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nosso Senhor e, assim, verdadeiros filhos <strong>do</strong> <strong>Reino</strong> de Deus. Esses a<br />
formavam o núcleo <strong>do</strong> que se tornou a igreja.<br />
J<br />
Mateus 16 relata o propósito de nosso Senhor na formação <strong>do</strong> |<br />
novo povo de Deus, a igreja. E irrelevante o fato de que Jesus nao !<br />
podia contar nada sobre seu propósito redentor em trazer à existên- ■!<br />
cia esse novo povo de Deus até que os discípulos reconhecessem |<br />
que, na verdade, ele era o Messias. A confissão de seu messia<strong>do</strong> é,<br />
ao mesmo tempo, a confissão da presença <strong>do</strong> <strong>Reino</strong> de Deus, pois J<br />
a missão <strong>do</strong> Messias é trazer o <strong>Reino</strong> de Deus até os homens. Nesse<br />
ponto, precisamos compreender que os discípulos tinham dificuldade<br />
em reconhecer o messia<strong>do</strong> de nosso Senhor da mesma forma<br />
que tinham dificuldade em reconhecer a presença <strong>do</strong> <strong>Reino</strong> de Deus.<br />
Já constatamos que a expectativa popular da vinda <strong>do</strong> <strong>Reino</strong><br />
de Deus representava o fim da era e a manifestação <strong>do</strong> governo de<br />
Deus em poder e glória, ocasião em que to<strong>do</strong> o mal seria elimina<strong>do</strong><br />
<strong>do</strong> mun<strong>do</strong>. Entretanto, Jesus ensina que o <strong>Reino</strong> veio, mas de forma<br />
nova e inesperada. Embora a antiga era continue, o <strong>Reino</strong> de<br />
Deus invadiu o <strong>do</strong>mínio de Satanás a fim de libertar os homens <strong>do</strong><br />
governo dele. Esse é o mistério, a nova revelação <strong>do</strong> propósito divino<br />
na missão de nosso Senhor.<br />
Esse mesmo problema está envolvi<strong>do</strong> na revelação <strong>do</strong> messia<strong>do</strong><br />
de nosso Senhor. Os judeus, incluin<strong>do</strong> os discípulos de Jesus,<br />
esperavam que o Messias fosse um Rei davídico conquista<strong>do</strong>r diante<br />
de qual os inimigos de Deus e o povo de Deus não podiam oferecer<br />
resistência ou que fosse um ser celestial sobrenatural que viria à<br />
terra com poder e grande glória para destruir os maus e trazer o<br />
<strong>Reino</strong> de Deus em poder (veja Dn 7). Em ambos os casos, a vinda<br />
<strong>do</strong> Messias significaria o fim desta era e o aparecimento, em poder,<br />
<strong>do</strong> <strong>Reino</strong>.<br />
Então surge Jesus nem como Rei davídico conquista<strong>do</strong>r nem<br />
como o glorioso Filho <strong>do</strong> homem celestial, mas, em humildade e<br />
em fraqueza, como um homem entre homens. As pessoas nao entendiam<br />
como ele, embora realizasse obras maravilhosas, podia ser<br />
o Messias. A certa altura, eles pensaram que, na verdade, ele poderia<br />
mesmo ser o Messias e tentaram forçar a mão dele. Após a alimen-