
ou <strong>de</strong> um médico sénior com qualificação a<strong>de</strong>quada.<br />
A abordagem e tratamento inicial do doente com taquidisritmia<br />
<strong>de</strong>ve seguir a sequência ABCDE. Os elementos chave nesta<br />
abordagem incluem: reconhecer os sinais <strong>de</strong> gravida<strong>de</strong>, administrar<br />
O 2<br />
em alta concentração, assegurar uma cesso venoso,<br />
monitorizar (ECG, pressão arterial, SpO 2<br />
). Sempre que possível<br />
fazer ECG <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong>rivações, que ajuda a caracterizar o ritmo<br />
quer antes quer <strong>de</strong>pois da intervenção. Corrigir as alterações<br />
electrolíticas (ex: K + , Mg 2+<br />
, Ca 2+<br />
). Ao planear o tratamento consi<strong>de</strong>rar<br />
a causa e contexto da disritmia.<br />
Na avaliação e tratamento <strong>de</strong> todas as disritmias equacionar<br />
dois factores: a condição do doente (estável ou instável) e a<br />
natureza da disritmia. Na conversão das disritmias em ritmo<br />
sinusal, os anti-arrítmicos são mais lentos a actuar e menos fiáveis<br />
que o choque eléctrico, por isso os fármacos ten<strong>de</strong>m a ser<br />
reservados para os doentes estáveis e o choque eléctrico recomendado<br />
para os doentes instáveis com sinais <strong>de</strong> gravida<strong>de</strong>.<br />
1. Choque – manifestando-se por pali<strong>de</strong>z, sudação, extremida<strong>de</strong>s<br />
frias e suadas (aumento da activida<strong>de</strong> adrenérgica),<br />
alterações da consciência (redução da perfusão cerebral)<br />
e hipotensão (sistólica