Volume_8_n_1_2_2006 - Faculdade de Odontologia - USP
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Resumos dos trabalhos 89<br />
Recursos Humanos em Saú<strong>de</strong> Bucal<br />
P067 - Avaliação do conhecimento <strong>de</strong> alunos <strong>de</strong><br />
graduação em <strong>Odontologia</strong> sobre proteção radiológica<br />
Deborah Queiroz Freitas, Flávia Maria Ramos,<br />
Dagmar <strong>de</strong> Paula Queluz, Solange Almeida – <strong>Faculda<strong>de</strong></strong><br />
<strong>de</strong> <strong>Odontologia</strong> <strong>de</strong> Piracicaba - UNICAMP<br />
Introdução: O exame radiográfico fornece importantes<br />
informações para o diagnóstico. Porém, os raios X<br />
po<strong>de</strong>m provocar efeitos biológicos. Com essa preocupação,<br />
em 1998, pela Portaria nº 453, o Ministério da<br />
Saú<strong>de</strong> estabeleceu diretrizes para os profissionais que<br />
trabalham com radiação X. O exame radiográfico fornece<br />
importantes informações para o diagnóstico. Porém,<br />
os raios X po<strong>de</strong>m provocar efeitos biológicos.<br />
Com essa preocupação, em 1998, pela Portaria nº 453,<br />
o Ministério da Saú<strong>de</strong> estabeleceu diretrizes para os<br />
profissionais que trabalham com radiação X. O objetivo<br />
<strong>de</strong>sse estudo foi avaliar o conhecimento <strong>de</strong> alunos<br />
do último ano <strong>de</strong> graduação em <strong>Odontologia</strong> sobre<br />
aparelhos <strong>de</strong> raios X, filmes, técnicas e, conseqüentemente,<br />
sobre proteção radiológica e comparar os resultados<br />
com a Portaria.<br />
Métodos: Para isso, 106 alunos do último ano <strong>de</strong> graduação<br />
<strong>de</strong> quatro universida<strong>de</strong>s do interior <strong>de</strong> São<br />
Paulo respon<strong>de</strong>ram um questionário sobre atitu<strong>de</strong>s<br />
que tomarão durante a prática radiológica.<br />
Resultados: Observou-se que 75% não conheciam a<br />
lei; 87% respon<strong>de</strong>ram que comprarão um aparelho <strong>de</strong><br />
raios X com 50 kVp ou mais; todos julgam importante<br />
utilizar avental <strong>de</strong> chumbo e colar <strong>de</strong> tireói<strong>de</strong>; 93%<br />
utilizarão filme E ou EF; porém, a média <strong>de</strong> tempo <strong>de</strong><br />
exposição foi 0,45s, tempo <strong>de</strong> exposição elevado;<br />
73,5% pedirão que o acompanhante segure o filme<br />
caso o paciente não seja capaz, os <strong>de</strong>mais segurarão<br />
ou pedirão à auxiliar; 99% se protegerão durante a<br />
exposição, afastando-se, ficando atrás <strong>de</strong> pare<strong>de</strong> ou<br />
biombo.<br />
Conclusão: Foi possível concluir que, apesar <strong>de</strong> a<br />
maioria dos alunos não conhecerem a lei, <strong>de</strong>monstram<br />
preocupação em tomar várias medidas <strong>de</strong> proteção<br />
previstas na mesma, porém, ainda precisam <strong>de</strong> mais<br />
orientações sobre o assunto.<br />
P073 - Prevalência <strong>de</strong> distúrbios osteomusculares<br />
em cirurgiões <strong>de</strong>ntistas<br />
Edgard Michel Crosato (FO<strong>USP</strong>), Avrum Koltiarenko<br />
(UNOESC), Maria Gabriela Haye Biazevic (UNO-<br />
ESC)<br />
Introdução: Conhecer as alterações patológicas que<br />
po<strong>de</strong>m advir <strong>de</strong> práticas ina<strong>de</strong>quadas no ambiente <strong>de</strong><br />
trabalho po<strong>de</strong>m ajudar a propor programas <strong>de</strong> promoção<br />
<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> aos profissionais. Nesse contexto o objetivo<br />
do presente estudo é conhecer a prevalência <strong>de</strong><br />
distúrbios osteomusculares dos cirurgiões-<strong>de</strong>ntistas.<br />
Métodos: Trata-se <strong>de</strong> um estudo transversal on<strong>de</strong> foi<br />
enviado um instrumento <strong>de</strong> pesquisa auto-aplicável<br />
com questões relativas a características sócio<strong>de</strong>mográficas,<br />
psicossociais, bem como para caracterização<br />
dos sintomas músculo-esqueléticos para 396<br />
profissionais que trabalham na região. Os dados foram<br />
digitados no programa EPIDATA 3.2 e analisados no<br />
STATA 8.0. Foram realizadas análises <strong>de</strong> distribuição<br />
<strong>de</strong> freqüências, medidas <strong>de</strong> tendência central e dispersão.<br />
Para verificar as associações dos sintomas com as<br />
variáveis <strong>de</strong> estudo foi utilizado o teste do quiquadrado,<br />
regressão logística uni e bi-variada. Em<br />
todos os testes o nível <strong>de</strong> significância utilizado foi <strong>de</strong><br />
5%.<br />
Resultados: Do total <strong>de</strong> cirurgiões-<strong>de</strong>ntistas, 153<br />
<strong>de</strong>volveram o instrumento o que representa 38.63%.<br />
Do total, 93% relataram dor músculo-esquelética em<br />
pelo menos uma parte do corpo no último ano em<br />
<strong>de</strong>corrência da ativida<strong>de</strong> profissional, com predominância<br />
para os indivíduos do gênero feminino. A região<br />
mais prevalente com sintomatologia foi à coluna<br />
cervical (69,93%), o risco <strong>de</strong> dor para os indivíduos<br />
que apresentam a probabilida<strong>de</strong> positiva para transtornos<br />
psiquiátricos menores (TPM) foi cerca <strong>de</strong> quatro<br />
vezes maior.<br />
Conclusão: Po<strong>de</strong>mos concluir que a prevalência dos<br />
distúrbios osteomusculares foi alta e estão associadas<br />
a algumas características ocupacionais e sócioeconômicas.<br />
Revista <strong>Odontologia</strong> e Socieda<strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> <strong>2006</strong>