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Dinâmica de Fluidos - Dca.ufcg.edu.br

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Para que o termo solenoidal tenha uma forma conveniente à análise da Figura II.1, ele será expresso <strong>de</strong> outraforma utilizando-se o teorema <strong>de</strong> Stokes. Logo11− ∫ dp = −∫∫( ∇×ρ∇p) . jdA. (II.33)ρlAFazendo uso das proprieda<strong>de</strong>s vetoriais e do fato <strong>de</strong> que ∇× ∇ p = 0 po<strong>de</strong>-se escrever o termosolenoidal da seguinte forma∫∫ ( ∇ p ×∇ α ) . jdA. (II.34)AObservando a Figura II.2 po<strong>de</strong>-se verificar que:1) na parte A, existe uma contribuição dos solenói<strong>de</strong>s com giro no sentido anti-horário e, portanto, umacontribuição do termo solenoidal para a taxa <strong>de</strong> variação da circulação na região A;2) na parte B, o solenói<strong>de</strong> é nulo pois ∇ p e ∇α são paralelos e, portanto, ∇ p × ∇ α = 0;3) na parte C, tem-se a presença <strong>de</strong> solenói<strong>de</strong>s com giro no sentido horário e, portanto, uma contribuição dotermo solenoidal para uma taxa <strong>de</strong> variação da circulação na região C.Em resumo tem-se, movimento ascen<strong>de</strong>nte no centro do recipiente e movimento <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte nas bordasdo mesmo. Esse efeito, apesar <strong>de</strong> esperado, esclarece a contribuição do termo solenoidal.Um outro exemplo da importante contribuição do termo solenoidal po<strong>de</strong> ser verificado nos casos <strong>de</strong><strong>br</strong>isa marítima e <strong>br</strong>isa terrestre.Observe ainda que quando as superfícies <strong>de</strong> pressão constante são paralelas às superfícies <strong>de</strong> volumeespecífico, <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> ou temperatura constantes o termo solenoidal é nulo e é dito que o fluido é barotrópicop = p( ρ). Quando existem inclinações entre estas, diz-se que o fluido é baroclínico p = p( ρ, T)ou seja, apressão é função da <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> e da temperatura.Para um fluido barotrópico a expressão II.32 r<strong>edu</strong>z-se aFigura II.2 - Esquema da contribuição do termo solenoidal paradC/dt, nas regiões A, B e C.dCdt= 0. (II.35)Portanto, ao integrar essa equação tem-se que C = cte. A equação II.35 expressa o teorema <strong>de</strong> Kelvin daCirculação: "em um fluido barotrópico a circulação (absoluta) se conserva com o tempo".32

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