32 <strong>Brasil</strong> Econômico Sexta-feira, e1 fim de outubro, de semana, 20101º, 2 e 3 de outubro, 2010FINANÇASRATINGMoody’s reduz avaliaçãoda dívida da Espanha para “Aa1”A Moody’s Investor Service reduziu a avaliação de crédito da Espanhaontem, de “AAA” para “Aa1”, com perspectiva estável. A agência dissever fracas perspectivas econômicas para a quarta maior economiada Zona do Euro. A Moody’s disse prever que a economia cresça 1%anualmente em média nos próximos anos. Acrescentou que maisreformas são necessárias para reduzir o déficit além de 2011.Michael Leckel/ReutersMERCADOSBolsas da Europa têm a maioralta trimestral em um anoO principal índice de ações europeias caiu pela quarta sessão consecutivaontem, com um movimento de realização de lucros após ter ocorridomaior alta trimestral em um ano. O índice FTSEurofirst 300 recuou0,17% para 1.063 pontos. Dados melhores que o esperado sobre o PIB, ospedidos de auxílio-desemprego e a atividade empresarial no Meio-Oestedos Estados Unidos incentivaram o otimismo de investidores.Marcela BeltrãoFundos de fundos deíndices devem atrairinvestidor, avaliamTurquetto e Mendes,da BlackRock, eForestieri, do Citibank■ CARTEIRASNúmero de ETFs geridospela BlackRock no <strong>Brasil</strong>6■ PATRIMÔNIOAs seis carteiras somampatrimônio total deR$647 mi■ DAS ANTIGASPrimeiro ETF, PIBB somapatrimônio total deR$2,2 biBlackRock busca Citi para distribuirfundos que aplicam em índicesEm parceria com banco, maior gestora de ETFs terá carteira que investirá em <strong>empresas</strong> com baixa liquidezMariana Segalamsegala@brasileconomico.com.brPara ampliar a distribuição dosfundos de índices negociados embolsa — os Exchange TradedFunds (ETFs) — que gere no <strong>Brasil</strong>,a BlackRock decidiu adotar ummodelo de parceria com o Citibankque soou inusitado aos executivosda matriz. O banco passaráa oferecer aos clientes um fundoque investirá exclusivamentenas cotas do iShares Small Caps,ETF referenciado no índice deações da BM&FBovespa compostopor papéis de <strong>empresas</strong> de baixacapitalização. Trata-se da primeiracarteira de ETFs da famíliaiShares, que inclui outros cincofundos de índices. A nova carteiraé gerida pela própria BlackRock,maior do mundo em ETFs.“O fundo será ofertado paratodos os clientes, do varejo à altarenda”, explica o superintendentede investimentos do Citi,Eduardo Forestieri. A carteiraprevê investimento mínimo inicialde R$ 5 mil, com aportes adicionaisa partir de R$ 1 mil. A taxade administração mínima é de1,60% ao ano e a máxima, de2,29% anuais. O fundo buscaráobter receitas colocando as cotasdo iShares Small Cap para alugarno mercado — a taxa final pagapelo investidor, portanto, serámenor ou maior a depender disso.Difícil foi convencer a matrizde que um fundo de ETF tinhapotencial para fazer sucesso no<strong>Brasil</strong>. “Essa não é uma estruturausual no exterior. Na verdade, nãotenho notícias de que a BlackRockjá tenha feito algo do tipo em outropaís”, afirma André RibeiroTurquetto, diretor de marketingda gestora para América Latina.Ceticismo fácil de entender. Porque aplicar em um fundo que investeem apenas um outro fundo,em vez de comprar as cotas diretamentena bolsa, pagando taxa“O fundo será ofertadopara todos os clientesdo Citi, do varejoà alta rendaEduardo Forestieri,superintendentede investimentos do Citide administração mais baixa? “Obrasileiro ainda tem pouca culturade bolsa”, explica o diretor demercado de capitais da gestora,Saulo Mendes. Razão pela qual osexecutivos veem demanda pelanova carteira, mesmo sendo ataxa de administração do iSharesSmall Cap (de 0,69% ao ano)equivalente à metade da taxa mínimado novo fundo de ETF. “Oimportante é dar as opções”, dizForestieri. Investir via fundos debancos embute comodidadescomo o recolhimento de impostosna fonte, além da não cobrança decustódia, o que existe na bolsa.Há motivos para acreditar nosargumentos. Outros bancos jáadotaram estrutura semelhante àda BlackRock com o Citi, lançandofundos que investem apenasem cotas do PIBB, primeiro ETFdo mercado brasileiro, referenciadono IBrX-50. Esses fundossomam patrimônio de quase R$1,4 bilhão, quase metade do patrimôniodo PIBB em si, que é deR$ 2,2 bilhões. Além disso, osfundos têm, juntos, perto de 65mil cotistas, mais que o triplo dos19,4 mil investidores que aplicamdiretamente no PIBB.Os executivos acreditam que aestrutura poderá trazer benefícioscruzados para as duas <strong>empresas</strong>.Para o Citi, o contato comum produto de bolsa tende a estimularos clientes a se interessarempelos serviços da Citi Corretora.Para a BlackRock, a expectativaé de que os investidorespassem, no futuro, a comprar osETFs diretamente.De qualquer forma, o lançamentode fundos exclusivos deETFs promete ajudar a ampliar aliquidez dos iShares, que vemcrescendo mês após mês naBM&FBovespa. Nesta semana, abolsa brasileira registrou recordehistórico de negociação de fundosde índices, com 4.737 transaçõesna quarta-feira. ■
