22 | Outlook | Sexta-feira, 1.10.2010MOTORPara brasileiros. Bem poucosPreto no branco. O TT White é um Audi esportivo feito sob medida para nós,ou melhor, para 15 privilegiados. É a nova onda de séries especiais para cada públicoTEXTO FABIANO PEREIRAVerde, amarelo, azul e... Eis aúnica cor que, como o nomeinglês indica, o Audi TTWhite exibe vínculo com opaís para o qual foi criado. Amenos que algum aficionadoestrangeiro da Audi importe por contaprópria, pela primeira vez existe um modeloda marca que nem europeus, nemamericanos, nem chineses, nem qualqueroutro mercado vai poder adquirir. Trata--se de uma série especial limitada a apenas15 unidades, identificáveis pelo visualmais agressivo, que serão vendidas exclusivamenteno <strong>Brasil</strong>. Elaborado a partir daversão RS do esportivo alemão, o TT Whitetraz, como contraponto visual, componentesde acabamento negros, brilhantese foscos. O Audi reflete uma pequena, mascuriosa tendência de fabricantes de automóveisde luxo de criar séries diferenciadaspara mercados estratégicos.O TT White é o primeiro importado deluxo criado para agradar brasileiros comum duplo senso de exclusividade, tantopelo aspecto do carro, sem igual mundoafora, quanto pelas ínfimas 15 unidadesFOTOS DIVULGAÇÃOO BentleyContinental: para oOriente MédioNo mesmo estilo,há os Rolls-RoycePhantom Baynunahe Phantom CoupeShaheen, preparadospara os EmiradosÁrabes Unidos.Pelo acabamentoainda maisrequintado,são dignos carrosde sheikprogramadas. Mas há outros casos recentesque seguem o mesmo caminho. Os inglesesBentley Continental Flying SpurArabia e Continental Flying Spur SpeedArabia são menos específicos em relaçãoao mercado-alvo. Foram feitos para ospaíses do Oriente Médio. Ainda por ali,mas mais pontualmente preparados paraos Emirados Árabes Unidos, os Rolls--Royce Phantom Baynunah e PhantomCoupe Shaheen são perfeitos carros desheik pelo acabamento ainda mais requintadodo que o modelo de produção.O TT White foi todo “customizado”para agradar a clientela brasileira, que, diferentedo que se pratica nos países árabes,prefere de longe um acabamento mais esportivode aspecto arisco que a reluzenteostentação das séries dos modelos britânicos.Sua grade dianteira e as bases dos espelhosretrovisores externos vêm na corpreto brilhante, padrão que o aerofóliotraseiro mantém. Este é maior que o RS jáexistente e vem preso à carroceria. Contribuindopara a agressividade no estiloestão as rodas de aro 18 também na corpreta e o pára-choque frontal esportivopintado de branco. A série especial custaR$ 216. 270,00.Todo esse jeito rústico que lembra carrosde corrida ou tunados se manifesta na práticapor meio de um motor de quatro cilindrosturbinado e com injeção direta de gasolinaFSI, que entrega 200 cv de potência e28,5 mkgf de torque — este de 1800 a 5000rpm — às rodas traseiras do veículo. O propulsordianteiro vem acompanhado decâmbio S-Tronic de dupla embreagem etira bom proveito da leveza do alumínio,que constitui 69% da carroceria. O aço ficaconcentrado atrás para melhor distribuiçãodo peso. Opcionalmente, pode-se pediro sistema “magnetic ride”, em que micropartículas magnéticas circulam no óleodos amortecedores e, em milésimos de segundo,mudam a rigidez deles por conta detensão elétrica, com uma forma adequadaa cada situação. São 240 km/h de velocidademáxima e uma aceleração de 0 a 100km/h em 6,4 segundos.Somente 50 Continental Flying SpurArabia e Continental Flying Spur SpeedArabia serão construídos. O Oriente Médiohoje representa 10% das vendas de varejoda marca, com o dobro da demanda decinco anos atrás. Da fábrica de Crewe, osArabia virão com um brasão próprio, rodasdiferenciadas, mesinha envernizadacom espelho atrás dos bancos dianteiros,chave com funções limitadas para valet(como o acesso ao porta-malas e porta--luvas), entre outros mimos. Sob o capô,um motor W12 de 6.0 litros. Para poucos.O TT White, esportivo no visual, com rodas de aro 18pretas; tem câmbio S-tronic de dupla embreagem (aocentro) e um motor de 200 cv de potênciaO TT White, feitoa partir daversão RS doesportivoalemão
