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l - 92<br />

SOLOS E SUA POTENCIALIDADE AGRÍCOLA ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL - <strong>1994</strong><br />

geral, solos pouco profundos a profundos,<br />

com textura média a muito argilosa,<br />

imperfeitamente drenados a bem<br />

drenados, com fertilidade natural baixa a<br />

alta. Nas áreas em que os solos possuem<br />

baixa fertilidade natural verificam-se, além<br />

das limitações devidas às características<br />

físicas, adversidades resultantes da<br />

deficiência de nutrientes e dos altos teores<br />

de alumínio trocável.<br />

A topografia das áreas em que foi<br />

caracterizada esta classe de<br />

potencialidade é, em geral. ondulada e<br />

forte ondulada.<br />

O baixo potencial destas áreas é<br />

resultante de limitações devidas a uma ou<br />

mais das seguintes características: fortes<br />

declives, suscetibilidade à erosão,<br />

deficiência de drenagem, baixa<br />

disponibilidade de nutrientes, teores<br />

elevados de alumínio, pequena<br />

profundidade efetiva e pedregosidade.<br />

Verifica-se que em cerca de 9,4% do<br />

Território Nacional predominam solos com<br />

esta classe de potencialidade agrícola.<br />

Restrita a Desfavorável<br />

Classe de potencialidade<br />

compreendida por dominância de solos<br />

com fortes limitações devidas a<br />

características físicas e químicas<br />

desfavoráveis. São, em geral, solos pouco<br />

profundos a profundos, moderadamente<br />

drenados a imperfeitamente drenados,<br />

com baixa fertilidade natural, de textura<br />

média ou argilosa, com elevada saturação<br />

por sódio trocável. A topografia é, em<br />

geral, plana e suave ondulada.<br />

Nas áreas com esta classe de<br />

potencialidade agrícola, as possibilidades<br />

de êxitos com explorações agrícolas são<br />

escassas. Nelas, as principais limitações<br />

resultam dos elevados teores de sódio<br />

trocável, da deficiência de drenagem e<br />

dos riscos .de inundações a que poderão<br />

estar sujeitas.<br />

Verifica-se que em cerca de 2,4% do<br />

Território Nacional predominam solos com<br />

esta classe de potencialidade agrícola.<br />

Áreas Atualmente<br />

Desaconselháveis à Utilização<br />

Agrícola<br />

Em aproximadamente 35,3% do Território<br />

Nacional foram cartografadas unidades<br />

em que predominam solos com limitações<br />

muito fortes ou áreas com topografia muito<br />

movimentada, que as tornam atualmente<br />

desaconselháveis à utilização agrícola. São<br />

áreas praticamente sem potencial para<br />

práticas agrícolas, por apresentarem, em<br />

geral, uma ou mais das seguintes restrições:<br />

fertilidade natural muito baixa, teores<br />

elevados de sais solúveis, solos rasos,<br />

pedregosidade, rochosidade, textura<br />

arenosa, topografia montanhosa e<br />

escarpada, riscos de inundações e<br />

deficiência de drenagem.<br />

Bibliografia<br />

ATLAS Nacional do Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro:<br />

IBGE, 1992. 198 p.<br />

CARVALHO, A. L. de, PODESTÁ FILHO, J, A. de.<br />

Solos. ln: GEOGRAFIA do Brasil: Região<br />

Centro-Oeste. Rio de Janeiro: IBGE, 1989. 5 v.,<br />

V. ]. p. 91-105.<br />

CORREA, P. R. S. Solos. ln: GEOGRAFIA do Brasil:<br />

Região Nordeste. Rio de Janeiro: IBGE. No<br />

prelo.<br />

MACEDO, E. L. da R., LIMA, E. de. Solos. ln:<br />

GEOGRAFIA.do Brasil: Região Sudeste. Rio de<br />

Janeiro: IBGE. No prelo.<br />

MOSER, J. M. Solos. ln: GEOGRAFIA do Brasil:<br />

Região Sul. Rio de Janeiro: IBGE, 1990. 5 v.,<br />

v. 2, p. 85- 111.<br />

SOUZA, C. G. Solos. ln: GEOGRAFIA do Brasil:<br />

Região Norte. Rio de Janeiro: IBGE, 1991.<br />

308p,,p. 123-136.<br />

NOTA - O nível<br />

generelizado do estudo<br />

aqui apresentado faz com<br />

que áreas de reconhecido<br />

e comprovado potencial<br />

agrícola nõo estejam<br />

cartografadas, devido à<br />

extensõo territorial por elas<br />

ocupada.

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