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MIOLO DO HUGV 2007.pmd - Hospital Universitário Getúlio Vargas

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ANAISMELANANOMA MALIGNO <strong>DO</strong> RETO: RELATO DE CASOSílvia Rocha Nakajima,Gerson Suguyiama NakajimaRELATO DE CASO: S.G.G., masculino, 75 anos, pardo, casado, apresentou perda ponderal 15 kg, dificuldade deevacuação e hematoquezia em três meses. Ao exame, observou-se massa castanho-escura com fibrina central,ulceração e sangramento discreto. A colonoscopia demonstrou lesão vegetante circunferencial no reto originandoseda linha denteada. A histopatologia revelou melanoma retal (MR) infiltrando o tecido submucoso. A tomografiacomputadorizada (TC) de tórax detectou nódulos metastáticos nos pulmões em lobos inferiores esquerdo e direito,medindo respectivamente 2,4x2,4 e 2,4x2,3 cm. A TC de abdome surpreendeu linfonodos ilíacos e para-retais,tendo os maiores 4,5x3,4 cm e 3,3x3,0 cm. Procedeu-se a ressecção local ampliada do tumor. Paciente faleceu doismeses depois. Discussão: O MR é raro e constitui menos de 1% dos tumores malignos dessa região. Diagnósticotardio e seu caráter agressivo estabelecem mau prognóstico. Predomina no sexo feminino, raça branca, entre a 5. ae 6. a décadas de vida. Os principais sintomas são sangramento e sensação de massa em região anal, comuns àdoença hemorroidária e ao pólipo. Somado ao fato de haver pigmentação macroscópica em 16 a 41% dos casos,seu diagnóstico pode ser dificultado. Acredita-se que surjam de tecido anal ectópico, já que não há melanócitosacima da linha denteada. Cerca de 60% dos pacientes, ao diagnóstico, têm metástase à distância. Independente datécnica cirúrgica empregada – amputação abdominoperineal do reto ou ressecção local ampliada – os resultadossão pobres. Conclusão: O MR continua sendo uma entidade de grande interesse na comunidade médica por suararidade e difícil tratamento.Local de realização: <strong>Hospital</strong> Sírio-Libanês, São Paulo; <strong>Hospital</strong> Santa Júlia, Manaus.Correspondência para: gnakajima@ufam.edu.br; silvinhanakajima@hotmail.comMIELOLIPOMAANA MARIA MELO SAMPAIO 81 , LEONAR<strong>DO</strong> SIMÃO GUIMARÃES 81 ,LUCIANO SANTOS LOURENÇO 82 ,LAURA BIANCA FRAIJI 82 ,EVANDRO AGUIAR AZEVE<strong>DO</strong> 82 , JESSÉ B. TORRES 82Introdução: Entre os incidentalomas adrenais o mielolipoma encontra-se na quinta colocação em incidência.Tendo como características básicas uma densidade de Housfield muito baixa, sendo às vezes negativa em funçãodo seu conteúdo gorduroso, tem seu diagnóstico facilitado. É um tumor não funcionante da adrenal, muitasvezes assintomático, todavia pelo crescimento importante da massa tumoral pode, apresentar sintomatologia.Objetivo: Diagnóstico diferencial entre os incidentalomas adrenais. Material e Métodos: paciente sexo masculino,78 anos, natural do Careiro, estava internado na enfermaria de Clínica Médica do <strong>HUGV</strong> com diagnóstico deinsuficiência venosa profunda e durante a investigação tomográfica foi evidenciado grande massa retroperitoneal.Foi submetido à laparotomia exploradora para retirada da tumoração de grande volume, 12x9 cm, localizada emtopografia de adrenal esquerda. Após avaliação histopatológica, foi feito o diagnóstico de mielolipoma. Pacienteevoluiu no pós-operatório satisfatoriamente recebendo alta da cirurgia no 5 DPO. Conclusão: Os incidentalomasadrenais, em conseqüência do advento dos exames de imagem, têm sua incidência aumentada, sendo muitasvezes achado esporádico e assintomático. Neste relato de caso, mostra-se uma massa de grandes dimensões epaciente evoluindo sem queixas, sendo feito diagnóstico radiológico e intracirúrgico de massa retroperitoneal.Palavras-chave: Incidentaloma adrenal, mielolipoma, massa retroperitoneal.Instituição: <strong>Hospital</strong> Universitário Getúlio <strong>Vargas</strong>Correspondência para: Anamelo@vivax.com.br81Médico assistente do serviço de Cirurgia Abdominal do <strong>HUGV</strong>/Ufam82Médicos residentes de Cirurgia Geral do <strong>HUGV</strong>/Ufam-R174revistahugv – Revista do <strong>Hospital</strong> Universitário Getúlio <strong>Vargas</strong>v. 6. n. 1-2 jan./dez. – 2007

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