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porque era um encontro em que se ia<br />
transacionar mercadorias. No nosso<br />
entendimento, hoje as feiras fazem<br />
cada vez mais sentido!”, sublinha.<br />
Agora, com o evento a realizar-se a<br />
cada dois anos, é ainda mais importante<br />
estar presente no expoMECÂ-<br />
NICA, “porque o dia a dia <strong>das</strong> pessoas<br />
é ao telefone, na internet, no e-mail,<br />
no WhatsApp… e já não estamos uns<br />
com os outros. Acho que as pessoas<br />
entendem que estes três dias são o<br />
momento de pararmos um pouco o<br />
nosso modus operandi e voltarmos a<br />
um registo mais tradicional, de mais<br />
proximidade. A feira é isso, é juntar a<br />
oferta e a procura. Acho que a pandemia<br />
não veio afastar as pessoas, é<br />
um momento de proximidade e a feira<br />
é o melhor registo que poderíamos<br />
ter de proximidade!”, considera.<br />
Aposta na divulgação<br />
Para que o número de visitantes da<br />
feira seja consentâneo com o número<br />
de expositores, a Kikai Eventos<br />
tem feito uma importante aposta na<br />
comunicação e José Manuel Costa<br />
diz mesmo que “não há praticamente<br />
nenhum meio da especialidade<br />
em Portugal onde o expoMECÂNI-<br />
CA não esteja presente, seja na forma<br />
publicitária, seja na forma editorial.<br />
Por outro lado, vamos estar<br />
presentes nas duas principais rádios<br />
nacionais, nos jornais de grande<br />
tiragem, nas rádios mais informativas…<br />
e vamos estar presentes em<br />
jornais, revistas e rádio também em<br />
Espanha”. Além disso, não irá faltar<br />
a presença nos veículos tradicionais<br />
de comunicação, “como os outdoors,<br />
ou nos meios digitais, como as redes<br />
sociais, e-news, convites digitais,<br />
estamos em todo o lado!”, garante o<br />
organizador, que adianta que “pode<br />
haver alguém que diga que não quer<br />
ir visitar; alguém que não pode ir visitar,<br />
mas não pode haver ninguém<br />
que diga que não conhece. Teria de<br />
andar mesmo muito distraído!”, diz.<br />
Por outro lado, “os 50 mil convites<br />
físicos que produzimos estão a terminar<br />
e isso é um bom presságio.<br />
Quando os clientes nos pedem convites<br />
físicos, é sinal que estão a fazer<br />
o trabalho de casa e, quando assim<br />
é, normalmente as empresas acabam<br />
por aparecer e visitar. Ganham<br />
os expositores, a expoMECÂNICA e<br />
o setor”, sentencia.<br />
Para quem quer visitar o certame,<br />
é essencial fazer a inscrição no site<br />
da feira (www.expomecanica.pt),<br />
onde é solicitado apenas o nome,<br />
e-mail e telemóvel. O visitante recebe<br />
a credencial no e-mail e pode<br />
apresentá-la no telemóvel, sem ter<br />
de perder tempo na fila do check-in.<br />
Ao entrar, recebe uma pulseira com<br />
um chip, um smart badge, que pode<br />
depois passar nos leitores de dados<br />
de cada um dos expositores, para recolher<br />
toda a informação.<br />
Este ano, pela primeira vez, estará<br />
disponível uma plataforma de «match<br />
making», “que nas duas semanas<br />
que antecedem a feira, to<strong>das</strong> as empresas<br />
podem usar como se fosse um<br />
Marketplace: colocam os seus dados,<br />
catálogos, fotos, novidades, podem<br />
marcar reuniões e podem falar com<br />
potenciais visitantes por chat. Ou<br />
seja, o visitante vai ter a possibilidade<br />
de ter a planta interativa com os<br />
dados da empresa, com os produtos<br />
que ela vai ter expostos, e pode já fazer<br />
um plano da sua viagem à Exponor<br />
e ao expoMECÂNICA. Depois,<br />
pode começar, dentro daquilo que<br />
for a sua disponibilidade de tempo, a<br />
preparar as reuniões com quem quer<br />
falar”, explica o organizador, que<br />
acrescenta que a mesma plataforma<br />
permite, a posteriori, falar com empresas<br />
com as quais, eventualmente,<br />
por questões de tempo, não tenha<br />
tido oportunidade de o fazer”.<br />
José Manuel Costa tem “as melhores<br />
expetativas possíveis” para o futuro<br />
deste salão inteiramente dedicado ao<br />
setor do aftermarket. Numa altura<br />
em que se fala “do final dos motores<br />
a combustão, do advento da eletrificação<br />
do automóvel, é claro que são<br />
tudo preocupações, mas também<br />
são formas de nos obrigar a mantermo-nos<br />
atualizados”. O segredo,<br />
a seu ver, será “manter esta postura<br />
de humildade e fazer um trabalho de<br />
proximidade”, pois de alguma forma<br />
conseguirão ajustar-se “a to<strong>das</strong> as<br />
tendências, aos processos de fusões<br />
e de aquisições que são inevitáveis<br />
neste setor e em outros tantos setores.<br />
É uma questão de trabalho e de<br />
apresentar o que sempre fizemos:<br />
não prometer aquilo que não podemos<br />
entregar e se nos comprometemos<br />
a entregar, fazer tudo o que está<br />
ao nosso alcance para o conseguir, de<br />
forma que não nos possam apontar<br />
nada. Nesse sentido estamos tranquilos<br />
que somos uma empresa idónea<br />
e confiável. Fica tudo mais fácil”,<br />
termina. l<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Abril I 2023 13
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