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Pai Rico, Pai Pobre - Robert T. Kiyosaki (2)

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Uma razão ou um propósito é uma combinação de alguns “quero” e alguns “não quero”.

Quando as pessoas me perguntam qual a razão que me levou a querer ser rico, digo que foi a

combinação profunda e emocional dos “quero” e “não quero”.

Listarei alguns. Primeiro os “não quero”, pois são eles que criam os “quero”. Não quero

trabalhar a vida inteira. Não quero o que meus pais aspiravam para mim, que era segurança

no emprego e uma casa no subúrbio. Não quero ser um empregado. Odiava quando meu pai

não assistia a meus jogos de futebol porque estava ocupado com sua carreira. Odiava ver

meu pai trabalhando arduamente, e o governo levando boa parte do que ele tinha obtido

quando morreu. Ele não pôde nem mesmo deixar para os filhos aquilo pelo qual tinha

trabalhado tanto. Os ricos não fazem isso. Eles trabalham arduamente e deixam um legado

para seus filhos.

Agora os “quero”. Quero ser livre para viajar por todo o mundo e viver o estilo de vida

que gosto. Quero fazer isso ainda jovem. Quero ser simplesmente livre. Quero controlar meu

tempo e minha vida. Quero que o dinheiro trabalhe para mim.

Essas são minhas razões emocionais profundas. Quais são as suas? Se elas não forem

suficientemente fortes, então a realidade da estrada à frente pode ser maior do que suas

razões. Perdi dinheiro e tive vários fracassos, mas foram essas razões emocionais que me

mantiveram de pé e me fizeram prosseguir. Queria ser livre por volta dos 40 anos, mas

precisei esperar até os 47 com muitas experiências de aprendizado ao longo do caminho.

Como disse, gostaria de dizer que foi fácil. Mas não foi, mas também não foi duro. Sem

uma forte razão ou propósito, aí sim, qualquer coisa na vida é dura.

SE VOCÊ NÃO TIVER UM FORTE MOTIVO, NÃO FAZ SENTIDO CONTINUAR A

LEITURA. PARECERÁ TRABALHO DEMAIS.

2. ESCOLHO TODOS OS DIAS. O poder da escolha, esta é a principal razão pela qual

as pessoas querem viver em um país livre. Queremos o poder de escolha.

Financeiramente, com cada dólar que temos em nossas mãos, temos o poder de escolher

nosso futuro de ricos, pobres ou classe média. Nossos hábitos de despesa refletem quem

somos nós. As pessoas pobres têm simplesmente maus hábitos de despesa.

Uma vantagem que eu tive em criança foi a de que gostava de jogar Banco Imobiliário

constantemente. Ninguém me disse que Banco Imobiliário era só para crianças, de modo que

continuei jogando adulto. Também tinha pai rico que me mostrou a diferença entre um ativo

e um passivo. Sendo assim, há muito tempo, quando ainda era garoto, escolhi ser rico e sabia

que tudo o que eu tinha a fazer era adquirir ativos, ativos reais. Meu melhor amigo, Mike, tinha

uma coluna de ativos que lhe fora dada, mas ele teve que optar por aprender a mantê-la.

Muitas famílias ricas perdem os ativos na geração seguinte simplesmente porque não havia

ninguém treinado para ser um bom guardião dos ativos.

Muitas pessoas optam por não ser ricas. Para 90% da população, ser rico é “confusão

demais”. Então inventam de dizer coisas como “Não estou interessado em dinheiro”, “Nunca

serei rico”, “Não preciso me preocupar, ainda sou jovem”, “Quando tiver algum dinheiro vou

pensar sobre meu futuro” ou “Meu marido/mulher cuida das finanças”. O problema dessas

afirmações é que elas roubam das pessoas que pensam assim duas coisas: uma, tempo, que é

nosso ativo mais precioso; e, dois, o aprendizado. Só porque você não tem dinheiro, isso não é

desculpa para não aprender. Mas é uma escolha que fazemos a cada dia, a escolha do que

fazer com nosso tempo, com nosso dinheiro e com o que colocamos em nossa cabeça. É o

poder da escolha. Todos nós temos escolhas. Escolhi ser rico e faço essa opção a cada dia.

INVISTA PRIMEIRO NA INSTRUÇÃO. Na verdade, o único ativo real que você possui é

sua mente, o instrumento mais importante que dominamos. Como disse, cada um de nós pode

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