ANAISTRATAMENTAMENTO CIRÚRGICGICO DE ESCROTO O GIGANTE PÓS-RADIOTERAPIAJONAS RODRIGUES DE MENEZES FILHO, CRISTIANO SILVEIRA PAIVA, ANDRÉ LUIZ CAMPOS MANCINI,FELIPE JEZINI III, RAUL ALVES SIQUEIRA NETO, EDSON SARKIS GONÇALVESIntrodução: A radioterapia normalmente é bem tolerada, desde que sejam respeitados os princípios da aplicaçãofracionada da dose total do tratamento. Os efeitos colaterais podem ser imediatos ou tardios, sendo que nesteúltimo pode haver falência dos vasos linfáticos por lesão actínica, com posterior surgimento de linfedema. Pacientese Métodos: Paciente JCG, 39 anos, com história de tumor de testículo ressecado e radioterapia adjuvante em 1994.Em 1998 apresentou recidiva tumoral em cadeia linfonodal retroperitoneal, sendo então submetido à quimioterapia.Evoluiu com linfedema escrotal volumoso bilateral. TC de tórax e de pelve onde foram evidenciados linfonodosretroperitoneais peri-aorto-cavais alguns com calcificações de permeio e acentuado aumento da bolsa testicularcom paredes espessadas e líquido em seu interior. Resultados: Foi realizada cirurgia reconstrutora para correçãodesta patologia, com ressecção em bloco da linfocele, drenando aproximadamente 5 l de líquido amarelo-citrinoe a preservação do testículo contralateral. Conclusão: O linfedema genital é uma patologia rara, promovedesconforto físico, alteração na auto-imagem, no relacionamento familiar e problemas de aceitabilidade social. Abaixa morbidade e o resultado estético bem-sucedido, assim como a satisfação do paciente indicam que oprocedimento pode e deve ser oferecido aos pacientes.Serviço de Urologia do <strong>Hospital</strong> Universitário Getúlio <strong>Vargas</strong>. Amazonas, BrasilCorrespondência para: jonas_filho2003@yahoo.com.brTRATAMENTAMENTO MICROCIRÚROCIRÚRGICGICO DE AMPUTAÇÃÇÃO PARARCIAL DEPÊNIS POR ARMA DE FOGOJONAS RODRIGUES DE MENEZES FILHO, ANDRÉ LUIZ CAMPOS MANCINI, CRISTIANO SILVEIRA PAIVA, ÍTALO <strong>DO</strong> VALLE CÉSAR CORTEZ,RENATO SANT’ANA DE ALBUQUERQUE, GEORGE LINS DE ALBUQUERQUE, EDSON SARKIS GONÇALVES.Introdução: As lesões genitais são raras no sexo masculino por causa da sua localização e mobilidade, contudo merecemdestaque pela sua complexidade e risco de complicações estéticas e funcionais. Objetivos: Relatar um caso de amputaçãoparcial de pênis por arma de fogo tratado por intermédio de técnicas microcirúrgicas. Paciente e Método: PacienteADC, 48 anos, foi atendido no PS apresentando lesão pérfuro-contusa no dorso da base do pênis causada por arma defogo (de caça). US da região peno-escrotal demonstrava espessamento difuso da parede escrotal, integridade doscorpos cavernosos e testículos, assim como fluxo sangüíneo testicular normal. Identificou-se durante a cirurgia extensalesão vásculo-nervosa dorsal do pênis e dos corpos cavernosos. Foi realizado desbridamento rigoroso e anastomosevásculo-nervosa microcirúrgica. Resultado: No 2.° DPO foi realizado US Doppler do pênis, demonstrando fluxosangüíneo presente nas veias e artéria dorsais do pênis e artérias cavernosas bilateralmente. Conclusão: As lesõesgenitais por arma de fogo são emergências urológicas graves, devendo ser abordadas por meio de exploração cirúrgicaprecoce. Em lesões vásculo-nervosas associadas, devem ser empregadas técnicas de reconstrução microcirúrgicas emfunção do melhor resultado funcional e menor risco de complicações.Correspondência para: jonas_filho2003@yahoo.com.brTUMOR CARARCINCINÓIDE E SEQÜESTRTRO PULMONAR – RELATO DECASOFERNAN<strong>DO</strong> LUIZ WESTPHAL, LUIZ CARLOS DE LIMA,JOSÉ CORRÊA LIMA NETTO, BRUNA CECÍLIA NEVES DE CARVALHO.Introdução: As doenças que cursam com bronquiectasias são numerosas, principalmente as de causas infecciosas,com destaque para a tuberculose. O achado de neoplasia em paciente com bronquiectasia é indicação precisa deressecção pulmonar, mesmo em casos de tumores menos agressivos como o carcinóide, pela possibilidade deobstrução brônquica. Objetivos: Relatar caso de paciente com tumoração endobrônquica, submetido à ressecção80revistahugv – Revista do <strong>Hospital</strong> Universitário Getúlio <strong>Vargas</strong>v. 6. n. 1-2 jan./dez. – 2007
