Volume_8_n_1_2_2006 - Faculdade de Odontologia - USP
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Resumos dos trabalhos: Universalida<strong>de</strong> e Integralida<strong>de</strong> das Ações em Saú<strong>de</strong> Bucal 128<br />
da produção por agrupamento <strong>de</strong> procedimentos,<br />
permite alterações na organização do serviço com<br />
implementação <strong>de</strong> novas ativida<strong>de</strong>s.<br />
R144 - O perfil do ambulatório <strong>de</strong> pacientes com<br />
necessida<strong>de</strong>s especiais do Município <strong>de</strong> Santana <strong>de</strong><br />
Parnaíba.<br />
Simone Augusta Marques Monteaperto (SMS – Santana<br />
<strong>de</strong> Parnaíba), Alexandra Cristina Pitol <strong>de</strong> Lara<br />
Basso (SMS – Santana <strong>de</strong> Parnaíba), Raquel Zaicaner<br />
(SMS – Santana <strong>de</strong> Parnaíba)<br />
Introdução: O município <strong>de</strong> Santana <strong>de</strong> Parnaíba<br />
localiza-se na região metropolitana da Gran<strong>de</strong> São<br />
Paulo e possui 98.056 habitantes (IBGE – 2005). A<br />
saú<strong>de</strong> bucal está organizada no município no segmento<br />
preventivo, ambulatorial e especializado. O ambulatório<br />
<strong>de</strong> pacientes especiais teve início em agosto <strong>de</strong><br />
2004, em resposta à <strong>de</strong>manda existente oriunda dos<br />
Centros <strong>de</strong> Atenção Psicossocial (CAPS) <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />
Mental: CAPS Infantil, CAPS Adulto e CAPS Álcool<br />
e Drogas; dos pacientes portadores <strong>de</strong> hanseníase,<br />
tuberculose e HIV acompanhados pela Vigilância<br />
Epi<strong>de</strong>miológica municipal e pacientes fóbicos e portadores<br />
<strong>de</strong> doenças crônicas <strong>de</strong>generativas encaminhados<br />
pelos cirurgiões <strong>de</strong>ntistas da re<strong>de</strong>.<br />
Métodos: Foram os seguintes: sensibilização dos profissionais<br />
do Centro <strong>de</strong> Especialida<strong>de</strong>s Odontológicas<br />
(CEO) para recepção dos pacientes portadores <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s<br />
especiais; capacitação da Auxiliar <strong>de</strong> Consultório<br />
Dentário (ACD); elaboração <strong>de</strong> protocolos <strong>de</strong><br />
encaminhamento ao ambulatório <strong>de</strong> pacientes especiais.<br />
e estabelecimento do fluxo <strong>de</strong> referência dos e-<br />
quipamentos / serviços da re<strong>de</strong> ao ambulatório<br />
Resultados: O ambulatório <strong>de</strong> pacientes especiais<br />
cadastrou 372 pacientes <strong>de</strong>s<strong>de</strong> seu início e distribuição<br />
<strong>de</strong> acordo com sua origem / patologia da seguinte<br />
maneira: 242 encaminhados pelos CAPS, 92 encaminhados<br />
pela Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica e 38 com<br />
comprometimento sistêmico encaminhados pelos cirurgiões-<strong>de</strong>ntistas<br />
da atenção básica. Nota-se que 65%<br />
dos pacientes atendidos no Ambulatório <strong>de</strong> Pacientes<br />
Especiais são oriundos dos CAPS, 35% possuem<br />
comprometimento sistêmico e foram encaminhados<br />
pela re<strong>de</strong> básica e 10% são pacientes acompanhados<br />
pela Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica. Ressaltamos que o<br />
atendimento <strong>de</strong> todos os pacientes foi realizado a nível<br />
ambulatorial, não sendo necessária sedação / internação<br />
dos mesmos.<br />
Conclusão: A implantação do ambulatório <strong>de</strong> pacientes<br />
especiais proporcionou integralida<strong>de</strong> nas ações <strong>de</strong><br />
saú<strong>de</strong> oferecidas aos pacientes portadores <strong>de</strong> transtornos<br />
mentais, neurológicos, sindrômicos, pacientes<br />
crônicos, fóbicos e com doenças infecto contagiosas<br />
do município <strong>de</strong> Santana <strong>de</strong> Parnaíba, integrando-se<br />
