138revolucionária, negou todas as técnicas corporais que aprisionavam o Corpo, epregava a liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> expressão verbal e corporal. Com esse pensamento e ação,cria a sua metodologia própria: a “Dança Livre” e a divulga pel<strong>os</strong> continentes. Maistar<strong>de</strong>, foi reconhecida, com uma das precursoras da Dança Mo<strong>de</strong>rna.Praticava a dança imitativa, pois tinha o hábito <strong>de</strong> ir ao Louvre (Paris) paraestudar <strong>os</strong> moviment<strong>os</strong> d<strong>os</strong> dançarin<strong>os</strong>, impress<strong>os</strong> n<strong>os</strong> vas<strong>os</strong> greg<strong>os</strong>. Buscava comisso, apren<strong>de</strong>r e re<strong>de</strong>scobrir <strong>os</strong> moviment<strong>os</strong> espontâne<strong>os</strong> manifestad<strong>os</strong> por eles.Admirava, respeitava, mas, negava e espantava-se com a técnica do Balletclássico, e com a Ginástica rígida <strong>de</strong> exercíci<strong>os</strong> sufocantes <strong>de</strong> sua Época. Para elaas técnicas utilizadas para a performance corporal, separavam a alma do corpo.Ao ser convidada para conhecer a Escola Imperial <strong>de</strong> Ballet, viu meninas <strong>de</strong>cinco an<strong>os</strong> equilibrando-se nas pontas d<strong>os</strong> pés durante horas, comenta em suabiografia que parecia ter entrado em uma sala <strong>de</strong> tortura, contrário a tudo o quepensava sobre o que <strong>de</strong>ve ser a Dança.Isso leva-n<strong>os</strong> a uma reflexão sobre as ginásticas, danças, cópiascoreográficas e a Educação Física.Lendo Isadora, foi p<strong>os</strong>sível observar que, Corpo e Alma dançam um Solo,sem nenhuma p<strong>os</strong>sibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> distanciament<strong>os</strong> e separações. A Dança expressa eproduz sentid<strong>os</strong>.O Homem que Dança, dança integralmente: <strong>os</strong> múscul<strong>os</strong>, as articulações,enervações, <strong>os</strong>satura, cartilagens, órgã<strong>os</strong>, membr<strong>os</strong> inferiores e superiores, correntesanguínea e sentid<strong>os</strong>, movimentam-se dançando o dançar do pensamento-sentido.Sem esse dançar, a Dança per<strong>de</strong> o seu sentido e <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> produzirsentid<strong>os</strong>, conseqüentemente <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser Arte e Comunicação, automatiza-se. Comisso, corre o risco <strong>de</strong> inibir o ato <strong>de</strong> criação, pois o hábito <strong>de</strong> repetir as incansáveis
139coreografias (Dança e/ou Ginásticas) sem expressar o que sentim<strong>os</strong>, pouco à poucovai n<strong>os</strong> “emburrecendo”, n<strong>os</strong> “enformando” (colocando-n<strong>os</strong> em uma forma) sem n<strong>os</strong>informar, culminando em um <strong>de</strong>sastre: a p<strong>os</strong>sibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tornarm<strong>os</strong> marionetesdançantes sem nenhuma p<strong>os</strong>sibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> opinar e criar.Conscientes <strong>de</strong> que Isadora Duncan, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a sua infância, trabalhou, foiro<strong>de</strong>ada e dançou com crianças em vári<strong>os</strong> continentes; amparadas pela Literatura ena observação efetuada com alguns escolares da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Itapira e <strong>de</strong> Bauru doEstado <strong>de</strong> São Paulo-Brasil, cuja faixa etária variou entre seis (06) e doze (12) an<strong>os</strong>;promovem<strong>os</strong> um diálogo gestual entre Isadora Duncan e as referidas criançasatuando nas <strong>de</strong> Educação Física.A inspiração Natureza: mar, montanhas, vales, animais, pessoas, pinturas<strong>de</strong> vas<strong>os</strong> greg<strong>os</strong>, <strong>de</strong>ntre outras observações e sensações que Isadora Duncancapturava e utilizava para expressar e criar a sua “Dança livre”, chegaram à n<strong>os</strong>sascrianças <strong>de</strong> mansinho, talvez, há ainda, pessoas e/ou profissionais cujo objeto <strong>de</strong>estudo e trabalho é a Linguagem do Corpo, não se dão conta <strong>de</strong> como e quantoestão sendo manifestad<strong>os</strong> a “Dança livre” <strong>de</strong> Isadora Duncan, n<strong>os</strong> corredores,páti<strong>os</strong>, quadras, palc<strong>os</strong>, praças, <strong>de</strong>ntre outr<strong>os</strong>. Mudou apenas o Cenário e o Tempo.
