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mal feito no procedimento legal moderno. O cenário a que as palavras<br />
de nosso Senhor se referem é bem distinto. O judeu da Antigüidade<br />
sempre estava disposto a jurar como prova de sua pretensa<br />
boa vontade e fidelidade. Para a mente judaica, muitos objetos<br />
possuíam diferentes graus de santidade, e um juramento valia só<br />
até o grau em que o objeto usa<strong>do</strong> no juramento era considera<strong>do</strong><br />
santo. Assim, de acor<strong>do</strong> com a tradição <strong>do</strong>s mestres da lei, um<br />
homem podia se comprometer com uma série de juramentos e,<br />
assim mesmo, violar sua palavra sem culpa. A casuística judaica<br />
alcançou seu ponto máximo na discussão <strong>do</strong>s mestres da lei sobre a<br />
validade de vários juramentos. Isso transformava a ética básica da<br />
honestidade em uma piada. Essa situação histórica é o pano de fun<strong>do</strong><br />
para o ensino de nosso Senhor. Jesus declarou: “Não jurem [...]<br />
nem pelos céus, [...] nem pela terra, [...] nem por Jerusalém, [...]<br />
nem pela sua cabeça”. Essas e muitas outras coisas eram usadas em<br />
juramentos.<br />
O senti<strong>do</strong> que nosso Senhor transmite é este: se você precisa<br />
lazer um juramento para que confiem em sua palavra, esse próprio<br />
laio o condena como peca<strong>do</strong>r. O homem que conhece a justiça <strong>do</strong><br />
<strong>Reino</strong> de Deus nao precisa de um juramento algum. Sua simples<br />
palavra é válida.<br />
Como é atual esse ensinamento antigo. Sua relevância não se<br />
encontra na questão <strong>do</strong> juramento formal de processos legais. Um<br />
homem meticuloso em observar o texto de seus contratos pode<br />
encontrar um mo<strong>do</strong> de contornar o texto e conseguir uma vantagem<br />
injusta de seu rival, ele se orgulha de sua sagacidade. Ele deixa que o<br />
outio seja bastante astuto para se proteger contra a possibilidade<br />
dessa brecha <strong>do</strong> texto! A justiça <strong>do</strong> <strong>Reino</strong> de Deus corta direto essa<br />
11ipocrisia superficial. Que sua palavra seja seu juramento. Quan<strong>do</strong><br />
vi n ê diz que fará algo, que seu vizinho possa confiar em sua palavra,<br />
tanto no espírito como no texto de sua promessa. Essa é a lei<br />
da honestidade.<br />
Como a justiça <strong>do</strong> <strong>Reino</strong> — a lei da honestidade — testa nossa<br />
nica comercial! Em nossa sociedade competitiva, muitas vezes, os<br />
( i is (aos usam padrões <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> na conduta de seus negócios em