Sexta-feira e fim de semana, Sexta-feira, 1º, 2 e 31 de outubro, 2010<strong>Brasil</strong> Econômico 33AUTOMÓVEISSulAmérica e Credicard firmam parceriapara lançamento de cartão de créditoA SulAmérica Seguros e Previdência e a Credicard firmaram parceriapara o lançamento do cartão de crédito SulAmérica Credicard Auto.Inicialmente, o cartão co-branded será direcionado ao 1,23 milhão declientes do seguro de automóvel da companhia. A SulAmérica estenderáa oferta para as outras carteiras da seguradora em 2011. O contrato é de10anoseaexpectativa é de chegar a uma carteira de 500 mil cartões.DivulgaçãoPROTESTOSBC do Equador pede que populaçãonão saque dinheiro dos bancosO presidente do Banco Central do Equador, Diego Borja, pediu calmaà população ontem, dizendo que não saque seu dinheiro dos bancos,em meio a um protesto da polícia que o deixou país sem segurança.“O pior que poderia ocorrer nesse momento é entrar em pânico, sacardinheiro, colocar-se em risco porque saem do banco e podem serassaltados”, disse Borja.Mercado aquecido faz LCA debutarem ranking de fusões e aquisiçõesDivulgaçãoConsultoria, conhecida porprojeções macroeconômicas,assessorou aquisição da FuncefDivulgaçãoAinda em consolidação, setor elétricoé um dos que mais devem movimentaroperações estruturadas nos próximos anosLuciano Feltrinlfeltrin@brasileconomico.com.brA consistência do mercado domésticode fusões e aquisições jácomeça a surtir efeitos entre osintermediários das operações.Antes restrita aos grandes bancosde investimento, a estruturaçãodos negócios está abrindo espaçopara novas <strong>empresas</strong> e butiquesde investimentos. Elas são conhecidaspelo alto grau de especializaçãoem determinados setores.Atuando nesse modelo tambémdespontam <strong>empresas</strong> deconsultoria, que acompanhandoo aquecimento no ritmo detransações locais, resolveramapostar na atividade. É o caso daLCA, mais conhecida pelas suasáreas de pesquisa de mercado eanálise macroeconômica, e cujobraço de finanças corporativaspassou a ganhar destaque.Recentemente, a empresaapareceu, pela primeira vez, noranking de estruturadores deoperações da Associação <strong>Brasil</strong>eiradas Entidades dos MercadosFinanceiro e de Capitais (Anbima).A consultoria assessorou aFuncef, fundo de pensão dosfuncionários da Caixa, na aquisiçãode uma fatia de 5% da EnergiaSustentável do <strong>Brasil</strong>, empresaconstituída especialmentepara permitir investimentos nahidrelétrica de Jirau, do complexodo Rio Madeira. O negóciomovimentou R$ 228 milhões.E não foi o único tocado pelaárea da LCA, criada há poucomais de três anos. Seus profissionaistambém assessoraram<strong>empresas</strong> que estiveram envolvidasem projetos de infraestruturae concessão que, juntos, somaramR$ 35 bilhões. “Temoshistórico no atendimento às <strong>empresas</strong>elétricas, que começoucom nossa área de inteligência epesquisa”, diz Fernando Camargo,“Esses clientes vêm puxandoa demanda por operações estruturadascomo fusões.”Atenta à possibilidade de consolidaçõesentre <strong>empresas</strong> do setor,a área — que desde seu surgimentocontratou executivos debancos e fundos de pensão —quer ganhar espaço na LCA. Emespecial estruturando emissõesde dívida para <strong>empresas</strong>.Fernando CamargoDiretor de finançascorporativas da LCA“É cada vez mais comum queinvestidores institucionaistenham apetite por títulosde dívida com maior prazo.Por isso, <strong>empresas</strong> jáconseguem emitir debênturesde 12 e até 14 anos”Com investidores locais maistranquilos em relação à tomadade riscos, começa a aparecer anecessidade de buscar novospapéis e maiores retornos, oque faz com que mais trabalhosurja naturalmente, afirma Camargo.“É cada vez mais comumque os investidores institucionaistenham apetite portítulos de retorno mais longo.Por isso, as <strong>empresas</strong> já conseguememitir debêntures dedoze e até catorze anos, queajudam os fundos de pensão aobterem maiores ganhos umcasamento mais adequado desuas tábuas atuariais.”Com eventos esportivos comoCopa e a Olimpíada no radare a necessidade de financiar diversasobras de grande portenos próximos anos, a demandapor esses papéis terá de crescerpara acompanhar não apenas anecessidade de levantar recursos,mas a própria oferta de investidores,acredita. ■ESTADO DE ALAGOASSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DO ESPORTECOORDENADORIA ESPECIAL DE GESTÃO ADMINISTRATIVANÚCLEO DE LICITAÇÕESAVISO DE LICITAÇÃO – 2ª CHAMADAProcesso: 1800- 10482/2009Modalidade: Pregão Eletrônico Nº. SEEE-009/2010- 2ª CHAMADATipo: menor preço global.Objeto: Contratação de empresa especializada para Avaliação doSistema Educacional de Alagoas.Data de realização: 19 de outubro de 2010, às 10h30 - horário deBrasília.Disponibilidade do edital: Endereço Eletrônico:www.licitacoes-e.com.brInformações: Fone: (82) 3315-1290 FAX: 3315-1365Maceió, 27 de setembro de 2010.JOSEANE DE QUEIROZ CARVALHO DOS SANTOSPregoeira
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