Volume_8_n_1_2_2006 - Faculdade de Odontologia - USP
Volume_8_n_1_2_2006 - Faculdade de Odontologia - USP
Volume_8_n_1_2_2006 - Faculdade de Odontologia - USP
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Resumos dos trabalhos: Bases Epi<strong>de</strong>miológicas para o Planejamento das Ações <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Bucal e Vigilância em Saú<strong>de</strong> Bucal 46<br />
P017 - Estudo sobre o armazenamento do material<br />
<strong>de</strong> higiene bucal <strong>de</strong> escolares.<br />
Fabiano Vieira Vilhena (FOB – <strong>USP</strong>), Profa. Dra.<br />
Magali <strong>de</strong> Lour<strong>de</strong>s Caldana (FOB – <strong>USP</strong>), Profa.<br />
Dra. Silvia Helena S. Peres (FOB – <strong>USP</strong>), Prof. Dr.<br />
José Roberto M Bastos (FOB – <strong>USP</strong>).<br />
Introdução: Nas ações <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> bucal coletiva, a dificulda<strong>de</strong><br />
em armazenar o material <strong>de</strong> higiene bucal<br />
contribui para os “insucessos” <strong>de</strong> programas educativos<br />
preventivos. As iniciativas na criação <strong>de</strong> um “kit”<br />
<strong>de</strong> acondicionamento muitas vezes são boas, contudo<br />
quase a totalida<strong>de</strong> dos kits existentes, não apresenta<br />
condições higiênicas e sanitárias satisfatórias. A proposta<br />
<strong>de</strong>sse trabalho foi avaliar formas <strong>de</strong> armazenamento<br />
e distribuição do material higiene bucal utilizado<br />
nas escolas.<br />
Métodos: A amostra foi composta por 20 avaliadores<br />
responsáveis pela higiene bucal dos escolares <strong>de</strong> Bauru<br />
e São José dos Campos. Estes avaliaram através <strong>de</strong><br />
questionários 5 kits <strong>de</strong> higiene bucal coletiva nos quesitos<br />
: - condições <strong>de</strong> armazenamento, higiene do material,<br />
praticida<strong>de</strong> e custo. A análise estatística foi<br />
realizada por meio do teste Wilcoxon com significância<br />
<strong>de</strong> p < 0,05.<br />
Resultados: O kit 5, obteve graus <strong>de</strong> satisfação e<br />
muita satisfação quando comparados aos kits 1 à 4<br />
(pouco satisfeitos e insatisfeitos). Além disso, na<br />
comparação direta entre os kits, o kit 5 obteve um<br />
preço 17,5% menor do que o kit 4, 23,3% do que o kit<br />
3, 19,5% do que o kit 2, e 35,3% do que o kit 1.<br />
Conclusão: O Kit 5 <strong>de</strong>monstrou ser a melhor forma<br />
<strong>de</strong> armazenamento e distribuição do material <strong>de</strong> higiene<br />
bucal do escolar, otimizando custos e estratégias,<br />
colaborando para a resolutivida<strong>de</strong> nos programas <strong>de</strong><br />
saú<strong>de</strong> bucal coletiva.<br />
P019 - A importância do levantamento epi<strong>de</strong>miológico<br />
em saú<strong>de</strong> bucal para o planejamento das<br />
ações que serão realizadas em uma unida<strong>de</strong> básica<br />
<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da família.<br />
Suzana Maria Velloso Dutra (resi<strong>de</strong>nte em Saú<strong>de</strong> da<br />
Família pela Casa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Santa Marcelina / <strong>Faculda<strong>de</strong></strong><br />
Santa Marcelina e Ministério da Saú<strong>de</strong>), E-<br />
loiza Helena da Silva Brandão (resi<strong>de</strong>nte em Saú<strong>de</strong><br />
da Família pela Casa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Santa Marcelina /<br />
<strong>Faculda<strong>de</strong></strong> Santa Marcelina e Ministério da Saú<strong>de</strong>),<br />
Julie Silvia Martins (preceptora da Residência Integrada<br />
em Saú<strong>de</strong> da Família pela Casa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Santa<br />
Marcelina / <strong>Faculda<strong>de</strong></strong> Santa Marcelina e Ministério<br />
da Saú<strong>de</strong>).<br />
Introdução: O planejamento das ações em saú<strong>de</strong> bucal<br />
