934.5.4 Lista de líquidos de testePara que se pudesse variar as propriedades dos líquidos e com isso seobservar o comportamento das variáveis de interesse, optou-se pelo ensaio devários líquidos com diferentes propriedades físicas. No caso as grandezas a seremvariadas foram a viscosidade, a tensão superficial e a densidade. Assumindo queos sistemas de injeção eletrônica de combustível operam, via de regra, comgasolina e álcool (ou mistura destes) os valores das propriedades desses líquidosforam tomados como referência. Para a seleção da lista de líquidos foramconsiderados dois critérios básicos, a saber:• as propriedades dos líquidos escolhidos deveriam possuir então valoresmaiores e menores do que os referenciais (gasolina);• as três propriedades de cada líquido deveriam ser discrepantes de formaa proporcionar uma variância para posterior análise contra as variáveis deinteresse.A Tabela 3 abaixo mostra as propriedades teóricas dos líquidosselecionados para os ensaios, obtidas de referências bibliográficas conformeindicado.Valores TeóricosMassa específicaViscosidadeTensão SuperficialLíquidosρ (Kg/m 3 ) ν (10 o C) (cSt) ν (20 o C) (cSt) σ (10 o C) (mN/m) σ (20 o C) (mN/m)ISO - OCTANO 693,7 0,82 0,73 19,69 18,77Alcoilado NA NA NA NA NAETANOL 789,8 1,81 1,50 23,71 22,43ETANOL ANIDRO 789,8 1,81 1,50 23,71 22,43ÁGUA DESMI. 997,84 1,31 1,00 74,22 72,74ÁGUA (40%) + GLICERINA (60%) 1147,35 74,28 32,31 62,46 61,48ÁGUA (50%) + GLICERINA (50%) 1112,8 37,65 17,29 74,22 72,74Gasolina 1 NA NA NA NA NAGasolina 2 NA NA NA NA NANotas:NA - Não Aplicável por tratar-se de mistura complexaTABELA 3 - PROPRIEDADES TEÓRICAS DOS LÍQUIDOSFONTE: PERRY (1992) e simulador computacional de processo PETROX®Os valores teóricos dos líquidos, apresentados na tabela 3 foramposteriormente cotejados com as medições de laboratório, ou seja, valores reaisobtidos de analises laboratoriais.
944.5.5 Injetores escolhidosPara os ensaios foi escolhido um bico injetor convencional da marcaBOSCH. A figura 17 mostra o desenho de injetor utilizado nesse trabalho com suasprincipais partes. O ANEXO 2 traz mais detalhes. A velocidade angular do fluido,que permite a geração de um spray cônico oco, é obtida devido à presença deranhuras helicoidais usinadas na câmara de giro, imediatamente à montante doorifício de descarga.FIGURA 17 - BICO INJETOR4.6 TÉCNICAS DE MEDIÇÃO E AVALIAÇÃO DE SPRAYS UTILIZADASExistem várias técnicas para a pesquisa e avaliação de sprays deengenharia. Segundo menciona Yule (1996) pode-se classificar as técnicasprimeiramente em qualitativas, voltadas à comparação de sprays similares e asquantitativas, que efetivamente fornecem valores das características como odiâmetro e velocidades, indispensáveis ao estudo ora proposto. Além destas sãoigualmente úteis as técnicas qualitativas para a observação do spray como asfotografias.
- Page 5 and 6:
Para Carol, Felipe e Márcia que en
- Page 9 and 10:
FIGURA 34 - ORIENTAÇÃO DE MONTAGE
- Page 11 and 12:
LISTA DE ABREVIATURASAdimens. _ Adi
- Page 13 and 14:
⎛η ⎞ln ⎜ b ⎟- Segundo o mo
- Page 15 and 16:
SÍMBOLOS GREGOSVariável Descriç
- Page 17:
