Volume_8_n_1_2_2006 - Faculdade de Odontologia - USP
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Resumos dos trabalhos: Temas Livres 98<br />
do cirurgião-<strong>de</strong>ntista na prevenção e no diagnóstico<br />
precoce do câncer bucal. Quando questionados se<br />
haviam tomado conhecimento <strong>de</strong> alguma campanha<br />
<strong>de</strong> prevenção e diagnóstico precoce <strong>de</strong> Câncer Bucal,<br />
apenas 25,17% respon<strong>de</strong>ram afirmativamente.<br />
Conclusão: Cada vez mais se torna necessária a participação<br />
<strong>de</strong> uma equipe multidisciplinar prestando<br />
orientações sistemáticas aos pacientes sobre as formas<br />
<strong>de</strong> prevenir e <strong>de</strong>tectar rapidamente alterações bucais,<br />
almejando assim diminuir a incidência do câncer bucal.<br />
Avaliando o conhecimento <strong>de</strong> profissionais <strong>de</strong><br />
áreas distintas que ingressaram na pós-graduação em<br />
Saú<strong>de</strong> Pública, observou-se que alguns aspectos relacionados<br />
ao câncer bucal eram <strong>de</strong>sconhecidos da maioria,<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o auto-exame até campanhas preventivas,<br />
sendo necessário assim enfatizar essas ações a estes<br />
profissionais e aos <strong>de</strong> outros cursos <strong>de</strong> pós-graduação<br />
na área da saú<strong>de</strong>. Manter esse <strong>de</strong>sconhecimento, significa<br />
estar contribuindo para a incidência elevada <strong>de</strong><br />
casos <strong>de</strong> câncer bucal diagnosticados em fases avançadas<br />
e pelo índice baixo <strong>de</strong> medidas preventivas utilizadas<br />
por parte da população.<br />
P117 - Saú<strong>de</strong> do trabalhador: conduta das empresas<br />
frente a aceitação dos atestados odontológicos.<br />
Artênio José Isper Garbin (Programa Pós-graduação<br />
em <strong>Odontologia</strong> Preventiva e Social da <strong>Faculda<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong><br />
<strong>Odontologia</strong> <strong>de</strong> Araçatuba-UNESP), Cléa Adas Saliba<br />
Garbin,(Prog. Pós-grad. em Od. P rev. e Soc. da<br />
FOA-UNESP), Daniela Coelho <strong>de</strong> Lima,(Prog. Pósgrad.<br />
em Od. P rev. e Soc. da FOA-UNESP),Ronald<br />
Jefferson Martins,(Prog. Pós-grad. em Od. P rev. e<br />
Soc. da FOA-UNESP),Lídia Regina da Costa Hidalgo<br />
(<strong>Faculda<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Odontologia</strong> <strong>de</strong> Araçatuba-UNESP).<br />
Introdução: O cirurgião-<strong>de</strong>ntista e médico como profissionais<br />
<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> têm responsabilida<strong>de</strong>s no exercício<br />
<strong>de</strong> sua profissão, pois lidam com a saú<strong>de</strong> do indivíduo.<br />
Em função disso existem Normas Éticas e Legais<br />
que norteiam o profissional, sendo a elaboração <strong>de</strong><br />
atestados uma <strong>de</strong>stas. O aceite do atestado pelas indústrias<br />
é importante, pois este é um dos fatores que<br />
incentivam o trabalhador a cuidar <strong>de</strong> sua saú<strong>de</strong> e conseqüentemente<br />
manter sua produtivida<strong>de</strong> na indústria,<br />
visto que, os problemas <strong>de</strong> origem bucal causam <strong>de</strong>sconforto<br />
físico e emocional no trabalhador. O presente<br />
trabalho teve como objetivo avaliar a validação <strong>de</strong><br />
atestados médico e odontológico pelas indústrias da<br />
região Noroeste Paulista.<br />
Métodos: O estudo foi realizado em 40 indústrias<br />
através <strong>de</strong> um questionário semi-estruturado sendo<br />
postado via correio.<br />
Resultados: Observou-se que a maioria das indústrias<br />
era <strong>de</strong> médio (37,5%) e pequeno (35%) porte.<br />
Todas afirmaram aceitar o atestado médico e 95% o<br />
odontológico. D entre as que validavam o atestado<br />
odontológico 60,53% aceitavam in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do procedimento<br />
realizado, 28,95% somente em procedimentos<br />
cirúrgicos e os <strong>de</strong>mais em outros casos. Para a<br />
validação dos atestados médico e odontológico, em<br />
ambos, 77,5% das indústrias exigiam a assinatura do<br />
profissional, carimbo e CID, 20% assinatura do profissional<br />
e carimbo e 2,5% assinatura do profissional,<br />
carimbo, CID e selo.<br />
Conclusão: Verificou-se que a maioria das empresas<br />
afirma aceitar o atestado médico e odontológico. Entretanto,<br />
há um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> indústrias que colocam<br />
obstáculos na validação dos mesmos, aceitandoos<br />
às vezes somente em procedimentos cirúrgicos. O<br />
diagnóstico precoce para a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> manifestações<br />
<strong>de</strong> doenças orais e ocupacionais é <strong>de</strong> extrema<br />
importância, pois visa a melhoria da saú<strong>de</strong> oral do<br />
trabalhador. Assim sendo, há necessida<strong>de</strong> que as indústrias<br />
sejam conscientizadas da importância da validação<br />
do atestado visto que, o trabalhador com saú<strong>de</strong><br />
comprometida diminui a produtivida<strong>de</strong> em sua<br />
função.<br />
P132 - A utilização da Classificação Internacional<br />
<strong>de</strong> Doenças pelos cirurgiões-<strong>de</strong>ntistas no serviço<br />
público.<br />
Artênio José Isper Garbin (Programa <strong>de</strong> pósgraduação<br />
em <strong>Odontologia</strong> Preventiva e Social FOA-<br />
UNESP), Cléa Adas Saliba Garbin, Ronald Jefferson<br />
Martins (Programa <strong>de</strong> pós-graduação em<br />
<strong>Odontologia</strong> Preventiva e Social FOA-UNESP), Ana<br />
Carolina da Graça Fagun<strong>de</strong>s(Fac. Odontol.<br />
Araçatuba-UNESP), Renata Reis dos Santos (Fac.<br />
Odontol. Araçatuba-UNESP).<br />
Introdução: Os atestados odontológicos são documentos<br />
legais <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> valia, que servem para justificar as<br />
faltas ao trabalho em estados mórbidos e outros, assegurando<br />
o pagamento dos respectivos salários, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
que apresentem a codificação da enfermida<strong>de</strong>, ou seja,<br />
a Classificação Internacional <strong>de</strong> Doenças, conforme<br />
especificado por Acórdão do Tribunal Superior do<br />
Trabalho (TST), dissídio da categoria e estatuto municipal.<br />
A falta <strong>de</strong>sta po<strong>de</strong> acarretar a rejeição do atestado<br />
por falta <strong>de</strong> diagnostico, por órgãos previ<strong>de</strong>nciários e<br />
empregadores. O objetivo do trabalho foi verificar a<br />
conduta dos cirurgiões-<strong>de</strong>ntistas que atuam em quatro<br />
municípios do noroeste do Estado <strong>de</strong> São Paulo, quanto<br />
ao uso da Classificação Internacional <strong>de</strong> Doenças<br />
Revista <strong>Odontologia</strong> e Socieda<strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> <strong>2006</strong>