com outros equipamentos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da re<strong>de</strong> municipal.<br />
R145 - A implementação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> bucal<br />
para pacientes com necessida<strong>de</strong>s especiais em<br />
Cida<strong>de</strong> Tira<strong>de</strong>ntes<br />
José Carlos Alves (Secretaria Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
São Paulo - SMS SP – supervisão Cida<strong>de</strong> Tira<strong>de</strong>ntes),<br />
Ediane Moutinho - SMS SP – supervisão Cida<strong>de</strong> Tira<strong>de</strong>ntes<br />
Alexandre Takeshita (SMS SP- Coor<strong>de</strong>nadoria<br />
Regional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Leste).<br />
Introdução: A Organização Mundial da Saú<strong>de</strong> estima<br />
que 10% da população mundial é constituída <strong>de</strong> pessoas<br />
com algum tipo <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência. Em países em<br />
<strong>de</strong>senvolvimento a Organização Pan-americana <strong>de</strong><br />
Saú<strong>de</strong> associa, em geral, a condição <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência às<br />
precárias condições <strong>de</strong> vida-trabalho, educação, transporte,<br />
moradia e acessibilida<strong>de</strong> aos serviços e informações.<br />
Cida<strong>de</strong> Tira<strong>de</strong>ntes, distrito situado no extremo-leste<br />
da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, com uma população<br />
estimada <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 250.000 habitantes, tornou-se um<br />
local <strong>de</strong> exclusão social <strong>de</strong>vido às precárias condições<br />
<strong>de</strong> vida e as altas taxas <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego. Até novembro<br />
<strong>de</strong> 2004 sua re<strong>de</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> era composta por 12 Unida<strong>de</strong>s<br />
Básicas <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, das quais apenas uma contava<br />
com equipes <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> bucal em Programa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />
da Família, além <strong>de</strong> outra unida<strong>de</strong> com um cirurgião-<strong>de</strong>ntista<br />
(CD) aten<strong>de</strong>ndo crianças <strong>de</strong> 7 a 14 anos. A<br />
partir <strong>de</strong> então, a região passou a contar com 27 CD, o<br />
que possibilitou a ampliação das ações <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> bucal.<br />
A região recebeu também um profissional especializado<br />
no atendimento a pacientes especiais, que integrará<br />
a equipe do Centro <strong>de</strong> Especialida<strong>de</strong>s Odontológicas<br />
a ser inaugurado, integrando também o projeto<br />
Brasil Sorri<strong>de</strong>nte.<br />
Métodos: Realizou-se inicialmente um reconhecimento<br />
da área <strong>de</strong> abrangência, da <strong>de</strong>manda reprimida<br />
e possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> locomoção por meio <strong>de</strong> visitas<br />
domiciliares à pacientes acamados, <strong>de</strong>ficientes físicos<br />
e mentais, sindrômicos ou com doenças psíquicas que<br />
os impediam <strong>de</strong> sair <strong>de</strong> casa (<strong>de</strong>pressão, síndrome do<br />
pânico). Durante a visita era feita uma anamnese <strong>de</strong>talhada,<br />
triagem <strong>de</strong> risco e educação em saú<strong>de</strong> para os<br />
pacientes e cuidadores. Também foi criado um fluxo<br />
<strong>de</strong> atendimento para a procura espontânea. Constatada<br />
a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> intervenção clínica a consulta foi<br />
marcada e um carro disponibilizado para o transporte<br />
do paciente.<br />
Revista <strong>Odontologia</strong> e Socieda<strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> <strong>2006</strong>