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MIOLO DO HUGV 2007.pmd - Hospital Universitário Getúlio Vargas

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ANAISHEMÓLISE INDUZIDA POR PRIMAQUINQUINA EM UMA UNIDADE DEATENTENÇÃÇÃO TERCIÁRIACIÁRIA, , NA AMAZÔNIA OCIDENTALWILSON MARQUES RAMOS JÚNIOR; MARCUS VINÍCIUS GUIMARÃES DE LACERDAIntrodução: A malária vivax produz formas hipnozoítas que são responsáveis pela recaída da malária. A primaquinaé a única droga capaz de eliminá-los; no entanto, é muito tóxica. O principal efeito colateral é a anemia hemolítica,pois pode levar a graves repercussões hemodinâmicas, necessitando de internação hospitalar. Objetivo: Caracterizaros aspectos clínicos e laboratoriais da crise hemolítica, induzida por primaquina. Métodos: Trata-se de um estudoretrospectivo, com revisão de prontuários de pacientes da Fundação de Medicina Tropical do Amazonas (FMT-AM), com diagnóstico de hemólise, apresentando bilirrubina indireta (BI) maior que 1 mg/dl e BI maior que abilirrubina direta (BD). Foram avaliados os principais sinais e sintomas durante a hospitalização, os dados laboratoriaisde hemograma e bioquímica, além da presença de deficiência enzimática de G6PD, por teste qualitativo. Resultados:Foram analisados no estudo 36 pacientes (33 homens e 3 mulheres), sendo a média de idade 17 anos. 97,2%apresentavam icterícia; 94,4% palidez cutâneo-mucosa; 66,7% colúria; 63,9% vômitos; 30,6% desidratação; 19,4%febre; 8,3% oligúria e 2,8% cianose. O hematócrito obteve média de 20,6%; creatinina 1,3 mg/dl; BI 4,1 mg/dl; BD0,4 mg/dl. Vinte e cinco pacientes foram testados para deficiência de G6PD, sendo 48% deficientes. Dos 36 pacientes,80,6% precisaram de transfusão e 16,7% evoluíram para insuficiência renal aguda (IRA). Conclusão: Grande partedos pacientes com hemólise por primaquina tem como fator desencadeante a deficiência de G6PD e como principalcomplicação a IRA, sendo necessária a estabilização hemodinâmica e a indicação de transfusões de hemácias. Tratasedo primeiro estudo descritivo, realizado na Amazônia Brasileira, em que se avaliou o impacto da hemólise apóso uso de primaquina no tratamento da malária, entre pacientes com necessidade de hospitalização. O melhorentendimento deste problema pode ajudar no estabelecimento de rotinas de manejo clínico.Instituição: Fundação de Medicina Tropical do AmazonasCorrespondência para: w_junnior@yahoo.com.brINDICA<strong>DO</strong>RES <strong>DO</strong> USO DE MEDICAMENTOSANTIMICROBIANOBIANOS OS EM UM HOSPITAL DE GRANDE PORTE DACIDADE DE MANAUS*DEBORAH MENESES DE MELO 68 , VANESSA XAVIER DE OLIVEIRA 68 , QUEZIA ALVES DE LIMA 68 , JUSELE OLIVEIRA SOUSA 68 ,LESLYE LUCIANA REIS BEZERRA 68 , DANIELLE SOUZA ANDRADE 68 , FRANCISCO GESSY MEN<strong>DO</strong>NÇA JÚNIOR 68 ,MICHAEL ROSENFELD DE PAULA RODRIGUES 68 , ELLEN REGINA PAES 69 , MARCÉLIA CÉLIA COUTEIRO LOPES 70Resumo: Uma das principais preocupações mundiais quanto ao uso racional de medicamentos está relacionadoà utilização de antimicrobianos. O aumento da resistência bacteriana acarreta dificuldades no manejo de infecçõese contribui para o aumento dos custos dos sistemas de saúde. Assim, torna-se necessário estabelecer mecanismosde vigilância sobre o uso desses medicamentos. O objetivo deste trabalho foi confeccionar os indicadores do usode antimicrobianos de um hospital de grande porte de Manaus. Foram analisadas as vias do Serviço de Farmácia(2.ª via) das prescrições de 79 dias corridos dos meses de março, abril e maio do ano corrente (2007) nas seisclínicas do hospital, sendo um total de 9.918 prescrições analisadas. Também foram quantificados osantimicrobianos prescritos no período citado anteriormente. Os resultados mostraram que 38,17% dos pacientesinternados fizeram uso de antimicrobiano, 96,65% dos antimicrobianos prescritos faziam parte da lista demedicamentos padronizados no hospital, 89,05% foram prescritos pelo nome genérico e a média de antimicrobianoprescrito por paciente foi de 1,19. Os antimicrobianos mais prescritos foram Cefazolina e Cefalotina (explicadopela rotina cirúrgica) seguidas dos antimicrobianos de alta potência e alto custo (Ciprofloxacino, Ceftriaxona,Vancomicina). Baseado nos resultados, é notório a necessidade da promoção do uso racional de antimicrobianose da criação de protocolos farmacoterapêuticos compatíveis com a realidade da instituição. Palavras-chave:Antimicrobianos, indicadores, medicamentos.Correspondência para: deby_farmacia@oi.com.br*Autor principal68 Acadêmicos finalistas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Ufam.69 Professora da Disciplina de Epidemiologia da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Ufam.70 Farmacêutica do Serviço de Farmácia do <strong>Hospital</strong> Universitário Getúlio <strong>Vargas</strong>revistahugv – Revista do <strong>Hospital</strong> Universitário Getúlio <strong>Vargas</strong>v. 6. n. 1-2 jan./dez. – 200771

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