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1978 Volume VI, 1-2-3, 1º, 2º - Acta Reumatológica Portuguesa ...

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Estuda os seguintes factores epidemiológicos: profissão, idade de início da doença,<br />

sexo e frequência relativa das diferentes entidades nosológicas.<br />

A análise dos dados estatísticos permite tirar algumas conclusões sobre a<br />

influência da profissão, factores constitucionais, sector etário da população mais atingido<br />

pelas diferentes entidades nosológicas e a menor ou maior incidência na população<br />

reumática das diferentes entidades nosológicas e desta forma a sua maior ou menor<br />

influência social.<br />

As especializações do autor em Reumatologia e Hidrologia e o facto de se ter<br />

baseado em doentes que ele próprio estudou, são, até certo ponto, uma garantia da<br />

verdade dos resultados.<br />

Em qualquer caso é, ao que julgamos, o primeiro estudo de epidemiologia do<br />

reumatismo na população termal portuguesa e deve incitar a que se publiquem mais<br />

estudos desta natureza.<br />

ASPECTOS PARCELARES DA EPIDEMIOLOGIA DA ARTRITE<br />

REUMATÓIDE NUMA CONSULTA DE REUMATOLOGIA<br />

NUNES, A.J.; SANTO, J.E.; MAGALHÃES, I. e QUEIRÓS, M.V.<br />

Instituto Português de Reumatologia. Núcleo de Reumatologia do Serviço<br />

de Medicina IV do H.S.M.; cadeira de Medicina Comunitária da F.M.L.<br />

Lisboa — Portugal<br />

No período compreendido entre Janeiro de 1974 e Janeiro de <strong>1978</strong>, 9,000 doentes<br />

reumáticos recorreram ao Instituto Português de Reumatologia (I.P.R.) por queixas referentes<br />

ao aparelho locomotor.<br />

Destes 9.000 indivíduos, 540 (6%) preenchiam os critérios da A.R.A. para a<br />

'Artrite Reumatóide, sendo 406 (76%) formas clássicas e definidas e 134 (25%) formas<br />

prováveis. Excluíram-se do estudo as Artrites Reumatóides possíveis e os casos duvidosos.<br />

433 doentes pertenciam ao sexo feminino (4,8%) e 107 (1,2%) ao sexo masculino.<br />

A proporção entre os dois sexos foi de 4:1.<br />

As idades dos doentes oscilaram entre os 16 e os 82 anos, tendo 31,6% deles<br />

mais de 60 anos de idade no momento da observação no I.P.R.<br />

A idade de início da doença situou-se, mais frequentemente, na quarta década<br />

da vida (24,4% dos casos) e o maior número de doentes —199 (29,5%)—procurou<br />

uma Consulta de Reumatologia na quinta década da vida. Verificou-se assim, em média,<br />

uma diferença de 10 anos entre o início da doença e o recurso a um serviço especializado.<br />

No que diz respeito à distribuição por categorias profissionais, 301 doentes pertenciam<br />

ao grupo das domésticas e dos reformados (55,8%) e 96 (17,8%) à classe dos<br />

operários e trabalhadores não especializados.<br />

208 doentes (38,4%) residiam a mais de 40 Km. do I.P.R.<br />

As articulações mais precocemente comprometidas foram as metacarpo-falângicas,<br />

em 107 casos (19,8%).<br />

333 doentes (61,6%) apresentavam positividade para os factores reumatóides IgM<br />

no momento do rastreio. 275 doentes (50%) haviam feito ou estavam a fazer crisoterapia<br />

(39%) ou anti-palúdicos de síntese (11%).

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