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maioria, são apenas pano de fun<strong>do</strong> pitoresco. Quem é o viajante?<br />
Qualquer pessoa. O que é Jerusalém? O que é Jericó? Duas cidades<br />
quaisquer <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>. As perguntas ficam mais difíceis quan<strong>do</strong><br />
questionamos: quem são os assaltantes? Quantos deles havia? Que<br />
verdade espiritual o animal sugere? Que verdade espiritual as moedas<br />
com que o samaritano paga o <strong>do</strong>no da hospedaria representam?<br />
Por que duas moedas? Quem é o <strong>do</strong>no da hospedaria? O que a<br />
hospedaria representa? Que verdade espiritual está incorporada no<br />
óleo e no vinho? Para onde o samaritano foi depois de sair da hospedaria?<br />
E óbvio que a maioria desses detalhes pertence apenas ao<br />
colori<strong>do</strong> local da parábola.<br />
Esse princípio fica ainda mais claro na parábola <strong>do</strong> servo injusto<br />
(Lc 16.1-13). Eis uma parábola proferida pelos lábios de Jesus<br />
que envolve desonestidade. Se precisamos encontrar senti<strong>do</strong> nos<br />
detalhes na história, temos de admitir que Jesus ensina que o fim<br />
justifica os meios. A desonestidade, a prática de esperteza, não é<br />
errada se o bem resulta dela! Sem dúvida, não é isso que nosso<br />
Senhor ensina. Uma verdade única é apresentada nessa parábola:<br />
Os homens devem ser sábios no uso de seus recursos. Eles devem<br />
investi-los para que isso os ajude no dia de necessidade (espiritual;<br />
v. 9). Tu<strong>do</strong> o mais é colori<strong>do</strong> local.<br />
Esse princípio é essencial na compreensão da parábola <strong>do</strong> fermento.<br />
A verdade não é a da permeação gradativa <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> pelo<br />
<strong>Reino</strong>. A Bíblia não ensina isso em nenhuma outra passagem. A<br />
verdade é a mesma da semente de mostarda. O <strong>Reino</strong> de Deus, em<br />
sua manifestação atual, é como um punha<strong>do</strong> de fermento numa<br />
tigela grande de massa. A massa engole o fermento de mo<strong>do</strong> que a<br />
pessoa quase não nota a presença dele. Ele é quase imperceptível;<br />
mal pode ser percebi<strong>do</strong>. Em vez da glória de Deus sacudir a terra, o<br />
<strong>Reino</strong> veio naquele que é manso e humilde, que está destina<strong>do</strong> a ser<br />
morto, que tem apenas um punha<strong>do</strong> de discípulos. Não é de se<br />
admirar que os historia<strong>do</strong>res romanos praticamente não mencionem<br />
a carreira de Jesus. Do ponto de vista <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, a pessoa e missão<br />
dele podiam ser ignoradas. Mas não se deixe enganar por isso, o<br />
<strong>Reino</strong> de Deus, um dia, encherá a terra inteira, da mesma forma