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Agora, o <strong>Reino</strong> de Deus não pertence à geração de Abraão, mas a<br />
uma “geração eleita”, pois “os que são da fé, estes é que são filhos de<br />
Abraão” (G13.7). Não é a posse <strong>do</strong> sacerdócio israelita, pois Cristo<br />
tornou os que constituem sua igreja “sacer<strong>do</strong>tes para servir a seu<br />
Deus e Pai” (Ap 1.6). Deus, agora, não lida com uma nação segun<strong>do</strong><br />
a carne, mas com uma nação santa, a igreja, fundamentada na fé<br />
salva<strong>do</strong>ra pessoal em Jesus, o Filho de Deus.<br />
O relacionamento entre a igreja e o <strong>Reino</strong> de Deus precisa ser<br />
estabeleci<strong>do</strong> de forma clara. O <strong>Reino</strong> de Deus, antes de tu<strong>do</strong>, é o<br />
governo redentor divino manifesto em Cristo, e, em segun<strong>do</strong> lugar,<br />
o reino da esfera em que as bênçãos <strong>do</strong> governo divino são vivenciadas.<br />
Essas distinções foram desenvolvidas de forma cuida<strong>do</strong>sa<br />
em um capítulo anterior. O <strong>Reino</strong> de Deus, como o governo redentor<br />
divino de Deus, vem entre os homens para derrotar Satanás<br />
e para livrar os homens <strong>do</strong> <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong> poder satânico (Mt 12.28).<br />
Por ser esse um reino presente em que as bênçãos são desfrutadas,<br />
agora, os homens podem entrar no <strong>Reino</strong> de Deus. A era da lei e<br />
<strong>do</strong>s profetas terminou com João Batista; daquela época em diante,<br />
0 <strong>Reino</strong> de Deus foi prega<strong>do</strong>, e to<strong>do</strong>s os que receberam a proclamação<br />
entraram de forma enérgica, até mesmo à “força”, no <strong>Reino</strong><br />
(Lc 16,16). To<strong>do</strong>s os que receberam essa boa nova da redenção<br />
foram “resgat[a<strong>do</strong>s] <strong>do</strong> <strong>do</strong>mínio das trevas (veja 2Co 4.4) e [...]<br />
transport[a<strong>do</strong>s] para o <strong>Reino</strong> <strong>do</strong> seu Filho ama<strong>do</strong>” (Cl 1.13).<br />
O <strong>Reino</strong> de Deus é, ao mesmo tempo, o <strong>Reino</strong> de Cristo (Ef<br />
5.5); pois o <strong>Reino</strong> de Deus, o reina<strong>do</strong> redentor de Deus, manifestase<br />
entre os homens por meio da pessoa de Cristo; e Cristo precisa<br />
reinar até que tenha posto to<strong>do</strong>s seus inimigos sob seus pés (ICo<br />
15.25). N a verdade, se não se deve fazer nenhuma distinção entre o<br />
<strong>Reino</strong> de Deus e de Cristo, é necessário dizer que o <strong>Reino</strong> de Cristo<br />
inclui o perío<strong>do</strong> desde sua vinda na carne até o fim de seu reina<strong>do</strong><br />
milenar “quan<strong>do</strong> ele entregar o <strong>Reino</strong> a Deus” (ICo 15.24).10<br />
O <strong>Reino</strong> de Deus, como a atividade redentora e governo de<br />
1)eus na pessoa de Cristo, criou a igreja e opera no mun<strong>do</strong> por<br />
meio da igreja. Os discípulos, conforme atravessavam todas as vilas<br />
da Palestina, proclamavam em sua missão que o <strong>Reino</strong> de Deus