Outlook | Sexta-feira, 1.10.2010 | 23ESPORTESCUBA VOLTA A ASSUSTARFOTO DIVULGAÇÃO / FIVBOPINIÃOGabriel PennaNinguémmereceO caminho do <strong>Brasil</strong> no Mundial de Vôlei vai ser complicado. É que a garotada deCuba cresceu e, lembrando velhos confrontos, nos venceu num partidaço por 3 setsa 2, na segunda. As estrelas foram Hernández (na cortada), de 21 anos, e Leon, de 17.BATE-BOLABob Fernandes,jornalista,autor de BoraBahêeea!Que história é essa de torcer para Santos e Bahia?Pois é. É que cresci em São Paulo, mas meu pai é um baiano deséculos, me levava ao estádio, e depois me mudei pra Salvador.Após seis anos na fila, com escala na série C, agora sobe?Rapaz, como dizem na Bahia, um bom baiano não fazprognósticos. É uma maneira de driblar os maus eflúvios.O que está acontecendo com o time dentro de casa?Sobre Bahia 2 x 4 Icasa, nada a declarar. Isso é efeito de décadasde gestão personalista e centralizadora. O clube é uma espéciede síntese do estado. Tem toda aquela paixão, alegria, mas sofrecom o mandonismo e a pilantragem predatória no seu topo.Dizem que os baianos torcem por diversão, vão ao estádionão importando se o time ganha ou perde...É a cataracterista do torcedor baiano. Inclusive, nos clássicos,é normal as torcidas entrarem e saírem do estádio juntas.Mas não deviam cobrar mais do time?Já tentei algumas vezes e fui fragorosamente derrotado naproposta de lançar o movimento “não compareça ao estádio”,contra a esculhambação. Todos foram, e fiquei sozinho em casa.O técnico Renato Gaúcho fez bem ao Bahia?Se o time está entre os primeiros, certamente mal não fez.Os erros e as culpas no Bahia são maiores, estão nas cúpulas.E o Márcio Araújo, que assumiu em agosto, convenceu?Se subir para a série A, é um gênio, se não, é uma besta.“FRASE DA SEMANADizem que sou polêmico, mas não é verdade Salvador Palaia, polêmico presidenteinterino do Palmeiras, que aproveitou licença médica de Belluzzo para dissolver a diretoria de futebol e lançar uma auditoriaFOTO DIVULGAÇÃOMUSEU DO FUTUROO cartãoamarelo do bemde Felipe MeloReceber cartões não é novidade para o destemperadovolante brasileiro Felipe Melo, umexemplar colecionador de expulsões, entre elas,uma das maiores lambanças do <strong>Brasil</strong> na Copado Mundo da África do Sul. Fora os jogos pela seleção,ele levou 13 amarelos e dois vermelhos naúltima temporada. O mais recente deles, porém,foi uma surpresa tanto para o jogadorcomo para os espectadores da partida entre Juventuse Cagliari, pelo Campeonato Italiano, noúltimo domingo. Após o fim do jogo, que terminouem 4 a 2 para a Vecchia Signora, Melo ganhoudo árbitro Christian Brighi um cartãoamarelo com uma dedicatória,como prêmio pela mudançade comportamento.Este ano, fora essa, ele foiamarelado três vezes emoito jogos: quase um coroinha.O juiz, porém, nãonegou uma fina ironia.“Para o irmão bom de Felipe,com simpatia”, escreveu.Melhor assim.Nem todo mundo se interessa porvoleibol, eu sei, mas deixe-me contaruma história. Certa vez, os jogadoresda seleção brasileira partirampara um torneio no exterior. Viajarampor toda a madrugada e chegaramno início da manhã, exauridos,malucos por uma longa jornada desono. Bernardinho, um caxias incorrigível,marcou o treino para logomais às sete horas. Perguntado sobreo porque da linha dura, justificou: “Épara eles ganharem merecimento”.Simples. Os caras se esfolam, treinamhorrores, fazem sacrifícios e,então, vão para o jogo não apenascom um preparo exemplar comotambém a íntima sensação de que jásão vencedores. Não dizem, mas sabemque fizeram todo o esforço pormerecer, o que é meio caminho andado,talvez mais, para a vitória.Claro, o percurso é árduo e nemsempre em linha reta. O Flamengo,por exemplo, sofre no <strong>Brasil</strong>eirãodeste ano para merecer o título doano passado. Dá mais trabalho.O <strong>Brasil</strong> de chuteiras deviaouvir mais o Bernardinho.Dirigentes, técnicos,jogadores e, por que não,políticos. O Lula deveriafazer metáforas com o vôleiO <strong>Brasil</strong> de chuteiras deveria ouvire entender melhor Bernardinho. Dirigentes,técnicos, jogadores, craquesou pernas de pau, e por que não,políticos e governantes. O Lula deveriafazer mais metáforas com o vôlei.Ou o Serra, até para se diferenciardo adversário. As equipes do maisvitorioso treinador do esporte brasileiro,ao contrário do que aparentam,não são talentosas, mas trabalhadoras.Por mais estranho que seja,talento lá vem em segundo plano,pois não resolve e pode atrapalhar.Uma pena que esse exemplo nãochegue aos gramados, onde tanto semistifica essa virtude inata, o domcelestial, que assim acaba se tornandoum risco. Vejamos o insufladoNeymar, com o seu eterno estilo debomba-relógio. Explodiu e, ao invésde ser punido, derrubou o treinador,que esperava apenas que ele fizessepor merecer a volta ao time. Desperdício.Assim como a diretoria doSantos, a do Galo também faria bomuso dos mandamentos de Bernardinho.Respeitou demais aqueles quedizem merecer. Preferiu medalhõesbem acabados a ter o trabalho árduode lapidar o talento bruto. Agora,tenta convencer o time de que elemerece continuar na Séria A. Quemnão merece mesmo é o escaldadotorcedor atleticano.
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