Volume_8_n_1_2_2006 - Faculdade de Odontologia - USP
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Resumos dos trabalhos: Recursos Humanos em Saú<strong>de</strong> Bucal 94<br />
Métodos: Com limitação <strong>de</strong> tempo, recursos financeiros e<br />
baseando no processo ergonomia <strong>de</strong> concepção foi utilizado<br />
o método da análise ergonômica da ativida<strong>de</strong> (AET).<br />
Através da <strong>de</strong>manda que foi <strong>de</strong> montar o consultório odontológico<br />
e baseando nas ativida<strong>de</strong>s futuras e nos trabalhadores<br />
que iam ocupar os postos <strong>de</strong> trabalho procuraram-se<br />
alternativas <strong>de</strong> disposição dos equipamentos e criação <strong>de</strong><br />
mobiliário que causassem menos constrangimentos para a<br />
equipe <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> bucal. durante sua ativida<strong>de</strong>.<br />
Resultados: Os consultórios foram montados na concepção<br />
ISO / FDI na posição <strong>de</strong> equipo 1 / que é uma<br />
das posições recomendadas. Foi <strong>de</strong>senvolvido um armário<br />
para adaptação do equipo que favoreceu a instalação<br />
do consultório sem ser necessária nova reforma da sala<br />
além <strong>de</strong> servir <strong>de</strong> superfície <strong>de</strong> trabalho auxiliar, a disposição<br />
das ca<strong>de</strong>iras odontológicas permitiu um contato<br />
visual dos CD durante o atendimento.<br />
Conclusão: Concluímos que a inserção do ergonomista<br />
em uma fase tardia do processo <strong>de</strong> concepção, planejamento<br />
e instalação do posto <strong>de</strong> trabalho permite somente<br />
uma pequena margem <strong>de</strong> manobra o que limita os resultados<br />
possíveis <strong>de</strong> se obter em comparação ao que seria<br />
possível com a participação do ergonomista <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o<br />
início. d o processo.<br />
R098 - Formação <strong>de</strong> pessoal auxiliar odontológico.<br />
Olga Maria D. Pires (SMS – Embu), Nilva T. Kitani<br />
(SES – SP / SMS – São Paulo).<br />
Introdução: A falta <strong>de</strong> pessoal auxiliar para compor a<br />
equipe <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> bucal, ainda, consitui-se em um problema<br />
da odontologia no SUS. Em 2003, diversos<br />
municípios da DIR V - Osasco i<strong>de</strong>ntificaram a falta <strong>de</strong><br />
pessoal auxiliar capacitado (auxiliar <strong>de</strong> consultório<br />
<strong>de</strong>ntário-ACD e técnico em higiene <strong>de</strong>ntal – THD) no<br />
mercado <strong>de</strong> trabalho. Historicamente, essa região vinha<br />
formando, através do Projeto Larga Escala, turmas<br />
<strong>de</strong> THD, tendo formado 4 turmas.<br />
Métodos: Em 2004, no CEFOR – Osasco, um projeto<br />
sob a coor<strong>de</strong>nação técnico-educativa do Centro <strong>de</strong><br />
Formação da Secretaria <strong>de</strong> Estado da Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> SP<br />
com recursos do Ministério da Saú<strong>de</strong>, possibilitou a<br />
formação <strong>de</strong> ACD para os municípios <strong>de</strong> Carapicuíba,<br />
Embú, Embú-Guaçú, Itapecerica da Serra, Pirapora do<br />
Bom Jesus, São Lourenço da Serra e Taboão da Serra,<br />
todos pertencentes a DIR V. O currículo adotado pelo<br />
curso foi o currículo integrado e a metodologia, dialógica.<br />
Totalizando 600 horas, 400 horas foram <strong>de</strong> teoria<br />
(concentração) e 200 horas <strong>de</strong> prática (dispersão).<br />
Os professores eram em 6, todos profissionais do serviço<br />
público odontológico, sendo 2 responsáveis pelo<br />
momento <strong>de</strong> concentração e 5, pela dispersão.<br />
Resultados: O curso teve a duração <strong>de</strong> um ano e<br />
formou 33 alunos que já eram inseridos nas diversas<br />
áreas da saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>sses municípios e agora estão aptos a<br />
serem inseridos nos serviço odontológico. P reten<strong>de</strong>se,<br />
ainda, dar prosseguimento à formação, com a retomada<br />
da turma, para formação do THD.<br />
Conclusão: O curso possibilitou a integração ensino /<br />
serviço, através do embasamento teórico e reflexão da<br />
prática nos momentos <strong>de</strong> concentração e na dispersão, o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento das habilida<strong>de</strong>s técnicas. Buscou-se<br />
também o aperfeiçoamento da postura ético-profissional<br />
e <strong>de</strong>ntro dos princípios <strong>de</strong> ergonomia e biossegurança.<br />
R108 - A importância da técnica em higiene <strong>de</strong>ntal<br />
(THD) na saú<strong>de</strong> bucal no programa saú<strong>de</strong> da família<br />
(PSF)<br />
Henri Menezes Kobayashi (Casa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Santa<br />
Marcelina), João Francisco Franzé (Casa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />
Santa Marcelina), Ir. Monique Bourget (Casa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />
Santa Marcelina), Carla Tambara (Subprefeitura<br />
<strong>de</strong> São Paulo – Itaim Paulista)<br />
Introdução: Nos dias <strong>de</strong> hoje com a gran<strong>de</strong> necessida<strong>de</strong><br />
da população brasileira em serviços odontológicos,<br />
o técnico em higiene <strong>de</strong>ntal (THD) é um profissional<br />
<strong>de</strong> fundamental importância para a otimização do<br />
trabalho na equipe <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> bucal, principalmente no<br />
serviço público <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. A existência <strong>de</strong> assistentes<br />
em odontologia é tão antiga quanto a própria prática<br />
profissional odontológica. A literatura mostra que com<br />
a participação do THD há um aumento na produtivida<strong>de</strong><br />
e qualida<strong>de</strong> do trabalho po<strong>de</strong>ndo aumentar a<br />
produtivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> no mínimo 30%. No PSF o THD está<br />
enquadrada na modalida<strong>de</strong> II <strong>de</strong> equipe <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> bucal,<br />
e <strong>de</strong> acordo com a resolução 185/93 do CFO compete<br />
ao THD realizar ativida<strong>de</strong>s administrativas, educativas,<br />
levantamentos epi<strong>de</strong>miológicos e realizar alguns procedimentos<br />
reversíveis na cavida<strong>de</strong> bucal como remoção<br />
<strong>de</strong> indutos, placas e cálculos supragengivais, aplicações<br />
<strong>de</strong> selantes, remoções <strong>de</strong> suturas e tomada e<br />
revelação <strong>de</strong> radiografias intra-orais <strong>de</strong>ntre outros .<br />
Métodos: Este estudo teve como objetivo realizar um<br />
levantamento dos dados da produtivida<strong>de</strong> da equipe<br />
<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> bucal <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong> básica <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> do<br />
PSF – Santa Marcelina nos últimos 3 anos (2003 à<br />
2005). A equipe era composta por uma equipe <strong>de</strong> modalida<strong>de</strong><br />
I e outra modalida<strong>de</strong> II, numa clínica modular<br />
com 3 equipos, sendo 1 equipo para o THD. Foram<br />
analisados o percentual <strong>de</strong> agendamento do THD e<br />
todos seus procedimentos realizados na clínica durante<br />
este período em relação à produtivida<strong>de</strong> total da<br />
UBS.<br />
Revista <strong>Odontologia</strong> e Socieda<strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> <strong>2006</strong>