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PAGINAÇÃO 205

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ECONOMIA E NEGÓCIOS

de de refinação adicional de 30 mil

barris por dia e a instalação de equipamento

como um novo reformador

catalítico,hidrotratador e unidade de

craqueamento catalítico que deverão

totalizar outros 700 milhões de dólares.

O documento afirma que a construção

formal começou em março passado,

com a limpeza e preparação total

do terreno, obras concluídas em agosto,

dando lugar a vedação do local, de

313 hectares com os itens principais

de longo prazo a serem encomendados

no início de novembro próximo.

Espera-se que a Refinaria entre em

operação no primeiro trimestre de

2022.

O projecto cria cerca de dois mil

empregos directos e indirectos para a

comunidade, além de gerar oportunidades

de negócios locais e nacionais

nas áreas da construção, engenharia,

logística,segurança e administração,

reza o comunicado que realça que uma

vez operacional, a Refinaria também

contribuirá para a segurança energética

soberana de Angola, reduzindo a

dependência na importação de produtos

refinados bem como aumentando

as exportações.

O Presidente do Conselho de Administração

da Sonangol, Sebastião

Gaspar Martins escreve no comunicado

à imprensa que “esta decisão final

de investimento representa um dos

principais objectivos estratégicos do

Governo angolano” adiantando também

que as iniciativa privada apresenta

não só um grande contributo para

o desenvolvimento socio-economico

de Angola mas também um incentivo

ao aumento do investimento directo

estrangeiro no País.”

Por seu turno,o Presidente da

GEMCORP, Atana Bostandjiev considera

que o investimento privado da

Refinaria de Cabinda demonstra o

compromisso da companhia com o desenvolvimento

de Activos estratégicos

angolanos e a capacidade de entrega

da empresa nos momentos mais desafiadores.

De recordar que a GEMCORP, um

grupo sediado em Londres, foi seleccionado

para a construção e operação

da Refinaria de Cabinda em Janeiro

deste ano, tendo subscrito um contrato

em que entra com 90 porcento do

investimento, deixando o remanescente

das despesas com a Sonangol.

Em Junho, as partes concordaram

em adicionar um oleoduto ao projecto,

elevando os custos em 30 milhões de

dólares.

CONSULTA PÚBLICA

PARA LICENÇA

AMBIENTAL

O

estudo de impacto

ambiental e social da

Refinaria de Cabinda

foi submetido a consulta

pública no final

de Outubro,na cidade de Cabinda,

num procedimento do Ministério

da Cultura, Turismo e Ambiente

que aproxima o arranque da edificação

da destiladora de hidrocarbonetos.

Depois da consulta pública,o

passo seguinte do cronograma do

projecto é a obtenção do Licenciamento

Ambiental.

Figuras&Negócios - Nº 205 - OUTUBRO 2020 37

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