- Page 2 and 3:
Universidade Estadual Paulista “J
- Page 5:
DedicatóriaDedico esta monografia
- Page 8 and 9:
AgradecimentosEste trabalho só foi
- Page 10 and 11:
A Marina por encontrar as ultimas p
- Page 12 and 13:
AbstractIsadora Duncan was a dancer
- Page 15 and 16:
5I. IntroduçãoO movimento é a ex
- Page 17 and 18:
7impulsionaram a promover um tímid
- Page 20 and 21:
10contra o puritanismo. De tão uni
- Page 23 and 24:
13Ela levantou-se e protestou dizen
- Page 25 and 26:
15beijos dizendo que ela era a sua
- Page 27 and 28:
17O puritanismo era visto como um c
- Page 29:
19Isadora ganhava muito pouco, esta
- Page 32 and 33:
22dos Salões, onde dançou. (LEVER
- Page 34 and 35:
24Isadora consegue o dinheiro para
- Page 36 and 37:
26Um tempo depois ela conhece um jo
- Page 38 and 39:
28mundanas, só não havia conquist
- Page 40 and 41:
30admirava, observa que Isadora tem
- Page 42 and 43:
32Isadora sempre foi ansiosa por co
- Page 44:
34Em Viena, Isadora cai doente, foi
- Page 47 and 48:
37Quando voltam da sua viagem à Gr
- Page 49 and 50:
39Isadora tinha a idéia que podia
- Page 51 and 52:
41dança como arte de libertação
- Page 53 and 54:
43Isadora responde:Por que separar
- Page 55 and 56:
452004, p. 176-180).Em Moscou, o p
- Page 57 and 58:
47filhas de operários e de desempr
- Page 59 and 60:
49Era pretendido com esses exercíc
- Page 61 and 62:
51de uma hora para outra começa fa
- Page 63 and 64:
53obra. (LEVER, 1988, p. 143-144).E
- Page 65 and 66:
55perto do mar e em junho de 1905 v
- Page 67 and 68:
57Sinfônica de Nova Iorque, fecha
- Page 69 and 70:
59luxo que vivia agora, sente um mi
- Page 71 and 72:
61para a América.Depois Isadora at
- Page 73 and 74:
63Bataille, vem cumprimentá-la pel
- Page 75 and 76:
65Skene dizendo que todas as crian
- Page 77 and 78:
67reanimá-la. À noite, levaram os
- Page 79 and 80:
69esquecera havia tanto tempo.Depoi
- Page 81 and 82:
71com enfeites de buquês de flores
- Page 83 and 84:
73Na manhã seguinte, ele começou
- Page 85 and 86:
75Ela voltou para a Europa, por que
- Page 87 and 88:
77turnê pela Califórnia.Em são F
- Page 89 and 90:
79musical uma dissonância infeliz.
- Page 91 and 92:
81Isadora resolve agir, perambulou
- Page 93 and 94:
83(LEVER, 1988, p. 278).Depois que
- Page 95 and 96:
85Em junho de 1922 eles deixam Berl
- Page 97 and 98: 87marcará a aurora de uma nova era
- Page 99 and 100: 89Isadora nem sabia onde tinha ido
- Page 101 and 102: 91colocaria mais os pés naquele ho
- Page 103 and 104: 93tornou-se necessária.Isadora diz
- Page 105 and 106: 95xingamento em russo que ela conhe
- Page 107 and 108: 97existe no mundo essa coisa chamad
- Page 109 and 110: 99comparece de quando em quando par
- Page 111 and 112: 101E falava pra Mary sobre a saudad
- Page 113 and 114: 103gostaria de experimentar. E vira
- Page 115 and 116: 105Pela dança Isadora reinventa a
- Page 117 and 118: 107obras do compositor Ethelbert Ne
- Page 119 and 120: 109Oh, doce vida pagã apenas perce
- Page 121 and 122: 111patas aveludadas e deixa-se cair
- Page 123 and 124: 113Isadora e NietzscheIsadora tinha
- Page 125 and 126: 115Foi a primeira dançarina americ
- Page 127 and 128: 117primordial de que ele tanto fala
- Page 129 and 130: 119(1712-1778).Ele foi fundamental
- Page 131 and 132: 121nova sociedade. Era predominado
- Page 133 and 134: 123servindo à pátria nas guerras
- Page 135 and 136: 125a ginástica alemã.Criticava os
- Page 137 and 138: 127inteligência e expressão, o mo
- Page 139 and 140: 129Dacroze qualifica seu método co
- Page 141 and 142: 131Trata-se de uma educação execu
- Page 143 and 144: 133George Hebert (1875-1957), conti
- Page 145 and 146: 135Em 1930 fundamentou-se na ginás
- Page 147: 137III. CONCLUSÃO"Dancei desde o m
- Page 151 and 152: 141Nas brincadeiras elas também po
- Page 153 and 154: 143Figura 6 Figura 7 Figura 8Figura
- Page 155 and 156: 145Figura 16 Figura 17 Figura 18Fig
- Page 157 and 158: 147IV. REFERÊNCIASACHCAR, D. Balle
- Page 159 and 160: 149AnexoFrases de Isadora:"Dançar
- Page 161: 151lobrigar no meu caminho. Apreens