os gestos expressivos de isadora duncan no contexto

13Ela levantou-se e protestou dizendo que Papai Noel não existia, que suamãe achava que isso era bom para as mães ricas, pois estas, podem fingir que sãoPapai Noel e distribuírem presentes.Ela foi provada de receber os doces e balas por dizer a verdade e nuncapode engolir essa injustiça. Quando ela conta para sua mãe o ocorrido, sua mãe lhediz que ela estava certa, que não existia Papel Noel e nem Deus, o que existia era aprópria alma para ajudar. (DUNCAN, p. 15-17).Muito cedo, tomou consciência que ela era diferente da sociedade puritanaque vivia, quando entrou na escola, se sentia diferente das outras meninas, ficavaisolada, não tinha assunto com o grupo, não tinha com quem compartilhar os seussegredos e sonhos. Para ela, o sistema escolar era considerado desumano.(LEVER, 1988, p. 15).Na visão de Isadora, a educação que uma criança recebia na escola erainútil, evidenciava uma brutal incompreensão da criança.Sua verdadeira educação se fazia à noite, quando sua mãe tocava no pianoBeethoven, Schumann, Schubert, Mozart, Chopin, ou lia Shakespeare, Shelley,Keats ou Burns. A Arte e o Belo, sempre estiveram presente em sua vida. Cresceuouvindo Bob Ingersoll, que sua mãe gostava de ler para os filhos depois de terrompido com o catolicismoDizia Isadora: “Minha arte já estava em mim quando eu era pequena, e foi graças aoespírito heróico e aventureiro de minha mãe que ela não sofreu nenhumconstrangimento.” (DUNCAN, p. 17-18-25).Por volta dos seis anos, a mãe de Isadora se surpreende ao ver que amenina havia reunido as crianças mais novas da vizinhança em sua casa, para darlhesaulas de dança, mas achou graça na situação e começou a tocar piano para