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4.3. O trote concentrado<br />
O Cavalo, mantendo-se “na mão”, progri<strong>de</strong> com o pescoço erguido e<br />
arredondado. Os curvilhões, flexíveis e ativos, mantêm uma impulsão<br />
enérgica, permitindo uma gran<strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> espáduas e mostrando<br />
assim o completo equilíbrio do Cavalo (self-carriage). Apesar das<br />
passadas serem mais curtas em relação às restantes variações do andamento,<br />
a elasticida<strong>de</strong> e a cadência não diminuem.<br />
4.4. O trote médio<br />
Este andamento tem uma amplitu<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rada (transpista-se) quando<br />
comparado com o trote largo, sendo porém mais “arredondado”<br />
que o anterior. Sem precipitação, o Cavalo avança com passadas <strong>de</strong><br />
maior amplitu<strong>de</strong> e com impulsão gerada no pós-mão. O Cavalo apresenta<br />
o chanfro ligeiramente à frente da vertical, relativamente aos<br />
trotes concentrado e <strong>de</strong> trabalho, baixando ligeiramente a cabeça e<br />
o pescoço. As passadas são regulares e o todo o movimento é equilibrado<br />
e livre.<br />
4.5. O trote largo<br />
No trote largo cada passada do Cavalo cobre o máximo <strong>de</strong> terreno<br />
possível. Sem qualquer precipitação, as passadas atingem a amplitu<strong>de</strong><br />
máxima como resultado da gran<strong>de</strong> impulsão provinda do pós-<br />
-mão. O Atleta promove o alongamento da silhueta do Cavalo, controlando<br />
a colocação da nuca. Os anteriores do Cavalo avançam e<br />
tocam o piso na direção para on<strong>de</strong> apontam. Os posteriores e anteriores<br />
avançam na mesma medida/amplitu<strong>de</strong> aquando da extensão<br />
do trote. O movimento é, todo ele, equilibrado e a transição para o<br />
trote concentrado <strong>de</strong>ve ser executada suavemente transferindo mais<br />
peso para o pós-mão.<br />
4.6. Alongamento com ré<strong>de</strong>as compridas (“Streching on a long rein”)<br />
Este exercício <strong>de</strong>ve transmitir uma clara disponibilida<strong>de</strong> da linha <strong>de</strong><br />
cima do Cavalo (dorso), <strong>de</strong>monstrando o seu equilíbrio, flexibilida<strong>de</strong>,<br />
atenção e <strong>de</strong>scontração. De maneira a executar este exercício corretamente,<br />
o Atleta <strong>de</strong>ve progressivamente alongar as ré<strong>de</strong>as e, consequentemente,<br />
o Cavalo alonga progressivamente o pescoço, para<br />
baixo e para a frente. Com o alongamento do perfil, para baixo e para<br />
a frente, a boca do Cavalo posicionar-se-á, mais ou menos, à altura <strong>de</strong><br />
uma linha horizontal correspon<strong>de</strong>nte à altura da ponta das espáduas.<br />
O contato com a mão do Atleta manter-se-á suave e elástico. O ritmo<br />
mantém-se regular e o Cavalo continua com um movimento fluído<br />
<strong>de</strong> espáduas acompanhado por uma boa ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> posteriores.<br />
Durante o recolher das ré<strong>de</strong>as, o Cavalo aceita o contato sem resistências<br />
na boca ou nuca.<br />
Todo o trabalho <strong>de</strong> trote <strong>de</strong>ve ser executado a trote sentado, a menos que na<br />
prova seja indicado <strong>de</strong> outra forma.<br />
CAPÍTULO II<br />
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