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empresas - Brasil Econômico

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20 <strong>Brasil</strong> Econômico Sexta-feira, e1 fim de outubro, de semana, 20101º, 2 e 3 de outubro, 2010EMPRESASAQUISIÇÃO 1Marfrig assume hoje o controle daamericana Keystone FoodsCom a aprovação dos órgãos antitrustes americano e europeu, o grupoMarfrig informou que deverá assumir hoje o controle da Keystone.A empresa de distribuição de alimentos está presente em 13 paísese tem forte atuação no mercado de food service atendendo 28 milrestaurantes. Entre os principais clientes estão cadeias internacionaiscomo McDonald’s e Subway.Paulo Fridman/BloombergAQUISIÇÃO 2Pecuaristas argentinos podem fazeroferta para comprar matadouro do JBSO matadouro foi fechado neste ano pela JBS que está reduzindosua presença na Argentina. O Consorcio Ganaderos Del Montielestá trabalhando com o governo da província de Entre Rios,no leste da Argentina, para elaborar uma possível propostapelo matadouro, disse Hector Grachinsky, presidente do grupo.A unidade em San José foi avaliada em US$ 25 milhões, informou.Independência deixa de pagardívida e corre risco de falênciaFrigorífico em recuperação judicial não paga juros e fecha três abatedouros que ainda operavamRobson Fernandjes/AELuiz Silveiralsilveira@brasileconomico.com.brA recuperação judicial do frigoríficoIndependência está virandoágua. Sem capital de giro, ogrupo interrompeu as atividadesnas três unidades de abate queainda operava e já até demitiuparte dos funcionários que restavam.Agravando a crise, o Independênciaanunciou que nãopagaria uma parcela de juros doseurobônus (títulos de dívida)emitidos em março que venciaontem e iria renegociar, abrindoo flanco para que esses credorespeçam a sua falência.O anúncio do calote, calculadoem cerca de US$ 12,5 milhões,ocorre duas semanas depoisde uma assembleia geral decredores convocada pela administraçãopara aprovar uma moratóriade dois meses no pagamentodos pecuaristas credores,que possuem uma parte poucosignificativa da dívida. Entre osmaiores credores estão os bancosJP Morgan e Citigroup.Ao convocar assembleia pararenegociar pequenos valores — aAssociação dos Criadores doMato Grosso calcula que 90%dos pecuaristas já tenham sidopagos — o Independência acendeuo sinal amarelo do mercado.As agências de classificação derisco Moody’s e Fitch Ratingsrebaixaram a classificação da dívidado grupo após a assembleia.A Fitch deu aos eurobônus doIndpendência o rating CCC, queindica calote iminente. “O rebaixamentodos ratings do Independênciareflete a incapacidadeda companhia de cumprir comsuas obrigações mensais de pagamento,devido à insuficiênciade liquidez”, disse a Fitch.Os eurobônus de US$ 165 milhõesforam emitidos em março,com alienação fiduciária completa,para que o frigorífico conseguissepagar parte dos fornecedorespara voltar a operar.Mas o dinheiro não foi suficientepara sustentar as operações.“Desde a emissão das notas, acompanhia continuou a lutarcom as necessidades de capitalde giro e não foi capaz de retomarsuas operações ao nível queseria suficiente para cumprir asOs credores quenão receberamos juros têmalienação fiduciáriade bens do grupoe podem pedir afalência da empresaobrigações previstas pelo planode recuperação”, diz o comunicadodo Independência. “Vamosver como esses credores vão secomportar, mas o que preocupaé esse calote não ter sido negociadona última assembleia decredores, 15 dias atrás”, diz oadvogado Armando Candia, querepresenta os pecuaristas credoresdo Mato Grosso.FalênciaOs donos das notas do Independênciapodem pedir a falênciada empresa porque têm garantias.Mas precisam esperar nomínimo dez dias após o vencimento(ontem) dos juros parafazê-lo. Caso isso ocorra, o grupodeixa para trás uma dívidaestimada em quase R$ 3 bilhõesquando o plano de recuperaçãojudicial foi aprovado.O BRASIL ECONÔMICO apurouque as três unidades de abateque o grupo reativou após aaprovação do plano de recuperação,em março, pararam defuncionar pouco depois, há maisde dois meses. Um comunicadodo dia 2 de junho informa que osfrigoríficos de Janaúba (MG),Rolim de Moura (RO) e NovaAndradina (MS) estavam funcionandocom capacidade totalde 1,7 mil abates diários. Ontem,a companhia informou que nãohavia atualizações a realizar.Mas a maior parte dos funcionáriosdessas unidades já foi atédemitida, segundo fontes locais.“Da primeira vez que a fábricaparou eles não demitiram, masdesta vez os 500 funcionários jáforam dispensados”, diz o prefeitode Rolim de Moura, SebastiãoDias Ferraz. ■Frigorífico desativou as três unidadesfrigoríficas que ainda operavam, com capacidadetotal de 1,7 mil abates por dia em junhoBÔNUSUS$ 165 mié quanto o grupo levantoucom a emissão de notas dedívida em março. Com jurosde 15% ao ano e vencimentoem 2015, as notas tinhamvencimento de juros ontem.RECEITAR$ 2,2 bifoi o faturamento do grupoem 2008. No primeiro semestrede 2010, as vendas totalizaramapenas R$ 121 milhões, vindos emespecial do negócio de couros.

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