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Pai Rico, Pai Pobre - Robert T. Kiyosaki (2)

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percebendo que a maioria das pessoas, quando se trata de dinheiro, prefere a segurança. Tive

de responder a perguntas como: Por que arriscar? Por que me dar ao trabalho de desenvolver

meu QI financeiro? Por que me alfabetizar financeiramente?

E a resposta é: “Para ter mais opções.”

Há grandes mudanças à nossa frente. Comecei com a história do jovem inventor

Alexander Graham Bell, nos próximos anos haverá mais pessoas como ele. Haverá centenas

de pessoas como Bill Gates e empresas extremamente bem-sucedidas como a Microsoft

sendo criadas a cada ano, em todo o mundo. E também haverá muito mais falências,

demissões e downsizing.

Então, por que se preocupar em desenvolver o QI financeiro? Ninguém pode responder

isso a não ser você. Contudo, posso dizer por que eu o faço. Faço porque esta é a época mais

empolgante para se viver. Prefiro saudar a mudança do que temê-la. Prefiro me entusiasmar

com a possibilidade de ganhar milhões do que me preocupar com não conseguir um aumento

de salário. O período em que nos encontramos é arrebatador, não tem precedentes na história

mundial. As gerações futuras olharão para esta época e verão o quanto de vibração deve ter

havido. Terá sido a morte do velho e o nascimento do novo. Terá sido tumultuada e

empolgante.

Então, por que se preocupar em desenvolver o QI financeiro? Porque se você o fizer,

poderá prosperar muito. E se você não o fizer, este será um período apavorante. Será uma

época em que pessoas seguem ousadamente em frente enquanto outras se agarram a modos

de vida decadentes.

Há trezentos anos, a terra era riqueza, de modo que quem a possuísse, possuía riqueza.

Então, apareceram as fábricas e a produção e os Estados Unidos ascenderam ao domínio. Os

industriais eram os donos da riqueza. Hoje é a informação. E a pessoa que tiver a informação

na hora certa, terá a riqueza. O problema é que a informação voa em volta do mundo à

velocidade da luz. A nova riqueza não fica restrita por limites e fronteiras, como ocorria com

as fábricas. As mudanças serão mais aceleradas e dramáticas. Haverá um aumento

impressionante de novos multimilionários. E haverá também os que ficam para trás.

Atualmente, vejo tantas pessoas com dificuldades, trabalhando mais arduamente,

simplesmente porque se agarram às velhas ideias. Querem que tudo seja como era antes,

resistem à mudança. Conheço pessoas que estão perdendo seus empregos e suas casas e que

culpam a tecnologia, ou a economia, ou o chefe. Infelizmente, elas não percebem que elas

próprias podem ser o problema. Velhas ideias são seu maior passivo. É um passivo

simplesmente porque não conseguem perceber que aquela ideia ou maneira de fazer alguma

coisa, que era um ativo ontem, não mais existe.

Uma tarde estava ensinando a investir utilizando um jogo de tabuleiro, CASHFLOW, que

inventei como uma ferramenta de ensino. Um amigo tinha trazido consigo uma conhecida

para assistir à aula. Essa conhecida tinha se divorciado recentemente sendo grandemente

prejudicada pelo acordo feito e agora estava à procura de respostas. Seu amigo pensou que a

aula pudesse ajudar.

O jogo foi criado de modo a ajudar as pessoas a entender como funciona o dinheiro. Ao

jogar, aprendem a interação entre demonstração de renda e

balanço. Elas aprendem como “o dinheiro flui”[17] entre os dois e como a trajetória para

a riqueza depende de aumentar o montante gerado mensalmente pela coluna de ativos até o

ponto que este supere nossas despesas mensais. Uma vez atingido esse ponto, você pode

abandonar a “Corrida dos Ratos” e entrar na “Pista da Alta Velocidade”.

Como disse, algumas pessoas odeiam o jogo, outras adoram e algumas não entendem.

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