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Volume_8_n_1_2_2006 - Faculdade de Odontologia - USP

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Resumos dos trabalhos: Temas Livres 102<br />

motivação para se levantar dados sobre a percepção, o<br />

conhecimento e as atitu<strong>de</strong>s, em relação à saú<strong>de</strong> bucal<br />

da comunida<strong>de</strong> cadastrada no programa. No segundo<br />

passo, fase construtiva, foi realizada a construção do<br />

projeto <strong>de</strong> pesquisa e sua execução; nesta etapa foi<br />

feita a apresentação do projeto <strong>de</strong> pesquisa contendo a<br />

revisão <strong>de</strong> literatura, justificativa do estudo, objetivos,<br />

local e população a ser pesquisada, ao comitê <strong>de</strong> ética<br />

da instituição <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, bem como para a Equipe do<br />

NSF. A elaboração e validação do conteúdo do instrumento<br />

<strong>de</strong> pesquisa, a coleta <strong>de</strong> dados, realizada<br />

pelo aluno <strong>de</strong> PG, a busca da colaboração <strong>de</strong> um estaticista<br />

para a avaliação do instrumento, previamente<br />

submetido à apreciação <strong>de</strong> 4 juízes, constituídos por<br />

docentes com experiência em saú<strong>de</strong> pública também<br />

ocorreram nessa fase. Na última fase (redacional) foi<br />

realizada a análise dos dados e resultados obtidos,<br />

organizando-os para a elaboração do relatório final, a<br />

ser entregue à Comissão <strong>de</strong> PG e a Equipe do NSF.<br />

Em todas as etapas houve a participação conjunta da<br />

orientadora da aluna<br />

Conclusão: Consi<strong>de</strong>ra-se como <strong>de</strong>staque, o aprofundamento<br />

da aluna nas questões metodológicas da<br />

investigação e no conteúdo teórico relacionado à<br />

temática do estudo, o que propiciou uma base <strong>de</strong><br />

sustentação para se trabalhar os dados levantados, bem<br />

como para a sua avaliação, <strong>de</strong> forma crítica e<br />

participante, propiciando uma melhor compreensão,<br />

tanto do processo acadêmico, quanto do seu papel <strong>de</strong><br />

futuro formador na socieda<strong>de</strong>. Essa vivência também<br />

foi importante para a orientadora, no sentido <strong>de</strong> ampliar<br />

sua visão sobre os diferentes campos da investigação<br />

da saú<strong>de</strong> pública, assim como na formação acadêmica<br />

em pesquisas <strong>de</strong> campo. As autoras ressaltam a importância<br />

do papel das universida<strong>de</strong>s e, principalmente,<br />

dos cursos <strong>de</strong> pós-graduação, na colaboração com os<br />

serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública, auxiliando-os na busca da<br />

melhoria das condições <strong>de</strong> vida das pessoas.<br />

R130 - Tratamento conservador <strong>de</strong> fratura <strong>de</strong><br />

côndilo mandibular, apresentação <strong>de</strong> caso clínico.<br />

Mauricio Flaminio Amato (Prefeitura Municipal da<br />

Estância Balneária <strong>de</strong> Peruíbe).<br />

Introdução: O traumatismo do esqueleto facial tem,<br />

nos últimos anos, a incidência aumentada na população<br />

das pequenas e médias cida<strong>de</strong>s. Dentre as causas<br />

po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>stacar as agressões físicas, que após os<br />

aci<strong>de</strong>ntes envolvendo veículos motorizados tem se<br />

apresentado como motivos das fraturas dos ossos da<br />

face, <strong>de</strong>ntre estas lesões po<strong>de</strong>mos citar as fraturas<br />

simples da mandíbula. Entre as formas <strong>de</strong> tratamentos<br />

<strong>de</strong>scritas na literatura estão as cirúrgicas e nãocirúrgicas,<br />

sendo o fator <strong>de</strong>terminante para a escolha<br />

do tratamento as características clínicas e radiográficas<br />

juntamente com a ida<strong>de</strong> do individuo. O presente<br />

trabalho tem por objetivo mostrar o tratamento nãocirúrgico<br />

<strong>de</strong> uma fratura <strong>de</strong> côndilo mandibular <strong>de</strong>ntro<br />

do serviço <strong>de</strong> odontologia do município <strong>de</strong> Peruíbe.<br />

Métodos: Paciente procurou a UBS referendado do município<br />

<strong>de</strong> Registro para avaliação pelo serviço <strong>de</strong> Cirurgia<br />

e Traumatologia Bucomaxilofacial (CTBMF) do município<br />

<strong>de</strong> Peruíbe dois dias passadas à agressão física. Na<br />

anamnese referiu agressão por soco na região mentual<br />

com perda da consciência, tendo procurado o serviço<br />

médico local na manhã seguinte a ocorrência com dor à<br />

mastigação e dificulda<strong>de</strong> para abrir a boca, recebeu avaliação<br />

do médico <strong>de</strong> plantão que em seguida encaminhou o<br />

paciente para o serviço <strong>de</strong> CTBMF <strong>de</strong> Peruíbe com suspeita<br />

<strong>de</strong> fratura <strong>de</strong> mandíbula. Tendo a confirmação da<br />

fratura <strong>de</strong> côndilo mandibular através do exame clínico e<br />

radiográfico realizado na unida<strong>de</strong> hospitalar <strong>de</strong> Peruíbe,<br />

foi instituído o tratamento ambulatorial não-cirúrgico<br />

através do bloqueio maxilo-mandibular rígido com barras<br />

<strong>de</strong> Erich e fio <strong>de</strong> aço n° 01 por 14 dias, seguido do bloqueio<br />

semi-rígido com elástico por mais 14 dias, realizando<br />

controle semanal durante o período <strong>de</strong> tratamento<br />

para avaliação da evolução da fratura.<br />

Resultados: Paciente apresentou evolução favorável<br />

após tratamento não-cirúrgico, recuperando a oclusão,<br />

abertura bucal satisfatória, sem dor ou disfunção na<br />

articulação temporomandibular até o momento, seguindo<br />

sob controle clínico e radiográfico no ambulatório<br />

<strong>de</strong> CTBMF <strong>de</strong> Peruíbe passados 40 dias do início<br />

do tratamento.<br />

Conclusão: Po<strong>de</strong>mos concluir que é possível realizar<br />

diagnóstico e instituir tratamento das fraturas ditas nãocirúrgicas<br />

do esqueleto da face nos serviços municipais<br />

<strong>de</strong> odontologia, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que tenham a atuação do profissional<br />

na equipe especializado no diagnóstico e tratamento<br />

<strong>de</strong>stas lesões, possibilitando assim aos serviços<br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> dos municípios médios e pequenos otimizarem<br />

os recursos dispensados para transferência dos<br />

pacientes acometidos para os gran<strong>de</strong>s centros hospitalares,<br />

on<strong>de</strong> encontramos a maior parte <strong>de</strong>stes profissionais.<br />

Ficando reservados o encaminhamento e a transferência<br />

apenas aos casos que dispensam recursos terapêuticos<br />

<strong>de</strong> maior complexida<strong>de</strong>, existindo a necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> intervenções cirúrgica em ambiente hospitalar<br />

sob anestesia geral para tratamento das lesões.<br />

Revista <strong>Odontologia</strong> e Socieda<strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> <strong>2006</strong>

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