<strong>de</strong>ve seguir os documentos oficiais como as Diretrizes<br />
produzidas pela secretaria fe<strong>de</strong>ral, estadual e<br />
municipal. Estas estabelecem as linhas gerais que subsidiarão<br />
a organização das ações <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> bucal. Observamos<br />
uma gran<strong>de</strong> heterogeneida<strong>de</strong> no Brasil com<br />
relação ao perfil epi<strong>de</strong>miológico <strong>de</strong> cada população<br />
que ocorre até mesmo <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um mesmo município,<br />
dificultando esse planejamento, por isso o levantamento<br />
epi<strong>de</strong>miológico torna-se um importante instrumento<br />
facilitador que po<strong>de</strong> atingir <strong>de</strong>s<strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong><br />
população como também uma pequena em uma<br />
Unida<strong>de</strong> Básica <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> da Família.<br />
Métodos: O levantamento epi<strong>de</strong>miológico em saú<strong>de</strong><br />
bucal foi baseado em normas preconizadas pela Organização<br />
Mundial <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> para levantamentos epi<strong>de</strong>miológicos<br />
em saú<strong>de</strong> bucal, tendo como referência <strong>de</strong><br />
um modo especial o “Projeto SB 2000- Condições <strong>de</strong><br />
Saú<strong>de</strong> Bucal da População Brasileira no Ano 2000”,<br />
projeto este proposto e realizado pelo Ministério da<br />
Saú<strong>de</strong>. A partir dos resultados obtidos e analisados<br />
por meio do programa Epi-info foi possível verificar<br />
quais os maiores problemas que atingem a população<br />
local, quais índices alcançamos e quais estão distantes<br />
das metas propostas pela OMS para o ano <strong>de</strong> 2000<br />
facilitando e direcionando o planejamento das ações<br />
em saú<strong>de</strong> bucal. Este foi realizado através <strong>de</strong> uma<br />
planilha pela qual foi <strong>de</strong>scrito o problema, a importância,<br />
a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> enfrentamento, a urgência<br />
(alta, média e baixa) e se seria selecionado (sim-não).<br />
Resultados: Os resultados obtidos no levantamento<br />
foram favoráveis com relação ao índice <strong>de</strong> CPOD nas<br />
ida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 5, 12, 18 e 40 anos comparado ao Brasil.<br />
Com relação à condição periodontal o índice <strong>de</strong> CPI<br />
foi <strong>de</strong>sfavorável principalmente na faixa etária <strong>de</strong> 40<br />
anos.<br />
Conclusão: O planejamento das ações em saú<strong>de</strong> bucal<br />
foi realizado baseado nos resultados do levantamento<br />
epi<strong>de</strong>miológico e nas diretrizes do governo,<br />
po<strong>de</strong>ndo assim ser mais eficazes e efetivos.<br />
P020 - Risco e doenças periodontais <strong>de</strong>strutivas em<br />
um Programa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> da Família. São Paulo, 2.005.<br />
Regina Auxiliadora <strong>de</strong> Amorim Marques (<strong>Faculda<strong>de</strong></strong><br />
<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Pública da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo –<br />
FSP – <strong>USP</strong>); Roberto Augusto Castellanos Fernan<strong>de</strong>z<br />
(<strong>Faculda<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Pública da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São<br />
Paulo – FSP – <strong>USP</strong>).<br />
Introdução: Muitos estudos apontam para a necessida<strong>de</strong><br />
da i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> fatores <strong>de</strong> risco para as Doenças<br />
Periodontais Destrutivas – DPD, importante<br />
Revista <strong>Odontologia</strong> e Socieda<strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> <strong>2006</strong>