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O Evangelho do Reino

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miolos? Esse não pode ser o senti<strong>do</strong> que nosso Senhor pretendia,<br />

pois se for, acaba com o código moral. Jesus quis transmitir isto:<br />

“Assassinato é peca<strong>do</strong> mesmo; mas digo a vocês que a ira também é<br />

peca<strong>do</strong>”. Eis a raiz <strong>do</strong> assunto: a ira é peca<strong>do</strong>. Você já se encontrou<br />

em alguma situação em que se sentiu tão ira<strong>do</strong> que se tivesse da<strong>do</strong><br />

vazão aos seus sentimentos poderia matar alguém, embora não o<br />

tenha feito? Uma situação em que se o olhar pudesse partir o crânio<br />

de um homem, a cabeça de alguém seria aberta de uma orelha a<br />

outra. Onde houver tal ira em seu coração, onde houver uma atitude<br />

má para com outrem, há peca<strong>do</strong>. .Assassinato é a ira plena.<br />

O ensino <strong>do</strong>s mestres da lei enfatizava o ato externo. Um<br />

homem podia sentir ira contra outro e nao ser culpa<strong>do</strong> de peca<strong>do</strong><br />

sério se controlasse sua ira. Jesus diz que isso não é justiça verdadeira.<br />

Não é o ato exterior que é de suma importância, mas a atitude<br />

<strong>do</strong> coração. Se no fun<strong>do</strong> <strong>do</strong> coração há ódio sem chama e amarga<br />

ira, sentimentos expressos em nada mais mortal que palavras ou<br />

mesmo pensamentos, à vista de Deus a pessoa é peca<strong>do</strong>ra e merece<strong>do</strong>ra<br />

<strong>do</strong> inferno. Jesus diz que mesmo que você nunca tenha levanta<strong>do</strong><br />

um cassetete, nem joga<strong>do</strong> uma pedra, nem enfia<strong>do</strong> uma faca<br />

cm alguém; se seu coração aninhar amargura, ódio, ira, você é condena<strong>do</strong><br />

como peca<strong>do</strong>r diante de Deus.<br />

A justiça que o <strong>Reino</strong> de Deus exige não trata só de atos exteriores<br />

de peca<strong>do</strong>. Ela busca o motivo por trás <strong>do</strong> ato, da obra, ela<br />

busca o coração e lida com o que o homem é em si mesmo diante<br />

de Deus. A justiça <strong>do</strong> <strong>Reino</strong> afirma: é mais importante o que você<br />

/<strong>do</strong> que o que você faz. “Se a justiça de vocês não for muito superior<br />

à <strong>do</strong>s fariseus e mestres da lei, de mo<strong>do</strong> nenhum entrarão no<br />

<strong>Reino</strong> <strong>do</strong>s céus”.<br />

A justiça <strong>do</strong> <strong>Reino</strong> exige que eu não sinta nenhum mal em<br />

meu coração em relação aos meus irmãos. E óbvio que essa justiça<br />

de coração é um <strong>do</strong>m de Deus. Deus precisa conceder o que exige.<br />

Sc conhecermos a justiça <strong>do</strong> <strong>Reino</strong> de Deus, a ira e a animosidade<br />

que, com freqüência, surgem em nosso interior, pois somos seres<br />

lutmanos caí<strong>do</strong>s, podem ser transformadas em uma atitude de amor<br />

e interesse pelo outro. A justiça <strong>do</strong> <strong>Reino</strong> de Deus é o produto <strong>do</strong>

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