indiretamente controla o nível de depressão e, por conseguinte, a vazão decombustível para a mistura carburada. O comando da válvula borboleta é feitoatravés de um cabo ligado ao pedal do acelerador, de forma que o motorista podecontrolá-lo. Sob esse conceito o acelerador não é o “pedal do combustível”, massim o “pedal do ar”, pois o controle da válvula atua sobre a vazão do ar e,indiretamente, na sucção do combustível (HISTÓRIA DO CARBURADOR, 2006).O líquido é introduzido na zona de mistura, na seção de garganta, atravésde pequenos orifícios calibrados, normalmente chamados de giglês, do francês“gigleurs”. São peças intercambiáveis normalmente fabricadas em bronze emontadas ao duto de descarga no carburador por rosqueamento. A injeção docombustível é feita por esses orifícios onde é gerado um pequeno jato atomizadoou contínuo de combustível. Os carburadores mais antigos possuíam um pequenonúmero de orifícios enquanto que os mais modernos, vários deles, inclusive comválvulas individuais para controle de fluxo. Taylor (1988) comenta que essamultiplicidade de orifícios permitia o controle de vazão por restrição de área depassagem e com isso atender os diferentes regimes de serviço do motor, narelação torque e rotação.Outras formas de injetar combustível e ar no motor foram inventadas,conforme várias patentes disponíveis no Brasil e outros países. Como algumexemplo tem-se o carburador catalítico e o vaporizante.O catalítico opera com o princípio básico de mistura de vapores docombustível com água e ar, na presença de catalisadores a base de níquel eplatina. O sistema propõe que o combustível seja decomposto em estruturasmoleculares mais simples como metano, alcoóis e outros compostos leves. Essasfrações então poderiam ser mais convenientemente misturadas com o ar equeimadas com menores excessos de ar. Uma das vantagens seria uma eficiênciade 1,8 a 3 vezes superior ao carburador convencional, resultando em significativaeconomia e redução de emissões.O carburador vaporizante, por sua vez, tem como apelo a vaporizaçãoprévia do combustível, por aquecimento e outros meios, resultando, teoricamente,em uma interação mais eficiente com o ar. Uma questão importante, contudo, eraque o combustível vaporizado deixava de cumprir uma função do sistema deinjeção líquida indispensável para o motor: a refrigeração das válvulas, tuchos esedes.37
Ambos os tipos até o momento não encontram espaço em veículos de ruadevido a sua complexidade e custo elevados. Há, contudo, projetos de pesquisa edesenvolvimento na área, ainda em escala laboratorial.383.3.2 Sistemas de injeção eletrônica de combustívelSegundo Short (2004) a injeção eletrônica apareceu pela primeira vez como lançamento, pela General Motors dos EUA, do Chevrolet Corvette 1957, umveículo com forte apelo esportivo e inovador para sua época. O controle deabertura do injetor era feito por pulso elétrico e válvulas solenóides uma vez queainda não existia a eletrônica microprocessada para o comando. O sistema, devidoa sua complexidade e custo, não se popularizou. O modelo Corvette oferecia estainjeção como opcional, a um custo substancialmente superior. Tal opção perdurouaté 1967 somente, quando a Chevrolet retornou ao carburador devido ao insucessode vendas.Na Europa, contudo, a injeção eletrônica realmente ganhou o mercadoquando a Volkswagen lançou o sistema Bosch-Jetronic em 1968, simultaneamenteao mercado americano. Rapidamente outros importantes nomes da indústriaautomobilística como Volvo, Mercedes, AUDI e BMW aderiram ao sistema. O usodo carburador ainda persistiu na Ásia e no Japão até meados da década de 80,quando a legislação sobre emissões forçou a mudança para a injeção eletrônica.Mas a injeção eletrônica deu um salto realmente importante com aincorporação de duas novas tecnologias: o emprego da eletrônicamicroprocessada embarcada, no gerenciamento do motor, e a técnica deatomização por atomizadores mecânicos centrífugos.O ponto de injeção precisamente definido em função da posição doêmbolo, o controle de proporção e a duração do processo são parâmetrosindispensáveis ao desempenho do motor. Estas foram as principais característicasobservadas no sistema, principalmente devido a abertura do injetor por pulsoeletronicamente comandado. Birch (2000) comenta que no final dos anos 80 surgiua possibilidade técnica dos módulos de processamento assumirem o controle não
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selecionar a equação de cálculo
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em consideração. Mesmo assim o n
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