ANAISpulmonar com intercorrências de sangramento em função do seqüestro pulmonar, atendido pelo Serviço de CirurgiaTorácica do <strong>Hospital</strong> Beneficente Português de Manaus. Relato de caso: Paciente apresenta pneumonia de repetiçãoevoluindo com episódios esporádicos de tosse produtiva e febre. Tomografia computadorizada de tórax mostroubronquiectasias císticas em lobo inferior direito. Broncofibroscopia teve como achado lesão tumoral em brônquiointermediário, a biópsia da tumoração apresentou como resultado tumor carcinóide típico. Realizado bilobectomia(lobo médio e lobo inferior direito), apresentou como complicação intra-operatória sangramento após secção doligamento pulmonar por causa da artéria anômala que irrigava o parênquima pulmonar tendo controle da hemostasiaapós ligadura dela. Paciente com boa evolução pós-operatória tendo alta no 5º dia de pós-operatório. Conclusão: Ascomplicações em razão da ressecção em pacientes com seqüestro pulmonar são muitas vezes graves, podendo levara óbito por choque hipovolêmico pelo fato de a artéria que participa da formação da anomalia ser sistêmica, comgrande pressão e em alguns casos após a lesão dela, esta retrai para a cavidade abdominal, tornando seu controleainda mais difícil.TUMOR DE FRANTZLEONAR<strong>DO</strong> SIMÃO COELHO MAGALHÃES 94 , LAURA BIANCA CABRAL FRAIJI 95 ,EVANDRO AGUIAR AZEVE<strong>DO</strong> 95 , LUCIANO LOURENÇO 95 , PRISCILA DE ALMEIDA LAGO 96RESUMO: Introdução: O tumor de Frantz é uma neoplasia rara, ocorrendo em aproximadamente 0,17 a 2,7% dostumores não-endócrinos do pâncreas, porém é uma neoplasia que tem sido cada vez mais descrita na literatura,sendo encontrada na maioria dos casos em adolescentes do sexo feminino e considerada uma neoplasia compequeno grau de malignidade, desde que seja passível de ressecção cirúrgica completa. Objetivo: Apresentar umcaso de tumor de Frantz em adolescente do sexo feminino. Métodos: Relato de um caso de tumor de Frantz empaciente jovem. Resultados: Paciente de 15 anos, feminino, natural e procedente do Amazonas, é admitida comqueixa de náuseas, vômitos pós-prandiais e epigastralgia há cinco meses. Evoluiu com uma intensa dor epigástricasugestiva de pancreatite aguda. Apresentava uma história familiar de câncer de cabeça de pâncreas e renal emparentes de primeiro grau. Ao exame físico, abdome tenso e doloroso à palpação superficial em toda região domesogástrio e massa palpável em epigástrio. A tomografia computadorizada de abdome evidenciou uma lesãoexpansiva no pâncreas. A paciente foi submetida à cirurgia e o achado foi uma lesão tumoral em cabeça e colo dopâncreas sem invasão de veia mesentérica e/ou metástase hepática. O relatório imuno-histoquímico demonstrouachados confirmatórios de uma neoplasia pseudo-papilífera do pâncreas. Conclusão: Enfatiza-se a necessidadede se considerar o tumor de Frantz no diagnóstico diferencial de massa abdominal em pacientes jovens.TUMOR MEDIASTINTINAL X HIPERPARAARATIREOIDISMO – RELATODE CASOFERNAN<strong>DO</strong> LUIZ WESTPHAL, LUIZ CARLOS DE LIMA, JOSÉ CORRÊA LIMA NETTO,SILVANO BARAÚNA, RODRIGO PADILLA, DANIELLE CRISTINE WESTPHALIntrodução: O hiperparatiroidismo primário é um distúrbio hipercalcêmico que resulta da secreção excessiva deparato-hormônio (PTH). Em 80% dos casos, é causado por adenoma único da paratireóide, sendo que destes 4 a 10%são causados por paratireóide ectópica. Os principais locais onde encontramos essas glândulas ectópicas são o timoe o mediastino anterior embora raramente observamos ectopia em outros locais como o mediastino posterior e aregião submandibular. Objetivos: Relatar um caso de hiperparatireoidismo primário com deformidades esqueléticascausadas por adenoma de paratireóide localizado em mediastino posterior, tratado com toracotomia póstero-laterale ressecção da tumoração. Resultados: MRA, 72 anos, branca, feminina. Há 20 anos apresentava manifestaçõesósseas (dor óssea, fratura traumática) evoluindo há 15 anos com deformidade esquelética, osteoporose. Ao exameapresentava deformidades em membros superiores e inferiores confirmado pelos rx de crânio (lesões em sal e pimenta)e membros (tíbia em sabre e reabsorção óssea em vários ossos). TAC de tórax – tumoração em mediastino posteriorsendo observado plano de clivagem com outras estruturas mediastinais. Cintilografia da paratireóide com 99mTc-Sestamibi evidenciou paratireóide ectópica hipercaptante em terço superior de hemitórax direito. Realizado ressecçãode tumoração no mediastino posterior que teve como resultado após análise histopatológica de adenoma deparatireóide. Conclusão: Nos tumores mediastinais que cursam com hiperparatireoidismo primário é essencial alocalização exata da lesão, pois o planejamento cirúrgico é essencial para o sucesso do tratamento.94Cirurgião do Aparelho Digestivo, médico assistencial do <strong>Hospital</strong> Universitário Getúlio <strong>Vargas</strong> (<strong>HUGV</strong>)95Residentes de Cirurgia Geral do <strong>HUGV</strong>96Acadêmica de Medicina da Universidade Federal do Amazonas (Ufam)revistahugv – Revista do <strong>Hospital</strong> Universitário Getúlio <strong>Vargas</strong>v. 6. n. 1-2 jan./dez. – 200781
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