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O Peregrino - John Bunyan

O Peregrino - A Viagem do Cristão à cidade Celestial é um livro escrito pelo pastor batista reformado John Bunyan e publicado na Inglaterra em 1678. O livro é uma alegoria da vida cristã. Bunyan relata, no prefácio e no posfácio, que escreveu O Peregrino como uma forma de alerta aos perigos e vicissitudes enfrentados na vida religiosa por aqueles que seguem os ensinamentos bíblicos e buscam um caminho de perfeição para alcançar a coroa da Vida Eterna, citada no livro do Apocalipse na Bíblia. O Peregrino tenciona levar o leitor a refletir sobre como deve ser vigilante na vida terrena, simbolizada pela jornada de Cristão. Desde sua publicação, o livro jamais deixou de ser impresso. Depois da Bíblia, este é o livro mais conhecido no meio cristão não somente de fala inglesa, mas de diversas línguas, inclusive na China, onde, clandestinamente, chegou-se a produzir 200 mil cópias que foram distribuídas em três dias.[1] O terceiro lugar, como o livro mais publicado do mundo, pertence ao famoso O Pequeno Príncipe (título no Brasil), ou O Principezinho (título em Portugal), escrito pelo autor francês Antoine de Saint-Exupery. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Peregrino ******* Ele Veio! Deus ama o mundo e envia o seu filho. Jesus ama o mundo e envia o Espírito Santo. O Espírito Santo ama o mundo e nos envia. Para Ele Vivemos, Com Deus Voltaremos. ******* www.culturacomdeus.com.br www.instagram.com/culturacomdeus www.facebook.com/CulturaComDeus https://twitter.com/culturacomdeus www.youtube.com/channel/UCiCLz3DB2Upwj7niyP-6I6w ******* Viva na perspectiva do plano que Deus tem pra você e nunca na perspectiva dos seus planos para Deus. Filipenses 2:7 Romanos 8:28-30

O Peregrino - A Viagem do Cristão à cidade Celestial é um livro escrito pelo pastor batista reformado John Bunyan e publicado na Inglaterra em 1678. O livro é uma alegoria da vida cristã.

Bunyan relata, no prefácio e no posfácio, que escreveu O Peregrino como uma forma de alerta aos perigos e vicissitudes enfrentados na vida religiosa por aqueles que seguem os ensinamentos bíblicos e buscam um caminho de perfeição para alcançar a coroa da Vida Eterna, citada no livro do Apocalipse na Bíblia. O Peregrino tenciona levar o leitor a refletir sobre como deve ser vigilante na vida terrena, simbolizada pela jornada de Cristão.

Desde sua publicação, o livro jamais deixou de ser impresso. Depois da Bíblia, este é o livro mais conhecido no meio cristão não somente de fala inglesa, mas de diversas línguas, inclusive na China, onde, clandestinamente, chegou-se a produzir 200 mil cópias que foram distribuídas em três dias.[1] O terceiro lugar, como o livro mais publicado do mundo, pertence ao famoso O Pequeno Príncipe (título no Brasil), ou O Principezinho (título em Portugal), escrito pelo autor francês Antoine de Saint-Exupery.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Peregrino

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Ele Veio!
Deus ama o mundo e envia o seu filho.
Jesus ama o mundo e envia o Espírito Santo.
O Espírito Santo ama o mundo e nos envia.
Para Ele Vivemos,
Com Deus Voltaremos.

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Viva na perspectiva do plano que Deus tem pra você e nunca na perspectiva dos seus planos para Deus. Filipenses 2:7 Romanos 8:28-30

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John Bunyan

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onde Cristão seguia, resolveram tomar cada um pelo seu. Assim, foi um pelo caminho

Perigo, indo enterrar-se num tenebroso bosque; o outro foi por Morte Eterna, que o

conduziu a um extenso campo, cheio de negras montanhas, onde tropeçou e caiu para não

mais se erguer.

Volvi o meu olhar para Cristão, a fim de o contemplar na sua perigosa ascensão.

Que trabalhos! Que fadiga a sua! Não podia correr, e ocasiões havia em que até o andar lhe

era difícil, tendo de ajudar-se com as mãos. Por felicidade, havia, à meia-encosta, um lugar

de descanso, preparado pelo Senhor do caminho para o conforto e refrigério dos viajantes

fatigados. Chegando ali, Cristão sentou-se a descansar. Tirou do bolso o seu diploma, para

se recrear e consolar com a sua leitura, e para examinar o vestido que lhe tinham dado ao pé

da cruz. Mas, enquanto descansava, sobreveio-lhe o sono, durante o qual o diploma lhe caiu

das mãos, e só acordou perto da noite. Ainda estava adormecido, quando alguém se

aproximou e lhe disse: “Vai ter, ó preguiçoso, com a formiga, e considera os seus

caminhos, e aprende dela a sabedoria!” (Provérbios 6.6). A esta advertência acordou e

levantou-se imediatamente, continuando a sua marcha, com maior pressa, até chegar ao

cume do monte.

Quando lá ia chegando, saíram-lhe ao encontro Timorato e Desconfiança, que retrocediam,

correndo. Por que voltais para trás? Perguntou-lhes Cristão.

Timorato – Nós íamos para a cidade de Sião, tendo já vencido as dificuldades deste

desfiladeiro; mas, à medida que avançávamos, íamos encontrando as maiores dificuldades,

a ponto de nos parecer mais prudente retroceder e abandonar a empresa.

Desconfiança – É a pura verdade. A pequena distância daqui encontramos dois leões na

estrada; se dormiam ou velavam não sabemos, mas tememos aproximar-nos, porque

poderiam fazer-nos em pedaços.

Cristão – As vossas palavras atemorizam-me; mas para onde irei fugir, com segurança? Se

volto para o meu país, é certa a minha desgraça, porque aquela terra está condenada ao fogo

e ao enxofre; mas, se consigo alcançar a Cidade Celestial, ficarei seguro para sempre.

Avante, pois, tenhamos confiança! Retroceder é ir ao encontro da morte certa; avançar é

apenas temer a morte, mas com a vida eterna em perspectiva. Avante, pois!

E continuou seu caminho, ao tempo que Timorato e Desconfiança iam já monte abaixo.

As palavras, porém, daqueles dois indivíduos preocupavam-no, e, para se animar e

consolar, procurou no peito o diploma, mas não o encontrou! Grande foi a sua aflição e

embaraço, por lhe faltar aquele diploma que tanto o consolava e era o seu salvo-conduto

para entrar na Cidade Celestial. Recordou-se, então, de ter dormido no caminho e, caindo

de joelhos, pediu perdão ao Senhor, e voltou atrás, em busca do documento que perdera.

Pobre Cristão! Quem poderá exprimir a amargura que ia na alma? Suspirava, derramava

abundantes lágrimas, e a si mesmo se exprobava por haver cometido a loucura de se ter

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