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ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL - <strong>1994</strong><br />

NOMENCLATURA. CONCEITOS E DEFINIÇÕES<br />

6- 53<br />

Índices de Preços Pagos pelos<br />

Produtores Rurais -índices<br />

representativos de um conjunto de insumos<br />

usados nas principais lavouras. Os dados<br />

básicos para construção dos índices são<br />

coletados pelos agrônomos e/ou<br />

veterinários das Empresas Estaduais de<br />

Assistência Técnica e Extensão Rural.<br />

Também colaboram, em sua área de<br />

atuação específica, os técnicos da<br />

Comissão Executiva do Plano da Lavoura<br />

Cacaueiro - CEPLAC-, bem como de<br />

Prefeituras Municipais. Para São Paulo e<br />

Minas Gerais usam-se os dados básicos do<br />

Instituto de Economia Agrícola e da<br />

Superintendência de Abastecimento,<br />

respectivamente, das Secretarias Estaduais<br />

de Agricultura. Os preços considerados no<br />

índice representam os seguintes grupos:<br />

sementes e mudas, fertilizantes,<br />

agrotóxicos, serviços, combustíveis, e<br />

mão-de-obra, num total de l 07 produtos.<br />

As ponderações utilizadas para o<br />

cálculo dos índices agregados tiveram por<br />

base informações de coeficientes de<br />

produção de lavouras levantadas pela<br />

Companhia Nacional de Abastecimento e<br />

que serviram para cálculo dos Valores<br />

Básicos de Custeio - VBCs.<br />

Índice de Relação de Trocas -<br />

Decorre da relação corrente entre os<br />

índices de preços recebidos pelos<br />

agricultores e os pagos pelos produtores<br />

rurais.<br />

Uma vez que o índice de preços pagos<br />

pelos agricultores só abrange insumos<br />

utilizados na lavoura, o cálculo da relação<br />

de trocas utiliza o índice de preços<br />

recebidos para lavouras.<br />

Índice de Preços<br />

por Atacado<br />

Índice de Preços por Atacado -<br />

lndices oriundos do Instituto Brasileiro de<br />

Economia da Fundação Getúlio Vargas,<br />

que considera o preço do atacado "como<br />

o imediatamente anterior ao das etapas<br />

de transformação ou uso final". Essa<br />

definição permite incluir preços em<br />

diversos estágios do processo produtivo,<br />

pois abrange tanto a utilização final como<br />

a utilização intermediária dos bens (caso<br />

das matérias-primas, produtos<br />

semi-elaborados, peças e componentes).<br />

São apresentados segundo dois<br />

conceitos: o da oferta global e o da<br />

disponibilidade interna. Em princípio, o<br />

conceito da oferta global abrange preços<br />

referentes a todas as transações, a nível de<br />

atacado, efetuadas no País, inclusive<br />

preços de bens destinados à exportação.<br />

A disponibilidade interna diferencia-se<br />

desse primeiro conceito porque procura<br />

medir a evolução dos preços das<br />

transações, a nível de atacado, que<br />

influenciam diretamente no poder de<br />

compra das unidades econômicas<br />

situadas dentro do País.<br />

Ainda em relação a essa distinção<br />

conceituai, cabe esclarecer, quanto à<br />

oferta global, que a discriminação dos<br />

índices setoriais obedece ao critério de<br />

origem do produto; no caso da<br />

disponibilidade interna, ao critério do<br />

destino da produção ou seu grau de<br />

elaboração.<br />

Índice de Preços ao<br />

Consumidor - Rio de Janeiro<br />

O Índice de Preços ao Consumidor da<br />

cidade do Rio de Janeiro - IPC-RJ -,<br />

calculado pela Fundação Getúlio Vargas,<br />

mede as variações de preços do conjunto<br />

de bens e serviços que formam as<br />

despesas correntes de uma família padrão.<br />

Trata-se de um índice de periodicidade<br />

mensal, cujos preços são pesquisados<br />

sistematicamente ao longo do<br />

mês-calendário. No cálculo do IPC-RJ são<br />

pesquisados preços de bens destinados à<br />

alimentação, vestuário, saúde, cuidados<br />

pessoais, transportes e despesas diversas.<br />

As estimativas mensais do IPC-RJ refletem<br />

as mutações do poder aquisitivo de parcela<br />

da população com rendimentos que vão de<br />

l a 33 salários mínimos.<br />

Índice Nacional de Custo da<br />

Construção- INCC<br />

O Índice Nacional de Custo da<br />

Construção - INCC - é uma estatística<br />

contínua, de periodicidade mensal , para<br />

os 18 municípios das seguintes capitais:<br />

Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília,<br />

Campo Grande, Curitiba, Florianópolis,<br />

Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Maceió,<br />

Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de<br />

Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.<br />

Os produtos que compõem a mostra do<br />

INCC, num total de 72 itens específicos, dos<br />

quais 56 relativos a materiais e 16 à<br />

mão-de-obra, são coletados ao longo do<br />

mês-calendário. Mensalmente são<br />

pesquisados l 050 informantes, obtendo-se<br />

cerca de 15 110 cotações.<br />

Para cada uma das 18 capitais<br />

consideradas, foi encontrada uma<br />

estrutura de pesos, por tipo de obras,<br />

tendo em conta as características de<br />

cada região; na média, os insumos<br />

representam, em cada caso, mais de 96%<br />

do custo total da construção.<br />

O cálculo do INCC é feito em duas<br />

etapas: primeiramente estimam-se os<br />

índices regionais e, em seguida, chega-se<br />

à média nacional, com base na<br />

importância relativa de cada região, que<br />

por sua vez é função da área total<br />

edificada, segundo as licenças de<br />

habite-se.

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