DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE LESÕES EN<strong>DO</strong>PERIO<strong>DO</strong>NTAIS: RELATO DE CASOdesnecessária ou mesmo iatrogênica da terapiaperiodontal. O tratamento periodontal não promoveriaregressão do processo, podendo comprometero prognóstico, pois, em um tecido conjuntivopulpar previamente alterado, a ação mecânicado tratamento periodontal poderá agravá-lo. 1A avaliação semiológica de fatores comopresença de dor, duração, localização, sensibilidadeà percussão, sondagem de bolsas, testes de vitalidadepulpar, edema, presença de mobilidade e avaliaçãoradiográfica, facilita o diagnóstico diferencialentre as lesões. 1,3,5 No presente caso clínico, pormeio desses achados subjetivos e objetivos, foi possíveldeterminar a etiologia da lesão.O teste de vitalidade negativo foi essencialpara o diagnóstico de envolvimento endodônticoprimário, contribuindo para a indicação ao tratamentoendodôntico e conseqüentemente prognósticofavorável. Em lesões eminentemente endodônticas,a polpa não responde aos testes de vitalidadepulpar e com o tratamento endodôntico efetivoo caso apresenta uma resolução. 6 Além dos testespulpares, a presença de radioluscência periapicalsugeriu que a lesão era de origem endodôntica. 8A terapia para o caso foi o tratamento decanais radiculares, e o resultado foi favorável, poisa causa era estritamente endodôntica. Em lesõesendodônticas primárias, o tratamento endodônticoé a terapia proposta. 1,8 Instituído o tratamentoendodôntico, o aparelho de suporte do dentese refaz, observa-se a regressão das lesões e o reparodos tecidos apicais. 3,6Observou-se, seis meses após, um periodontosaudável, reparo parcial da furca, e diminuiçãoda radiotransparência apical. O prognóstico da lesãoendodôntica primária é favorável e a curaradiográfica e clínica rápida e excelente. A cicatrizaçãoem geral pode ser obtida de três a seis meses. 8CONCLUSÕESBaseado na revisão de literatura e no relatode caso clínico, pode-se concluir:• É de fundamental importância tentaridentificar a origem da lesão endoperiodontalapresentada pela paciente, pois a forma de tratamentoe o prognóstico do caso estão diretamenterelacionados com sua etiopatogenia;• O profissional deve ter sempre uma visãomultidisciplinar na Odontologia para benefíciodo paciente, independente da especialidade.REFERÊNCIAS1. LAMBERTI, P. L. R., ALBERGARIA, S. J.,CAMPO, P. S. F., FAGUNDES, D. M. «Inter-relaçãoendodontia – periodontia». Rev. Odontol.Univ. Santo Amaro, v. 5, n.º 1, p. 9-12, 2000.2. ROSENBERG, M., KAY, KENOVGH, HOLT.Tratamento periodontal e protético para casos avançados.2. ed. São Paulo: Quintessence, 1996.3. AGUIAR, T. R. S. «Inter-relação Endodontia –Periodontia». In: KALIL et. al. Manual deEndodontia. 1.ª ed. Rio de Janeiro: GuanabaraKoogan, 1999, p. 141-152.4. GUTMANN, J. L., LOVDAHL, P. E. «ProblemasEncontrados na Inter-relação Polpa – Periodonto».In: GUTMANN, J. L. Soluções de Problemasem Endodontia: Prevenção, Identificação e Tratamento.3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,1997, cap. 12, p. 250-265.5. NETO, U. X. S., TRAMONTINA, V. A.,TRAMONTINA, M. A. N. M., KIM, S. H. «LesõesEndoperiodontais: Conduta Clínica e Terapêutica».Journal of Clinical Dentistry, v. 2, n.. 14, p. 17-21, 2001.6. ESTRELA, C., RUIZ, L. F., MEN<strong>DO</strong>NÇA, J. A.«Inter-relações entre a Endodontia e aPeriodontia». In: ESTRELA, C., FIGUEIRE<strong>DO</strong>, J.A. P. Endodontia – Princípios Biológicos e Mecânicos.1ª ed. São Paulo: Artes Médicas, 1999, p. 249-288.7. LINDHE, J. «Inter-relação entre Periodontia eEndodontia». In: LINDHE, J. Tratado dePeriodontologia Clínica. 2.ª ed. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 1992, p. 185-202.8. ROSSMAN, L. E. «Relação entre doençasperiodontais e pulpares». In: GENCO, R. J., COHEN,D. W., GOLDMAN, H. M. Periodontia Contemporânea.3.ª ed. São Paulo: Santos, 1999, p. 605- 618.50revistahugv – Revista do <strong>Hospital</strong> Universitário Getúlio <strong>Vargas</strong>v. 6. n. 1-2 jan./dez. – 2007
