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PAGINAÇÃO 205

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COVID

vários estados do mundo, em dado

momento, seguisse o exemplo do país

africano.As estatísticas imaginadas

pela OMS apontavam que até setembro

Angola estaria a registar mais de quarenta

e cinco mil infecções. Todavia, foi

possível conter estes números, fruto da

declaração do Estado de Emergência e

posteriormente o Estado de Calamidade

Pública, decretadas pelo Presidente

João Lourenço, e todas as medidas envolventes

de prevenção e combate da

doença, a par da instalação de unidades

laboratoriais,de tratamento,centros de

quarentena e a importação de equipamentos,

bem como a ajuda internacional

em recursos humanos, materiais

e técnicos desde Março passado.

“ Logo depois de a OMS ter declarado

o surgimento do SARS-COV2 como

Emergência de Saúde Pública Global, o

Executivo angolano mobilizou-se rapidamente,

tendo criado a Comissão Multissectorial

para a Prevenção e Combate

à Covid-19 e elaborado um Plano de

Contingência com orientações precisas

sobre a resposta à pandemia, a fim de

se planificar, de modo eficiente, a mobilização

de recursos humanos, materiais

e financeiros adequados”, disse o Chefe

de Estado angolano.

L.- LUANDA - É o centro de todos os

males, pecados, privilégios; é o centro

de negócios, enfim, para o mal e para

o bem a capital do país tem o estatuto

de, a apartir dela, se sentir o “coração”

onde pulsam todas as sensações, boas

e más, de um país que gira à volta dela.

Foi aqui que o vírus começou a atacar…

Embora tivesse sido contido em cerca

de três meses através de uma apertada

cerca sanitária, o SarsCov 2 acabou

por se escapar, tomando conta do país.

Neste momento, Luanda sente-se de

certo modo “culpada” por ter estado a

registar mais de cem infecções diárias

e é a que mais enegrece as estatísticas.

M- MUNDO – O mundo superou nos

finais de Setembro a marca de 1 milhão

de mortes provocadas pelo novo coronavírus,

segundo dados da Universidade

Johns Hopkins. Esta academia

revela que “em nove meses de pandemia,

o mundo demorou seis meses para

atingir os primeiros 500 mil óbitos e

apenas outros três para contabilizar a

mesma quantidade, o que mostra que a

doença ainda está longe de ser controlada”.

Na Europa, regista-se uma nova

onda de ataque quase generalizado

do vírus e existem populações que se

enontram à beira do desespero por verem

as suas economias completamente

arrasadas, sem que se preveja a sua recuperação

num curto espaço de tempo.

N.- NÚMEROS - Tudo indica que até

finais de Outubro, teremos o alarmante

número de pessoas inectadas:40

milhões!E mais de 1 milhão e 500 mil

óbitos…Da maneira como estes são

díspares, em constante evolução para

um negativismo atroz,quer para a vida

das pessoas como para as economias

dos estados, os números continuam a

assustar-nos.

Os países com maior número de

casos no nosso continente são a África

do Sul, Egipto, Nigéria, Gana, Argélia,

Camarões, Marrocos, Côte d´Ivoire, Sudão

e República Democrática do Congo,

representando 81 por cento dos casos

continentais.

Os últimos dados chegados às redacções,

até Setembro, dão conta que

quanto aos mais de 7,24 milhões de testes

realizados no continente, a Região

Sul conta 39,3 por cento (2.845.048),

Norte 24,0 por cento (1.733.948), Leste

24 Figuras&Negócios - Nº 205 - OUTUBRO 2020

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