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FEP Regulamento Nacional de Dressage 2024

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CAPÍTULO II<br />

Art. 411.º – Cedência à Perna<br />

1. O objetivo da cedência à perna é <strong>de</strong>monstrar flexibilida<strong>de</strong> e resposta do<br />

Cavalo às ajudas laterais.<br />

2. A cedência à perna é executada em trote <strong>de</strong> trabalho nas provas FEI/<strong>FEP</strong>.<br />

O Cavalo vai quase direito, salvo uma ligeira flexão lateral da nuca na direção<br />

oposta à do movimento, permitindo que o Atleta veja a arcada supraciliar<br />

e a narina do lado da flexão do Cavalo (semi-flexão); os membros do<br />

lado interior passam e cruzam pela frente dos membros do lado exterior.<br />

3. A cedência à perna <strong>de</strong>ve ser incluída no treino do Cavalo antes que ele<br />

esteja pronto para qualquer trabalho concentrado. Mais tar<strong>de</strong>, juntamente<br />

com o exercício mais avançado <strong>de</strong> espadua a <strong>de</strong>ntro, é o melhor meio<br />

<strong>de</strong> tornar o Cavalo flexível, solto e sem tensões, em benefício da liberda<strong>de</strong>,<br />

elasticida<strong>de</strong> e regularida<strong>de</strong> dos andamentos, do mesmo modo que a<br />

harmonia e a ligeireza dos seus movimentos.<br />

4. A cedência à perna po<strong>de</strong> executar-se sobre a diagonal do pica<strong>de</strong>iro. Neste<br />

caso o Cavalo mantêm-se tão paralelo, quanto possível, à pista do lado<br />

maior do pica<strong>de</strong>iro, sendo que o antemão <strong>de</strong>ve prece<strong>de</strong>r ligeiramente o<br />

pós-mão. Este exercício também po<strong>de</strong> ser executado ao longo da pare<strong>de</strong>,<br />

mas neste caso <strong>de</strong>verá ser mantido um angulo aproximado <strong>de</strong> 35.º graus<br />

com a pare<strong>de</strong> e no sentido da marcha.<br />

Art. 412.º – Movimentos Laterais<br />

1. Os movimentos laterais – excluindo a cedência à perna -, têm por objetivo<br />

o <strong>de</strong>senvolvimento e aumento da entrada <strong>de</strong> posteriores e, por isso<br />

mesmo, a concentração.<br />

2. Em todos os movimentos laterais – Espádua-a-<strong>de</strong>ntro, Travers, Renvers<br />

e La<strong>de</strong>ar, o Cavalo é ligeiramente encurvado e movimenta-se em pistas<br />

diferentes.<br />

3. A encurvação ou flexão nunca <strong>de</strong>ve ser exagerada <strong>de</strong> maneira a afetar o<br />

ritmo, equilíbrio e fluência do movimento.<br />

4. Nos movimentos laterais, o andamento <strong>de</strong>ve manter-se livre e regular,<br />

conservando a impulsão, flexibilida<strong>de</strong>, cadência e equilíbrio. Muitas vezes,<br />

a impulsão não é mantida <strong>de</strong>vido à preocupação do Atleta em encurvar<br />

o Cavalo e <strong>de</strong> o empurrar para o lado.<br />

5. Espádua-a-Dentro<br />

A espádua-a-<strong>de</strong>ntro é executada em trote concentrado. O Cavalo vai ligeiramente<br />

encurvado em torno da perna interior do Atleta, mantendo<br />

impulsão, cadência e um ângulo constante <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 30 graus. O membro<br />

anterior interior do Cavalo cruza à frente do membro do lado exterior;<br />

o posterior interior apoia-se à frente do lado exterior e a seguir a mesma<br />

pista do membro anterior exterior. O Cavalo <strong>de</strong>sloca-se para diante e olha<br />

na direção oposta ao sentido da marcha.<br />

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