122Ao longo <strong>de</strong> século surgem <strong>os</strong> filósof<strong>os</strong>, pensadores liberais clássico, paracontestar essa corrente como, por exemplo, Jean-Jaques Rousseau.A burguesia começa <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser a "classe revolucionaria".Do p<strong>os</strong>itivismo absorveu a concepção do homem como ser puramentebiológico e orgânico, <strong>de</strong>terminado por características genéticas e hereditárias, queprecisa ser "a<strong>de</strong>strado", "disciplinado", que era avaliado pelo que resiste. (SOARES,1994, p. 62).No século XIX, o caráter científico, utilitaristico ou pedagógico <strong>de</strong> cadaen<strong>de</strong>reço ginástico são premissa para a evolução da educação física.O crescimento da educação física em 1800 ficou ancorado às experiênciasdo Iluminismo. (GRIFI, 1989, p. 217).O caráter militar <strong>de</strong>sta época <strong>de</strong>ve-se primeiramente a Escola Alemã, queinfluenciou até o século XX, especialmente pelo que diz respeito à preparação prébelica.Essa ginástica visava potencializar n<strong>os</strong> jovens o espírito nacinalistico,sobretudo com fins militares. Os valores pedagógic<strong>os</strong> e científic<strong>os</strong> foram valorizad<strong>os</strong>e evi<strong>de</strong>nciad<strong>os</strong> nas <strong>de</strong>mais ginásticas européias, especialmente <strong>no</strong> método sueco.No método sueco, a ginástica tinha um en<strong>de</strong>reço racional e cientifico, <strong>de</strong>valor preventivo e curativo da saú<strong>de</strong>, com exercíci<strong>os</strong> específic<strong>os</strong> e corretiv<strong>os</strong>, erauma ginástica pedagógica e estética.O método francês, com estud<strong>os</strong> metodológic<strong>os</strong> primeiro e <strong>de</strong>poisfisiológic<strong>os</strong>.A Inglaterra caracteriza o retor<strong>no</strong> das ativida<strong>de</strong>s esportivas.Na França, a ginástica tinha aparelh<strong>os</strong> e métod<strong>os</strong> <strong>de</strong> endurecimento docorpo e da vonta<strong>de</strong>. Os métod<strong>os</strong> apresentam finalida<strong>de</strong>s semelhantes: regenerar araça, promover saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong>senvolver a vonta<strong>de</strong>, a força, a coragem, a energia <strong>de</strong> viver
123servindo à pátria nas guerras e nas indústrias <strong>de</strong>senvolvendo a moral.A Educação física militarista visava à formação <strong>de</strong> um cidadão como umsoldado, para obe<strong>de</strong>cer cegamente e servir <strong>de</strong> exemplo <strong>de</strong> bravura e coragem parao restante da juventu<strong>de</strong>, visava impor na socieda<strong>de</strong> padrões este<strong>no</strong>tipad<strong>os</strong>. Oobjetivo era ter uma juventu<strong>de</strong> <strong>de</strong>fensora da pátria, capaz <strong>de</strong> suportar o combate, aluta e a guerra.Já havia uma preocupação com o corpo da mulher, pois ela que geraria <strong>os</strong>"filh<strong>os</strong> da pátria". (SOARES, 1994, p. 66).Das condições políticas do inicio do século XIX, que se <strong>de</strong>ve o nascimento e<strong>de</strong>senvolvimento do método ginástico-militar.Essas correntes foram motivo <strong>de</strong> discussão e violent<strong>os</strong> <strong>de</strong>bates, até porquenem sempre tinham fundamento metodológico e didático. No entanto trouxe muito àginástica e a evolução da educação física, pois surgiu a necessida<strong>de</strong> da pesquisa.Rousseau e <strong>os</strong> filantropistas tinham <strong>de</strong>finido o ensi<strong>no</strong> da educação física emsua pesquisa metodológica e se complementaram em Henrique Pestalozzi.A principal preocupação era:...mudar cert<strong>os</strong> métod<strong>os</strong> <strong>de</strong> ensi<strong>no</strong>: o movimento físico é ensinadoparalelamente àqueles intelectual por educadores competentes não sótecnicamente, mas sobretudo sob o aspecto pedagógico e psicológico,porque tanto <strong>os</strong> resultad<strong>os</strong> naturais como o ato ginástico <strong>de</strong>vem fazerconseguir a força, a resistência, a coragem, a persistência e o vigor. Tod<strong>os</strong><strong>os</strong> exercíci<strong>os</strong>, então, <strong>de</strong>vem ser classificad<strong>os</strong>, não somente segundo asdisponibilida<strong>de</strong>s motoras do sujeito, mas respeitando todas as regras danatureza à qual se <strong>de</strong>ve conformar moviment<strong>os</strong> livres, espontâne<strong>os</strong>,racionais e, sobretudo, naturais. (GRIFI, 1989, p. 219).Na Dinamarca, em Copenhague, Francisco Nachetegall (1777-1847), foifundador e professor da ginástica lá praticada, aproximava-se muito da ginásticaalemã, representou a ponte i<strong>de</strong>al e <strong>de</strong> conjunção entre o empirismo <strong>de</strong> Guts Muths ea ginástica cientifica <strong>de</strong> Ling da ginástica sueca.Fre<strong>de</strong>rico Ludovico Jahn (1778-1852) foi o pai da ginástica alemã, ele
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Universidade Estadual Paulista “J
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DedicatóriaDedico esta monografia
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AgradecimentosEste trabalho só foi
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