4 MÉTODOS E MATERIAIS ............
- Page 20 and 21:
tendência de carros mais econômic
- Page 22 and 23:
Taylor (1988) comenta ainda que tã
- Page 24 and 25:
231.3 MOTIVAÇÃOChryssakis (2003)
- Page 26 and 27:
fenômeno. Constam também estudos
- Page 28 and 29:
e campo de velocidades do spray, co
- Page 30 and 31:
292.5. HIPÓTESEOs estudos sobre at
- Page 32 and 33:
Drake (2007) comenta ainda que no i
- Page 34 and 35:
Posteriormente surgiram também os
- Page 36 and 37:
353.3.1 CarburadorO dispositivo res
- Page 38 and 39:
indiretamente controla o nível de
- Page 40 and 41:
somente da mistura em si, mas de su
- Page 42 and 43:
41injetorColetor deadmissãocilindr
- Page 44 and 45: giro da biela-manivela) e o tempo q
- Page 46 and 47: • para evitar a perda de combust
- Page 48 and 49: proporciona altas taxas de dissipa
- Page 50 and 51: 493.4.1 Tipos de atomizadores - Uma
- Page 52 and 53: 513.4.1.4 EfervescentesOs atomizado
- Page 54 and 55: 53FIGURA 8 - SPRAY GERADO POR INJET
- Page 56 and 57: 553.5.2.1 Ângulo de cone do spray
- Page 58 and 59: discretos de diâmetro representati
- Page 60 and 61: 59FIGURA 12 - SPRAY - PONTO P (X,Y,
- Page 62 and 63: 61FIGURA 13 - INJETOR - CORTE LONGI
- Page 64 and 65: em comum, um dos principais desafio
- Page 66 and 67: combustível e o ar (figura 12), as
- Page 68 and 69: 673.7 A EXPERIMENTAÇÃO NO ESTUDO
- Page 70 and 71: sprays euleriano, utilizando equaç
- Page 72 and 73: atomização. Por sua vez os atomiz
- Page 74 and 75: q 1 = f (q 2 , q 3 , q 4 ,..., q n
- Page 76 and 77: Verificando os parâmetros que se r
- Page 78 and 79: 77Repetindo e resolvendo o sistema
- Page 80 and 81: 794.3 ANÁLISE DA CORRELAÇÃO ADIM
- Page 82 and 83: 81UUg0=kU⎛ ρa⋅⎜⎝ ρL⎞⎟
- Page 84 and 85: inserção de peças com hélices.
- Page 86 and 87: 854.4.3 Coeficiente de descarga CdO
- Page 88 and 89: 87ed nA=(4.26)nd 0− 2t 0π.d=42n(
- Page 90 and 91: selecionar a equação de cálculo
- Page 92 and 93: em consideração. Mesmo assim o n
- Page 96 and 97: Souza (2007) faz um apanhado geral
- Page 98 and 99: das velocidades das gotículas e PD
- Page 100 and 101: 99FIGURA 19 - ESQUEMA DE BANCADA PA
- Page 102 and 103: Com isso um novo método foi concre
- Page 104 and 105: 103Líquidos de testeNitrogênio de
- Page 106 and 107: 105Com isso estabelecido iniciava-s
- Page 108 and 109: precaução. Além disso, os result
- Page 110 and 111: 109forma pode-se observar uma simet
- Page 112 and 113: 1115.1.2.2 Zona de “coroa”Os re
- Page 114 and 115: 1135.1.2.3 Distância à jusante do
- Page 116 and 117: eram razões dessas variáveis, den
- Page 118 and 119: 117O diâmetro médio: 0,590 mmInce
- Page 120 and 121: 119Tensão Superficial dos Fluídos
- Page 122 and 123: 1215.2 RESULTADOS DOS ENSAIOS- FASE
- Page 124 and 125: 123TABELA 9 - CARACTERÍSTICAS DOS
- Page 126 and 127: 1255.2.2.2 Influência das propried
- Page 128 and 129: gotículas com o aumento da pressã
- Page 130 and 131: O item 4.2.9 apresenta um resumo do
- Page 132 and 133: O método utilizado para o cálculo
- Page 134 and 135: 1335.3.1.3 Análise do modelo de re
- Page 136 and 137: 4.5.3 do capítulo 4. A análise co
- Page 138 and 139: A tabela 13, à seguir, apresenta o
- Page 140 and 141: Na figura 43, por sua vez, pode-se
- Page 142 and 143: validação variando-se o líquido
- Page 144 and 145:
Os resultados obtidos permitem afir
- Page 146 and 147:
1457.2 ESTUDOS NA ÁREA DE COMBUST
- Page 148 and 149:
FERRARA, M. Carburetors vs. Fuel In
- Page 150 and 151:
SIK LEE, Chang; Reitz, Rolf D. Effe
- Page 152 and 153:
151GLOSSÁRIOAtomização: processo