ANAISA ATUTUAÇÃÇÃO DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA NA SEGUNDAETAPAPA A <strong>DO</strong> PROAMDE NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GETÚLIOVARARGAS AS (<strong>HUGV</strong>) – PROAMDE/PAMDE/PAPSAPSSUSANA DA CONCEIÇÃO ROCHA 1Introdução: O trauma raquimedular ocorre quando a medula espinhal é danificada como resultado de um trauma,processo de doenças ou defeitos congênitos. As manifestações clínicas variam dependendo da extensão e localizaçãodo dano à medula espinhal (Umphred, 2004). Para melhorar a respiração, prevenir infecções respiratórias e eliminarsecreções a conduta fisioterapêutica é realizada de acordo com a Ausculta Pulmonar. Objetivo: Este relato descrevea atuação da Fisioterapia com um grupo de 18 pessoas de um núcleo de reabilitação no <strong>HUGV</strong> no período deagosto de 2006 a agosto de 2007 distribuídos em turmas com período aproximado de três meses. Método: É feitauma avaliação inicial obedecendo a itens relacionados ao condicionamento respiratório. No período de três mesesocorrem os atendimentos e, após este, é realizada uma avaliação final para verificar a evolução e o aprendizadodo paciente, atribuindo notas entre 1 e 5 pontos que variam em «não realiza» a «realiza totalmente». Resultado:Os resultados foram comparados com a evolução dos pontos obtidos entre a avaliação inicial e a avaliação finalapresentando a seguinte evolução respiratória: 7,55%. Conclusão: Com o processo de reabilitação no Proamde/PAPS, a intervenção fisioterapêutica proporciona uma melhora no padrão respiratório, elemento especial para amanutenção de uma vida saudável para a pessoa com lesão medular, possibilitando capacidades de desenvolversuas potencialidades que o torna mais independente. Palavras-chave: Condicionamento respiratório, auscultapulmonar, lesão medularCorrespondência para: thusi_rocha@hotmail.comANÁLISE COMPOMPARAARATIVTIVA ENTRE AS IMAGENS ULTRATRA-SONOGRÁFICOGRÁFICASAS, , ACHA<strong>DO</strong>S HISTOPOPATOLOLÓGICÓGICOS E OS NÍVEISDAS AMINOTRANSFERASES SANANGÜÍNEAS NA ESTEATEATOSEHEPÁTICTICA SECUNDÁRIA À OBESIDADE MÓRBIDAGERSON SUGUIYAMA NAKAJIMA; ÁDRIA SIMONE FERREIRA BENTES;LUIZ CARLOS DE LIMA FERREIRA; ROBSON SILVA OLIVEIRA; ADRIANO MACHA<strong>DO</strong>;ISAAC TAYAH; MÔNICA SOUTO; SÔNIA BRITO.Introdução: A Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica é uma patologia que pode cursar com esteatose somenteou esteato-hepatite, sendo clinicamente assintomática, está se tornando uma causa comum de doença hepáticacrônica, paralelo a «epidemia» de obesidade. Estudo de imagem como a USG pode prover a primeira indicaçãoque o paciente tem a doença, já que as alterações laboratoriais são leves e a histopatologia é um exame caro.Objetivo: Avaliar a relação entre as imagens da ultra-sonografia, histologia e níveis das aminotransferases naEsteatose hepática não alcoólica. Metodologia: No pré-operatório foi realizada a USG de abdome total e a dosagemdo nível sangüíneo das aminotransferases (TGO/TGP). No momento do ato cirúrgico, foi realizada a biópsiahepática sendo posteriormente feita a histopatologia. No pós-operatório foram coletadas as aminotransferases.Resultados e Discussão: Foram estudados 13 pacientes obesos mórbidos submetidos à cirurgia bariátrica.Comparando a histopatologia com a ecogenicidade hepática de 12 pacientes, esta foi compatível em 6 pacientes(50%). Com relação aos exames laboratoriais, de 7 pacientes as aminotransferases elevaram-se no pós-operatórioem 3 pacientes (42,85%), o restante mantendo-se normais. Conclusão: A USG é um método confiável para detectaracometimento hepático pela esteatose, mas não informa o grau de lesão hepática e o nível das aminotransferasesnão pode ser considerado um marcador de lesão hepática.Local de realização da pesquisa: <strong>Hospital</strong> Universitário Getúlio <strong>Vargas</strong> e Ambulatório Araújo Lima.Correspondência para: gnakajima@ufam.edu.br; silvinhanakajima@hotmail.comUfam/<strong>HUGV</strong>revistahugv – Revista do <strong>Hospital</strong> Universitário Getúlio <strong>Vargas</strong>v. 6. n. 1-2 jan./dez. – 200751
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