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CAPÍTULO II<br />
Art. 411.º – Cedência à Perna<br />
1. O objetivo da cedência à perna é <strong>de</strong>monstrar flexibilida<strong>de</strong> e resposta do<br />
Cavalo às ajudas laterais.<br />
2. A cedência à perna é executada em trote <strong>de</strong> trabalho nas provas FEI/<strong>FEP</strong>.<br />
O Cavalo vai quase direito, salvo uma ligeira flexão lateral da nuca na direção<br />
oposta à do movimento, permitindo que o Atleta veja a arcada supraciliar<br />
e a narina do lado da flexão do Cavalo (semi-flexão); os membros do<br />
lado interior passam e cruzam pela frente dos membros do lado exterior.<br />
3. A cedência à perna <strong>de</strong>ve ser incluída no treino do Cavalo antes que ele<br />
esteja pronto para qualquer trabalho concentrado. Mais tar<strong>de</strong>, juntamente<br />
com o exercício mais avançado <strong>de</strong> espadua a <strong>de</strong>ntro, é o melhor meio<br />
<strong>de</strong> tornar o Cavalo flexível, solto e sem tensões, em benefício da liberda<strong>de</strong>,<br />
elasticida<strong>de</strong> e regularida<strong>de</strong> dos andamentos, do mesmo modo que a<br />
harmonia e a ligeireza dos seus movimentos.<br />
4. A cedência à perna po<strong>de</strong> executar-se sobre a diagonal do pica<strong>de</strong>iro. Neste<br />
caso o Cavalo mantêm-se tão paralelo, quanto possível, à pista do lado<br />
maior do pica<strong>de</strong>iro, sendo que o antemão <strong>de</strong>ve prece<strong>de</strong>r ligeiramente o<br />
pós-mão. Este exercício também po<strong>de</strong> ser executado ao longo da pare<strong>de</strong>,<br />
mas neste caso <strong>de</strong>verá ser mantido um angulo aproximado <strong>de</strong> 35.º graus<br />
com a pare<strong>de</strong> e no sentido da marcha.<br />
Art. 412.º – Movimentos Laterais<br />
1. Os movimentos laterais – excluindo a cedência à perna -, têm por objetivo<br />
o <strong>de</strong>senvolvimento e aumento da entrada <strong>de</strong> posteriores e, por isso<br />
mesmo, a concentração.<br />
2. Em todos os movimentos laterais – Espádua-a-<strong>de</strong>ntro, Travers, Renvers<br />
e La<strong>de</strong>ar, o Cavalo é ligeiramente encurvado e movimenta-se em pistas<br />
diferentes.<br />
3. A encurvação ou flexão nunca <strong>de</strong>ve ser exagerada <strong>de</strong> maneira a afetar o<br />
ritmo, equilíbrio e fluência do movimento.<br />
4. Nos movimentos laterais, o andamento <strong>de</strong>ve manter-se livre e regular,<br />
conservando a impulsão, flexibilida<strong>de</strong>, cadência e equilíbrio. Muitas vezes,<br />
a impulsão não é mantida <strong>de</strong>vido à preocupação do Atleta em encurvar<br />
o Cavalo e <strong>de</strong> o empurrar para o lado.<br />
5. Espádua-a-Dentro<br />
A espádua-a-<strong>de</strong>ntro é executada em trote concentrado. O Cavalo vai ligeiramente<br />
encurvado em torno da perna interior do Atleta, mantendo<br />
impulsão, cadência e um ângulo constante <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 30 graus. O membro<br />
anterior interior do Cavalo cruza à frente do membro do lado exterior;<br />
o posterior interior apoia-se à frente do lado exterior e a seguir a mesma<br />
pista do membro anterior exterior. O Cavalo <strong>de</strong>sloca-se para diante e olha<br />
na direção oposta ao sentido da marcha.<br />
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