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i|ue qualquer ensino de um reino de Cristo na terra antes da era por<br />
vir é <strong>do</strong>utrina judaica, nao cristã, enquanto outros insistem que<br />
qualquer escatologia não-milenarista é um desvio da fidelidade à<br />
I ’a lavra de Deus. Essas reações são uma lástima. Essa questão, como<br />
outras que, <strong>do</strong> ponto de vista prático, são bem mais importantes,<br />
como a questão de motivos para o batismo, deveria ser discutida na<br />
lamília de fé em um espírito de liberdade e de caridade cristãs.<br />
Aqui, só podemos dizer que é nossa convicção que a Escritura<br />
ensina que antes da consumação final <strong>do</strong> propósito redentor de<br />
1)cus, a terra vivenciará um perío<strong>do</strong> extenso de governo glorioso de<br />
nosso Senhor. A era da igreja é o perío<strong>do</strong> da glória encoberta de<br />
( iristo; a era por vir será a era da soberania <strong>do</strong> Pai em que Cristo<br />
entrega seu governo ao Pai e se torna súdito <strong>do</strong> Pai (ICo. 15.24-<br />
.\H), para que Deus seja tu<strong>do</strong> em to<strong>do</strong>s. O milênio será o perío<strong>do</strong><br />
da manifestação da glória de Cristo.8 Se pensarmos na existência da<br />
era por vir como “além da história”, o milênio testemunhará o triunlo<br />
<strong>do</strong> <strong>Reino</strong> de Deus na história.<br />
O problema <strong>do</strong> momento é saber como a <strong>do</strong>utrina <strong>do</strong> Novo<br />
I estamento de duas eras deixa espaço para um intervalo como esse.<br />
() diagrama sugere que a era por vir começa no retorno de Cristo e<br />
que um reino milenar de Cristo não tem lugar na estrutura profétiea.<br />
A solução desse problema encontra-se naquilo que podemos<br />
i liamar de a perspectiva bíblica profética, fenômeno que ocorre em<br />
ioda a Escritura profética. Em geral, os profetas, ao olhar para o<br />
I u i u ro, falam de eventos vin<strong>do</strong>uros sem tentar apresentar a seqüêni<br />
ia temporal <strong>do</strong>s vários estágios <strong>do</strong> cumprimento <strong>do</strong> propósito de<br />
I )eus. Não só o futuro distante é visto como um só evento, embora<br />
complexo, como o futuro imediato e o futuro distante são descrii<br />
s como se constituíssem um único ato de Deus. Por isso que, nos<br />
pioletas, o dia <strong>do</strong> Senhor é tanto uma visitação histórica de Deus<br />
«nino um ato escatológico. E o dia de julgamento em que Deus<br />
dispersará Israel em um exílio para além de Damasco (Am 5.18-<br />
.V), e é o dia em que Deus restaurará a fortuna de seu povo (Am<br />
I 1ss.). E a visitação divina na forma de uma praga de gafanhotos