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celei toda a sua dívida porque você me implorou. Você nao devia<br />
ter ti<strong>do</strong> misericórdia <strong>do</strong> seu conservo como eu tive de você?’ Ira<strong>do</strong>t<br />
seu senhor entregou-o aos tortura<strong>do</strong>res, até que pagasse tu<strong>do</strong> o que<br />
devia” (w. 32-34). A seguir, nosso Senhor acrescenta estas palavraS'<br />
sérias: “Assim também lhes fará meu Pai celestial, se cada um dí<br />
vocês não per<strong>do</strong>ar de coração a seu irmão” (v. 35).<br />
Sim, nós oramos: “Per<strong>do</strong>a as nossas dívidas, assim como per<strong>do</strong>amos<br />
aos nossos deve<strong>do</strong>res”. Observe uma coisa nessa parábola<br />
sobre o perdão. O perdão de Deus precede e condiciona o perdão<br />
que conce<strong>do</strong> ao meu irmão. A lição da parábola está nesse fato. 0<br />
perdão humano deve se fundamentar no perdão divino e ser motiva<strong>do</strong><br />
por ele. Minha disposição para per<strong>do</strong>ar é a medida da realidade<br />
de minha confissão de que fui per<strong>do</strong>a<strong>do</strong>. Se anuncio que o Senhor<br />
per<strong>do</strong>ou a dívida de vinte milhões de dólares de meu peca<strong>do</strong>, porém,<br />
não perdôo uma ofensa relativamente trivial de vinte dólares de<br />
um irmão contra a minha pessoa, transformo minha confissão da<br />
fé cristã em piada. Não há realidade em uma religião que se contradiz.<br />
Sim, precisamos orar: per<strong>do</strong>a-nos assim como per<strong>do</strong>amos.<br />
Essa é a lei <strong>do</strong> amor; esse é o evangelho <strong>do</strong> <strong>Reino</strong>. A justiça <strong>do</strong><br />
<strong>Reino</strong> é uma justiça que apenas Deus pode conceder. Pureza perfeita,<br />
honestidade perfeita, amor perfeito, perdão perfeito: existe algum<br />
homem que em alguma dispensação que pode ter uma vida<br />
assim? Se a justiça <strong>do</strong> <strong>Reino</strong> é o padrão que preciso alcançar com<br />
minha própria capacidade, estou condena<strong>do</strong> para sempre e impedi<strong>do</strong><br />
de entrar no <strong>Reino</strong> de Deus. Ninguém, nem judeu nem gentio,<br />
pode por mérito humano alcançar o padrão <strong>do</strong> sermão <strong>do</strong> monte.<br />
A justiça que o reino de Deus exige, o <strong>Reino</strong> de Deus precisa conceder.<br />
Ela é alcançada pela graça, ou estou perdi<strong>do</strong>. A própria ilustração<br />
de perdão <strong>do</strong> Senhor mostra que essa é uma ordem divina.<br />
Só posso realmente per<strong>do</strong>ar à medida que conheço o perdão de<br />
Deus. Manifesto a vida <strong>do</strong> <strong>Reino</strong> apenas à medida que a vivencio.<br />
Mas como já vimos nos estu<strong>do</strong>s anteriores, o <strong>Reino</strong> de Deus já<br />
entrou na presente era perversa e podemos vivenciar a vida e a justiça<br />
dele.