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Dinâmica de Fluidos - Dca.ufcg.edu.br

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III.1 EXPERIÊNCIA DE REYNOLDSExaminaremos a clássica experiência <strong>de</strong> Reynolds relativa ao escoamento viscoso. Água escoa através<strong>de</strong> um tubo <strong>de</strong> vidro, como mostra a Figura III.1, tendo a velocida<strong>de</strong> controlada por uma válvula.válvula não provoca perturbação).Na entrada do tubo, injeta-se tinta com o mesmo peso específico que a água. Quando a válvula <strong>de</strong><strong>de</strong>scarga encontra-se ligeiramente aberta a tinta escoa pelo tubo <strong>de</strong> vidro sem ser perturbada, formando um fio.Entretanto, à medida que se a<strong>br</strong>e a válvula, atinge-se uma condição em que a tinta adquire um movimentooscilatório à proporção que se <strong>de</strong>sloca pelo tubo. Um gráfico da velocida<strong>de</strong> versus tempo em dada posição dotubo do aparelho <strong>de</strong> Reynolds po<strong>de</strong>ria aparecer como mostra a Figura III.2.Figura III.2 Série temporal da velocida<strong>de</strong> para escoamento: (a) laminar permanente,O escoamento turbulento variado (não permanente) po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado como aquele em que o campo<strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> média muda com o tempo.Reynolds verificou que o critério para transição <strong>de</strong> laminar para turbulento <strong>de</strong>pendia do diâmetro dotubo, da velocida<strong>de</strong> e do tipo <strong>de</strong> fluido. Logo, criou um número admensional chamado <strong>de</strong> Número <strong>de</strong> Reynoldsque, na verda<strong>de</strong>, é a relação entre a força inercial e a força viscosa sob a forma42

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