Volume_8_n_1_2_2006 - Faculdade de Odontologia - USP
Volume_8_n_1_2_2006 - Faculdade de Odontologia - USP
Volume_8_n_1_2_2006 - Faculdade de Odontologia - USP
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Resumos dos trabalhos: Bases Epi<strong>de</strong>miológicas para o Planejamento das Ações <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Bucal e Vigilância em Saú<strong>de</strong> Bucal 48<br />
equipe <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da família envolvendo os diversos<br />
grupos etários possibilita conhecer os problemas relativos<br />
à saú<strong>de</strong> bucal da população cadastrada e planejar<br />
as ações <strong>de</strong> acordo com a realida<strong>de</strong> local.<br />
Métodos: O presente trabalho baseou-se nos resultados<br />
<strong>de</strong> um levantamento epi<strong>de</strong>miológico em saú<strong>de</strong><br />
bucal realizado na Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Nova Curuçá no<br />
ano <strong>de</strong> 2005. Este levantamento fez parte <strong>de</strong> um estudo<br />
maior, que envolveu 8 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> que <strong>de</strong>senvolvem<br />
a estratégia “Saú<strong>de</strong> da Família”, localizadas<br />
na zona leste do município <strong>de</strong> São Paulo. As unida<strong>de</strong>s<br />
participantes do estudo têm em comum o fato<br />
<strong>de</strong> terem recebido resi<strong>de</strong>ntes da área <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> bucal da<br />
Residência Multiprofissional em Saú<strong>de</strong> da Família da<br />
Casa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Santa Marcelina / FASM em suas e-<br />
quipes. O levantamento foi baseado nas normas preconizadas<br />
pela Organização Mundial <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, tendo<br />
também como referência <strong>de</strong> um modo especial o “Projeto<br />
SB-2000 - Condições <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Bucal da População<br />
Brasileira no Ano 2000”, do Ministério da Saú<strong>de</strong>.<br />
O critério <strong>de</strong> inclusão foi o indivíduo estar cadastrado<br />
na área vinculada à equipe e ter 5, 12, 18, 40 ou 70<br />
anos. Os dados foram analisados pelo programa EPI<br />
INFO versão 3.2.<br />
Resultados: Foram examinados 148 indivíduos cadastrados<br />
na área, nas diversas ida<strong>de</strong>s-índice. Entre as<br />
48 crianças examinadas com 5 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> 64,6%<br />
apresentaram-se livres <strong>de</strong> cárie, e o ceo-d médio foi <strong>de</strong><br />
1,06. Na ida<strong>de</strong>-índice <strong>de</strong> 12 anos foram examinadas<br />
38 crianças, observando-se um CPO-D médio <strong>de</strong> 0,9.<br />
Entre os jovens com 18 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> os resultados<br />
apontaram que apenas 65,5% não haviam perdido<br />
nenhum <strong>de</strong>nte permanente, e a média do CPO-D foi<br />
<strong>de</strong> 5,0. Aos 40 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> foram examinados 25<br />
indivíduos observando-se que apenas 44% apresentavam<br />
20 <strong>de</strong>ntes ou mais e o CPO-D médio foi <strong>de</strong> 20,5.<br />
Foram examinados 8 indivíduos com 70 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>,<br />
verificando-se que nenhum apresentava 20 <strong>de</strong>ntes<br />
ou mais e o CPO-D médio foi <strong>de</strong> 29,7.<br />
Conclusão: Ao se comparar os resultados obtidos<br />
com as metas propostas pela OMS / FDI para o ano<br />
2000 observa-se que aos 5 e 12 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> a meta<br />
foi atingida, porém aos 18, 40 e 70 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> os<br />
resultados indicam que a população cadastrada à área,<br />
apresenta condições <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> bucal muito distantes<br />
daquelas propostas pelas metas da OMS / FDI.<br />
P095 - Respirador bucal e má-oclusão.<br />
Tatiane <strong>de</strong> França Santos(<strong>Faculda<strong>de</strong></strong>s Santa Marcelina<br />
/ Casa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Santa Marcelina), Julie Silvia Martins<br />
(<strong>Faculda<strong>de</strong></strong>s Santa Marcelina / Casa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />
Santa Marcelina), Sílvio Carlos Coelho <strong>de</strong> Abreu (<strong>Faculda<strong>de</strong></strong>s<br />
Santa Marcelina / Casa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Santa<br />
Marcelina), Marcus Vinicius Diniz Grigoletto<br />
(<strong>Faculda<strong>de</strong></strong>s Santa Marcelina / Casa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Santa<br />
Marcelina).<br />
Introdução: A síndrome do respirador bucal, também<br />
conhecida como síndrome <strong>de</strong> Pierre Robin, é o conjunto<br />
<strong>de</strong> sinais e sintomas <strong>de</strong> quem respira, parcial ou<br />
totalmente, pela boca. É causada por algum tipo <strong>de</strong><br />
obstrução nas vias aéreas superiores, má oclusão <strong>de</strong>ntária,<br />
ou maus hábitos, levando a um padrão suplente<br />
<strong>de</strong> respiração que, por sua vez, gera uma série <strong>de</strong> outras<br />
alterações importantes na dinâmica corporal.<br />
Respirar <strong>de</strong> forma predominantemente bucal é um<br />
<strong>de</strong>sconforto, comprovadamente importante, além <strong>de</strong><br />
ocasionar alterações orgânico-funcionais.<br />
Métodos: O presente trabalho baseou-se nos resultados<br />
<strong>de</strong> um levantamento epi<strong>de</strong>miológico em saú<strong>de</strong><br />
bucal, que envolveu 8 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> que <strong>de</strong>senvolvem<br />
a estratégia “Saú<strong>de</strong> da Família”, localizadas<br />
na zona leste do município <strong>de</strong> São Paulo. O levantamento<br />
foi baseado nas normas preconizadas pela Organização<br />
Mundial <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e foram examinados<br />
todos os cadastrados pertencentes às ida<strong>de</strong>s-índice,<br />
constantes no Sistema <strong>de</strong> Informação da Atenção Básica<br />
(SIAB) das equipes com resi<strong>de</strong>ntes. Para este<br />
trabalho, comparou-se a relação entre os índices <strong>de</strong><br />
má oclusão e presença ou ausência <strong>de</strong> respiração bucal<br />
nas crianças <strong>de</strong> 5 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>.<br />
Resultados: Os resultados apontaram que 48,7% das<br />
crianças, que os pais ou responsáveis <strong>de</strong>clararam como<br />
sendo respiradores bucais, não apresentam alteração<br />
<strong>de</strong> oclusão; 27,3% apresentam má oclusão leve; e<br />
24,1% apresentam má oclusão mo<strong>de</strong>rada / severa. Os<br />
resultados entre as crianças que os pais ou responsáveis<br />
<strong>de</strong>clararam não serem respiradores bucais foram<br />
<strong>de</strong>: 64,7% sem alteração <strong>de</strong> oclusão; 19,8% com má<br />
oclusão leve; e 15,5% mo<strong>de</strong>rada / severa.<br />
Conclusão: As crianças que os pais relataram serem<br />
respiradores bucais têm mais alterações <strong>de</strong> má oclusão<br />
que aquelas que não apresentam respiração bucal.<br />
Revista <strong>Odontologia</strong> e Socieda<strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> <strong>2006</strong>