os gestos expressivos de isadora duncan no contexto

53obra. (LEVER, 1988, p. 143-144).Ele a acompanha em uma turnê pela Suécia e Dinamarca.A relação chega a um ponto que Isadora sabe que era inevitável aseparação. Ela acreditava que não podia viver sem ele. Mas jamais renunciaria àsua Arte.Viver com ele era o mesmo que renunciar à minha arte, à minhapersonalidade, talvez à minha vida, à minha razão. Viver sem ele era meconformar com um estado de depressão continua, torturada por um ciúmesque, infelizmente, me parecia mis que justificado. (DUNCAN, p. 177).A menos que renunciasse a si mesma, á dança ao seu trabalho, aos seuspensamentos, Isadora sabe que nunca o prenderá.Como viver com Craig? Como viver sem ele? Insolúvel dilema. Amputar-seda dança? Contentar-se em apontar os lápis de Ted? Nunca. Seria vivercomo doente, arrastar atrás de si uma alma diminuída. (LEVER, 1988, p.151).Em 1907, em uma turnê através da Rússia, Pim a acompanha, ao contrariodo que ela já tinha vivenciado com outros amores, ao lado de Pim ela descobre quea vida pode ser uma coisa fácil e um pouco louca. Reencontra a alegria de serjovem, de rir de tudo, de aproveitar o momento presente. O prazer pelo prazer, amorsem magoas, sem amanha. (LEVER, 1988, p. 152). “Mais vale o prazer de vidaefêmera do que a dor que dura sempre”.De Pim, a dança de Isadora resultou mais leve e vaporosa do que nunca.Isadora parte em turnê, fica triste por ter que se separar de sua escola, suairmã, mãe, sua filhinha e Craig, mas já não havia recursos financeiros. (DUNCAN, p.180-181-183).Berlim, Suécia e Dinamarca, são turnês necessárias para cobrir as despesasda escola de dança que ela tinha finalmente fundado em Berlim, Grunerwald.Quando ela vai visitar a Escola de Ginástica em Copenhague, encontra umaginástica que parece ser feita para um corpo imóvel, estático, que não leva em