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Brazil Yearbook - 1994_ocr

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l -46 RECURSOS NATURAIS E MEIO AMBIENTE ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL - <strong>1994</strong><br />

alcançar o ponto de equilíbrio entre as<br />

formas de organização e de<br />

desenvolvimento socioeconômico. O<br />

conhecimento da realidade<br />

físico-ambiental do território constitui o<br />

alicerce bósico para o crescimento de um<br />

país como nação. No caso especial do<br />

Brasil, pode-se balizar este conhecimento a<br />

partir das atividades desenvolvidas pelo<br />

Projeto RADAMBRASIL que, no p~ríodo de<br />

1971 a 1986, estudou, de forma sistemótica,<br />

os recursos naturais componentes do<br />

espaço físico brasileiro.<br />

Este estudo resgatou e ordenou os<br />

dados e informações das pesquisas<br />

realizadas por diferentes estudiosos<br />

nacionais e estrangeiros que percorreram<br />

nosso Território, a partir do Descobrimento<br />

do Brasil.<br />

No capítulo referente à Geologia e<br />

Recursos Minerais são abordadas em<br />

largos troços algumas das mais importantes<br />

unidades estratigróficas detentoras de<br />

bens minerais, e relacionadas a cada urna<br />

das eras geológicas.<br />

Estão presentes também tabelas<br />

indicando, com base em informações<br />

fornecidas pelo Departamento Nacional<br />

de Produção Mineral - DNPM -, as Reservas<br />

das Substãncias Minerais do País.<br />

No capítulo relacionado à Clima foram<br />

abordadas a caracterização climática a<br />

partir da correlação dos fatores<br />

geográficos e a dinãmica dos massas de<br />

ar influenciando na umidade e<br />

temperatura, acompanhando mapa e<br />

legenda correspondente.<br />

Com relação à Geomorfologia, foram<br />

identificadas 18 unidades de relevo que se<br />

caracterizam por apresentar um conjunto<br />

de compartimentos, formados por<br />

grupamentos de formas de relevo .<br />

fisionomicamente semelhantes, em virtude<br />

da influência das condições geológicas e<br />

climáticas atuais e passadas.<br />

O capítulo Solos e sua Potencialidade<br />

Agrícola compreende três níveis de<br />

abordagem. Têm-se, inicialmente, a<br />

caracterização dos procedimentos<br />

metodológicos, bem como conceituações<br />

de termos e expressões inerentes ao tema<br />

em epígrafe. Dando seqüência ao estudo,<br />

estão enfatizadas particularidades<br />

referentes aos diferentes tipos de solos,<br />

tendo a descrição das Ordens de Solos,<br />

onde constam propriedades relevantes ·<br />

concernentes à sua caracterização como<br />

substrato para o desenvolvimento dos<br />

vegetais. Concluindo, faz-se referência à<br />

Potencialidade Agrícola dos Solos, que<br />

reflete o nível de respostas que deles<br />

poderão advir, quando forem submetidos<br />

a diferentes tipos de utilização. Com base<br />

em características do solo e outros<br />

aspectos do meio ambiente, o território foi<br />

compartimentado em oito classes de<br />

potencialidade agrícola. A potencialidade<br />

de cada área resulta do grau de<br />

intensidade com que as limitações se<br />

façam present~s. Como resultado da<br />

avaliação da potencialidade, advêm<br />

subsídios que poderão revelar a vocação<br />

da região para fins diversos.<br />

O capítulo referente a Recursos Hídricos<br />

identifica oito bacias hidrográficas para o<br />

território brasileiro, sendo cinco autônomas<br />

e três agrupadas, aborda o potencial para<br />

aproveitamento hidrelétrico e questiona a<br />

validade de extensas áreas, algumas até<br />

de solos férteis, serem cobertas pelas<br />

águas.<br />

A Vegetação está representada pelos<br />

antropisrnos atuais e pelos prováveis limites<br />

dos tipos de cobertura vegetal, que<br />

revestiam o território brasileiro na época de<br />

seu descobrimento, bem como a<br />

descrição sucinta das principais<br />

características de cada tipo.<br />

Os Recursos Florísticos estão<br />

apresentados em uma tabela com<br />

informações relativas às espécies vegetais<br />

nativas e exóticas com potencialidade<br />

medicinal, industrial, alimentícia, entre<br />

outras, e finalmente uma tabela<br />

relacionando a espécie com a respectiva<br />

Formação Vegetal, onde ocorre e seus<br />

principais produtos.<br />

No estudo da Fauna estão abordados,<br />

simplificadamente, alguns dos problemas<br />

relacionados à situação em que se ,<br />

encontra esse importante recurso natural. E<br />

apresentado também um mapa onde<br />

estão localizadas, aleatoriamente, dentro<br />

da sua área de ocorrência, 24<br />

espécies/subespécies em avançado<br />

processo de extinção ou praticamente<br />

extintas. Esses animais fazem parte de um<br />

conjunto de 303 espécies/subespécies<br />

ameaçadas que estão mapeadas na<br />

escala l :5 000 000 - Fauna Ameaçada de<br />

Extermínio - 1992.<br />

Acompanha o mapa a legenda<br />

correspondente, bem como um texto<br />

explicativo, onde estão relacionadas as<br />

referidas espécies/subespécies por sua<br />

denominação científica e vulgar.<br />

No capítulo concernente às Áreas<br />

Especiais - territórios criados por força<br />

jurídica, com perímetro definido, visando à<br />

proteção do melo ambiente e das<br />

comunidades indígenas - apresentam-se<br />

Informações referentes às Te~as lndí9en~s<br />

e às Unidades de Conservaçao. No amb1to<br />

federal as Terras Indígenas estão<br />

vinculadas à FUNAI e às Unidades de<br />

Conservação, ao IBAMA.<br />

Acompanham o capítulo tabelas<br />

elaboradas com base nos dados existentes<br />

nos cadastros de Áreas Especiais e de<br />

Unidades de Conservação, com<br />

informações sobre Terras Indígenas, por<br />

Unidade da Federação, contendo a área<br />

abrangida, população indígena estimada,<br />

situação da demarcação e municípios_<br />

abrangidos, e Unidades de Conservaçao,<br />

por tipo, área abrangida, localização -<br />

Unidade(s) da Federação e município(s).

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