José Angelo de Jesus da Cruz GESTÃO DE ... - Ppga.com.br
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29<<strong>br</strong> />
2.6.1 A Performance dos Indivíduos Como Diferencial Competitivo<<strong>br</strong> />
ZEITHAML (1982) e BERRY & PARASURAMAN (1992) afirmam que a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do<<strong>br</strong> />
serviço prestado é mais difícil <strong>de</strong> ser copia<strong>da</strong> que o conceito <strong>de</strong> um serviço, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que<<strong>br</strong> />
a empresa possua uma cultura empresarial <strong>de</strong> fato, volta<strong>da</strong> para o cliente. Ao<<strong>br</strong> />
analisarem a <strong>com</strong>petitivi<strong>da</strong><strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnamente propicia<strong>da</strong> pelos serviços, os autores<<strong>br</strong> />
atestam que o benefício essencial <strong>de</strong> um produto <strong>de</strong>corre <strong>da</strong> associação do serviço à<<strong>br</strong> />
mercadoria. É a sinergia do tangível <strong>com</strong> o intangível que forma o total <strong>de</strong> benefícios<<strong>br</strong> />
procurados pelos clientes, propiciando a criação <strong>de</strong> um produto diferenciado e <strong>de</strong> valor<<strong>br</strong> />
agregado, aos olhos dos clientes. Um dos aspectos intangíveis, que, sob o ponto <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
vista estratégico, melhor po<strong>de</strong> agregar valor a um serviço, é a confiabili<strong>da</strong><strong>de</strong> que ele<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>nota nos seus clientes. Essa confiabili<strong>da</strong><strong>de</strong> po<strong>de</strong> proporcionar uma diferenciação<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>petitiva, através <strong>da</strong> criação <strong>de</strong> benefícios significativos sob o aspecto<<strong>br</strong> />
mercadológico, <strong>com</strong>o um elevado índice <strong>de</strong> retenção <strong>de</strong> clientes, crescimento do<<strong>br</strong> />
volume <strong>de</strong> negócios <strong>com</strong> os atuais clientes, sem que haja necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
dispendiosos esforços para conquistar novos, maior volume <strong>de</strong> <strong>com</strong>unicação boca-aboca,<<strong>br</strong> />
promovendo a empresa e uma maior possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> flexibilização do preço em<<strong>br</strong> />
função do valor percebido pelo cliente. A confiabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>corre <strong>da</strong> habili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
organização em propiciar a li<strong>de</strong>rança do serviço no seu contexto interno, bem <strong>com</strong>o <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
sua capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> criar e gerir uma infra-estrutura <strong>de</strong> pessoal para a prestação <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
serviços. Além <strong>da</strong> confiabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, outros aspectos consi<strong>de</strong>rados para a dimensão<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>petitiva dos serviços são as percepções <strong>de</strong> valor por parte do cliente, quando <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
personalização dos serviços, bem <strong>com</strong>o <strong>da</strong> sua suplementação através <strong>da</strong> agregação<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> valores extras, não regularmente esperados pelos clientes, que o diferenciem dos<<strong>br</strong> />
concorrentes.<<strong>br</strong> />
Os funcionários se orgulham quando percebem a sinceri<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> gerência em servir<<strong>br</strong> />
clientes e ten<strong>de</strong>m a melhor contribuir quando solicitados, pois percebem que a<<strong>br</strong> />
empresa os consi<strong>de</strong>ra. ALBRECHT (1992) e ALBRECHT e BRADFORD (1992),<<strong>br</strong> />
reforçam este ponto ao analisar a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> se ter funcionários convictos <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do serviço proporcionado por sua organização e <strong>da</strong> importância <strong>de</strong> seus<<strong>br</strong> />
papéis na prestação <strong>de</strong>sse serviço. Em relação às políticas <strong>de</strong> pessoal, o autor<<strong>br</strong> />
consi<strong>de</strong>ra que a mu<strong>da</strong>nça freqüente do enfoque pretendido pela empresa, leva à<<strong>br</strong> />
per<strong>da</strong> <strong>de</strong> sua credibili<strong>da</strong><strong>de</strong> junto aos funcionários, uma vez que na<strong>da</strong> dura o suficiente