FEP Regulamento Nacional de Dressage 2024

3.2.O passo concentrado
O Cavalo mantendo-se “na mão”, anda de forma franca para diante, com
o pescoço erguido e arredondado, mostrando um equilíbrio evidente
(capacidade de auto-sustentação/“self-carriage”). A cabeça aproxima-se
da posição vertical, mantendo um contato suave e elástico. Os membros
posteriores demonstram atividade, avançando para baixo da massa corporal
com uma boa articulação dos curvilhões. O passo deve ser marchado
e energético, com uma sucessão regular das passadas.
As passadas têm menos amplitude e são mais elevadas do que no passo
médio, por haver maior flexão das articulações. O passo concentrado é
menos amplo do que o passo médio embora apresente mais atividade.
3.3.O passo largo
No passo largo o Cavalo cobre o máximo de terreno que lhe é possível,
sem se precipitar ou alterar a regularidade das passadas. Os pés ultrapassam
visivelmente a marca deixada pelas mãos (transpista-se). O Atleta
promove que o Cavalo estenda (para baixo e para a frente) o pescoço e a
cabeça, sem perder o contato e o controlo da colocação da nuca. O chanfro
deve estar visivelmente à frente da vertical.
3.4.O passo livre
O passo livre é um exercício de descontração, no qual existe total liberdade
para o Cavalo baixar e estender o pescoço e a cabeça. São essenciais
à qualidade deste andamento a maior amplitude da passada possível,
com os pés a ultrapassar visivelmente a marca deixada pelas mãos.
3.5.Alongamento de rédeas compridas
Este exercício dá uma clara noção da ligação/conexão do Cavalo e demonstra
o seu equilíbrio, flexibilidade, atenção e descontração. De maneira
a executar corretamente este exercício, o Atleta deve deixar progressivamente
correr as rédeas pelos dedos, de forma a aumentar o seu
comprimento, o que levará o Cavalo a alongar gradualmente o pescoço
para baixo e para a frente. À medida que este alongamento de pescoço
acontece, a boca do Cavalo posicionar-se-á, mais ou menos, à altura de
uma linha horizontal correspondente à altura da ponta das espáduas.
Deve ser mantido um contato elástico e constante.
O ritmo deve ser mantido e deve ser visível um movimento suave de espáduas,
com uma boa atividade/entrada de posteriores. Ao encurtar as
rédeas, o Cavalo aceita o contato sem resistências, voltando a colocar a
nuca na posição mais elevada.
CAPÍTULO II
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