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Da Escala <strong>de</strong> Treino:<br />
Ritmo – Correta sequência das passadas/batidas em todos os andamentos,<br />
a regularida<strong>de</strong> do tamanho, tempo e elevação das passadas;<br />
Souplesse/Flexibilida<strong>de</strong> – Ausência <strong>de</strong> tensões físicas e psíquicas, facilida<strong>de</strong><br />
e simetria das encurvações (ausência <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong>);<br />
Contato/Conexão – A ligação constante, suave e elástica entre o Atleta e<br />
Cavalo, resultante da transmissão da energia dos posteriores através <strong>de</strong><br />
uma linha <strong>de</strong> cima (dorso) <strong>de</strong>scontraída e permeável até à mão do Atleta<br />
(aceitação da embocadura e das ajudas do Atleta);<br />
Impulsão – Energia controlada e propulsiva gerada nos posteriores, transmitida<br />
através <strong>de</strong> uma linha <strong>de</strong> cima <strong>de</strong>scontraída e elástica, transformada<br />
no movimento atlético do Cavalo traduzido no <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> avançar com<br />
acentuado grau <strong>de</strong> auto-sustentação (“self-carriage”) e suspensão.<br />
Retitu<strong>de</strong> – Membros anteriores na mesma linha dos membros posteriores,<br />
seja em linhas retas seja nas linhas curvas. O eixo longitudinal do Cavalo<br />
<strong>de</strong>vidamente alinhado permite-lhe fletir-se ou encurvar-se <strong>de</strong> forma<br />
simétrica para ambos os lados.<br />
Concentração – Flexibilida<strong>de</strong> do pós-mão, maior flexibilida<strong>de</strong> das articulações<br />
dos posteriores que avançando para baixo da massa corporal fazem<br />
recuar o centro <strong>de</strong> gravida<strong>de</strong>, melhorando o equilíbrio a mobilida<strong>de</strong><br />
do antemão e a ligeireza.<br />
Estes seis pontos caraterizam o Cavalo bem trabalhado e são referências importantes<br />
para os juízes po<strong>de</strong>rem atribuir as suas notas.<br />
2. O Cavalo trabalhado <strong>de</strong> acordo com os princípios em cima elencados,<br />
transmitirá a sensação <strong>de</strong> fazer o que lhe é pedido <strong>de</strong> sua livre vonta<strong>de</strong>.<br />
Confiante e atento, correspon<strong>de</strong> prontamente às solicitações do Atleta,<br />
mantendo a retitu<strong>de</strong> numa linha reta e encurvando-se <strong>de</strong> acordo com o<br />
sentido do movimento nas linhas curvas.<br />
3. O passo é regular, ativo e sem tensão. O trote é solto, flexível, regular e ativo.<br />
O galope é unido, ligeiro e equilibrado. Os posteriores nunca <strong>de</strong>vem<br />
estar inativos ou lentos. O Cavalo correspon<strong>de</strong> à mais pequena indicação<br />
do Atleta, ganhando <strong>de</strong>ste modo vivacida<strong>de</strong> e presença.<br />
4. Pelo efeito <strong>de</strong> uma impulsão enérgica e da flexibilida<strong>de</strong> das articulações,<br />
livre <strong>de</strong> tensões ou resistências, o Cavalo correspon<strong>de</strong> <strong>de</strong> forma franca e<br />
sem hesitações às varias ajudas do Atleta, mostrando um equilíbrio natural<br />
e harmonioso, quer físico quer mental.<br />
5. Durante todo o trabalho, bem como na paragem, o Cavalo mantém-se<br />
“na mão”. Diz-se que o Cavalo está “na mão” quando a maior ou menor<br />
elevação e arredondamento do pescoço correspon<strong>de</strong> ao seu grau <strong>de</strong> ensino<br />
e à extensão ou concentração do andamento, aceitando a embocadura<br />
com um contato ligeiro, constante e elástico. A cabeça mantém-se<br />
estável e, regra geral, com o chanfro ligeiramente à frente da vertical,<br />
sendo a nuca, flexível, o ponto mais alto do pescoço, não apresentando<br />
qualquer resistência.<br />
CAPÍTULO II<br />
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